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História Xiao Zhan precisa de um namorado! - O button


Escrita por: retrive e yizhan

Notas do Autor


capa e título completamente ?????? mas vamo

e aqui estou eu, postando a minha primeira história yizhan com mais de um capítulo especialmente para o meu repolhinho cheio de ÓDIO.
esse é  o meu humilde presente para @Midoriya, que está ficando mais velha hoje. 81 anos… QUEM DIRIA HMMM
eu te desejo tudo de bom, elly. você é uma pessoa incrível e merece o mundo todinho. queria poder te encher de coisas e presentes físicos, mas no momento só posso te dar yizhan e espero que isso baste hmmm
um agradecimento especial a @Hayafuru, que está betando a fanfic e me ajudando a não surtar

plot inspirado em uma thread que ficou super popular no comecinho do ano. queria muito muito muito colocar o link nas notas, mas a conta do autor da thread foi suspensa, então hm mas vou colocar o link do perfil atual do @ junior por motivos bem claros, né?
na thread, junior estava lendo “este livro é gay”. isso chamou a atenção de uma senhora, que pergunta se ele é gay e ainda dá uma balinha de café pra ele, contando em seguida que tem um neto gay. não lembro os detalhes, mas é basicamente isso e fim no fim os dois até acabam saindo, mas não fui atrás pra saber qual foi o desfecho da tour.
obviamente, não vou seguir a linha exata da história pq não sou loka, mas a base em si segue isso. 

também dedico essa fic pra ana e pra bea maria. bjs e amo vocês tudo ❤️♥️❤️♥️❤️

Capítulo 1 - O button


— Isso é da bandeira LGBT?

A voz trêmula e cansada chamou a atenção de Wang Yibo, causando-lhe um pequeno susto. Retirou um dos fones para olhar as pessoas de pé em sua volta, à procura de quem poderia ser o autor da pergunta quase tosca. Mas não encontrou nada. Antes de desistir de vez, abaixou o olhar para as pessoas sentadas apenas para ter certeza.

Então encontrou o dono da voz. Ou melhor, a dona.

Tratava-se de uma avó baixinha, com com alguns fios já grisalhos — que nela pareciam mais um charme do que sinal de velhice — no topo de sua cabeça. Ele mesmo havia oferecido seu lugar para a mais velha quando entrou no transporte. Ela ainda olhava para o button na mochila do rapaz com toda a curiosidade do mundo, como se as cores do arco-íris fossem algo de outro mundo.

Claro que o enfeite se destacava, visto que era o único ponto de cor em toda a mochila preta. Era normal chamar a atenção algumas vezes, mas Wang quase nunca gostava de ter a atenção das pessoas mais velhas.

E por algum motivo, aquele olhar curioso não parecia bom. Wang mordeu o lábio, se perguntando se valia a pena responder ou se devia apenas fingir que a música estava alta demais para que ele ouvisse algo do mundo externo.

No fim, chegou a conclusão de que era melhor mesmo se fazer de sonso e surdo para evitar qualquer problema durante a viagem. Ele ergueu a cabeça para olhar a janela, fingindo que nem havia visto a mulher que quase enfiava o rosto em sua mochila.

Estava cansado demais depois de um dia longo de trabalho. Não possuía o menor humor para algum tipo de discussão homofóbica com uma senhora no ônibus. Principalmente quando tinha quase certeza que, provavelmente, sairia da situação como o vilão, já que todas as pessoas achariam revoltante um jovem rapaz discutindo com uma senhora doce e boazinha.

Suspirando fundo, arrumou a postura e segurou a mochila de modo que seu button ficasse mais distante do olhar da estranha.

Apenas para garantir que não escutaria mais nada e para evitar uma resposta ácida automática, Wang aumentou de forma considerável o volume da música e fechou os olhos para poder se desligar de vez do mundo.

Mas nada adiantou. Na verdade, apenas piorou. A senhora teve a audácia de puxar a manga do casaco de Yibo, só parando de encher a paciência quando, enfim, conseguiu a atenção dele. 

Atenção essa que consistia em um olhar grosseiro de quem não estava com a menor paciência.

— Você é gay? — perguntou direta.

O ônibus parou de forma brusca quando a pergunta foi feita. Até perdeu o equilíbrio na freada, completamente confuso em tentar prever qual era a intenção da mulher.

 Precisou morder a língua para segurar a resposta ácida que já havia planejado.

— Acho esse tipo de pergunta um pouco inconveniente. — Sorriu do modo mais forçado possível, tentando não parecer grosseiro.

O homem ao lado da senhora se levantou para descer, dando para Wang a oportunidade perfeita para simplesmente se afastar e ir para o fundo do ônibus, bem longe daquela mulher.

Mas não adiantou em nada, novamente. Ela foi esperta o bastante para segurar ele pela mão, impedindo que se afastasse sem usar um pouco de força.

— Desculpe ser intrometida, é que você é um rapaz tão bonito. — Ela sorriu, como uma verdadeira doce velhinha.

Falsa!

Precisou de dois segundos para tentar interpretar a frase, mas não gostou do que entendeu. Ela estava tentando mesmo jogar aquela papo sobre desperdício por ele ser gay?

Foi automático Wang Yibo se sentir um pouco furioso, usando a força para se livrar da mão que o segurava. Mas não se afastou, como queria fazer iniciante, apenas se manteve parado, encarando-a, enquanto o ônibus voltava a se movimentar.

— Oh, acho que estou me expressando muito mal! — Usou as mãos para gesticular de modo desesperado. — Não estou tentando te ofender, longe disso na verdade. Me perdoe se fui de alguma forma grosseira. — Ofereceu mais um sorriso, que já não parecia tão falso.

A expressão do rapaz mudou, suavizando as sobrancelhas para dar espaço a uma feição que beirava a confusão.

Se sentiu culpado por um instante, já que esperava o pior dela. Mas não podia evitar esse tipo de pensamento, já que todos sempre eram o pior para ele desde que decidiu assumir sua sexualidade de forma aberta. 

O choque fez com que ele piscasse duas vezes, encarando a mulher e tentando entender o que exatamente estava acontecendo. 

Não era nada habitual receber um pedido de desculpas, um elogio e ainda ganhar um sorriso de brinde. 

— Senta aqui — pediu, ainda sorrindo.

Yibo podia dizer não, ele sabia disso. Podia inventar uma desculpa e se afastar ou apenas deixá-la falando sozinha. Isso evitaria qualquer tipo de problema futuro com uma total estranha no ônibus. Mas ele tinha um coração mole. Um maldito coração que se culpava muito fácil quando julgava alguém sem nem conhecer — mesmo que fizesse isso quase todos os dias.

Então tirou a mochila que usava na frente do corpo, rendendo-se ao pedido feito. O olhar de Yibo naquele momento se igualava ao de um cachorrinho triste, que estava quase pedindo desculpas mesmo sem ter feito algo contra ela.

— Desculpe se pareci uma velha maluca. Sou louca, mas não do tipo homofóbica. — Ela gargalhou, jogando a cabeça para trás de um modo que mostrava que estava extremamente confortável.

— Está tudo bem. — Deixou um sorriso fino escapar.

— Acontece que estou tentando ficar por dentro de algumas coisas sobre isso. — Apontou para o button. Yibo olhou para a própria mochila, passando o dedo pelo enfeite colorido.

Era um button especial, comprado por si mesmo no dia que decidiu que não teria mais vergonha de quem era. Obviamente não foi uma decisão difícil, visto que havia praticamente colocado um alvo em sua testa para todo o tipo de preconceito existente.

Mas Yibo nunca foi do tipo que se curvava para esse tipo de coisa. Não deixaria de ser quem era por conta dos outros, muito menos levaria desaforo para casa.

— Se me permite dizer, a senhora devia ter mais cuidado na hora de perguntar sobre isso. — Ele sorria, mas de um modo bem intimidador. — Pode parecer um pouco grosseiro a forma que fala. Isso causa problemas.

— Oh… — O sorriso dela enfim sumiu, dando espaço para uma expressão que beirava a preocupação. — Não foi mesmo a minha intenção.

— Está tudo bem, de verdade.

Wang engoliu a seco, coçando a garganta logo em seguida ao ficar sem palavras para manter qualquer tipo de conversa. A verdade era que nem sabia se queria mesmo continuar algum diálogo.

Era bem desconfortável, na verdade.

Embora ela tivesse as melhores das intenções, era realmente algo estranho aquela situação toda. Ninguém saía pela rua apontando quem era hétero ou não.

Por sorte, faltavam apenas três paradas para poder descer tranquilo e esquecer de vez daquele episódio.

— Quando meu neto se assumiu para toda a família, eu fui a única que fiquei ao lado dele… — Ela disse, chamando a atenção de Yibo. — Na verdade, acho que já sabia desde sempre. — Um pequeno sorriso amoroso surgiu nos lábios da mulher, contudo logo sumiu. — Mas queria entender mais sobre. Sei que amor é amor, mas quero estar junto com ele em tudo. Saber como ajudar em dias difíceis que o mundo todo está contra ele.

Yibo se manteve em silêncio ao entender exatamente o ponto. Por algum motivo, sentiu-se extremamente afogado em pensamentos profundos de alguém que nem conhecia.

— Todos da família começaram a negar e fingir que nunca tinha acontecido e eu não soube como consolar, como lidar. — Seu tom era amargo.

Wang fez uma pequena careta, revirando os olhos por saber exatamente como era passar por uma situação como aquela.

— A mãe dele sempre perguntava quando ele ia arrumar uma namorada, mesmo sabendo de tudo. Foram meses complicados, o garoto não tinha paz. Então eu finalmente decidi dizer alguma coisa.

— E o que você disse? — Sentiu-se ligeiramente empolgado para saber o resto. Isso fez com que a senhora sorrisse. 

— Disse que ele ia arrumar um namorado, pois era isso que o faria feliz. Disse na frente de todos, durante um almoço de família. Ia namorar um homem bonito, de bom coração e que o faria muito bem.

Yibo sorriu satisfeito, sendo quase capaz de visualizar cada expressão das pessoas em uma mesa. 

— Desde então, ele mora comigo. Mas não pense que minha nora é um monstro! Ela ama muito o filho, apenas não entende ainda como funciona o amor. Que o amor é amor.

Mais um sorriso surgiu nos lábios de Wang, sentindo-se encantado pela senhora que quase parecia uma fada de tão boa que se mostrava ser. 

— Estou falando demais, desculpe… 

— Tudo bem, estou gostando de ouvir. — Ainda sorria verdadeiro, realmente encantado. — Fico feliz que seu neto possa contar com a senhora, é algo importante.

— Você teve apoio? — A pergunta causou sete segundos de silêncio.

— Fui uma pessoa sortuda, com uma mãe que esteve ao meu lado o tempo todo. Não posso dizer o mesmo sobre meu pai ou todos os outros, mas apenas ter ela basta para mim.

A senhora sorriu doce, como se fosse a própria avó de Yibo. Segurou a mão do mais jovem e o olhou fundo nos olhos. 

— Eu estou com você também.

Wang se encontrou sem palavras ou reação sobre aquilo, então apenas sorriu gentil ao notar seu próprio peito quente com sentimentos que ele nunca pensou que poderia sentir com uma total estranha do ônibus.

Não era uma pessoa acostumada com esse tipo de gentileza.

— Você é um rapaz muito bonito, sabia? — O sorriso sumiu, dando lugar para uma expressão levemente tímida. — Tem um sorriso maravilhoso também.

— Obrigado. — Levou a mão para nuca, olhando para a rua, tentando achar uma forma de se sentir menos constrangido.

— Você é solteiro?

Yibo voltou a olhar para a mulher, com a expressão que beirava o pânico por se sentir tão envergonhado. O que ela queria? Qual era o motivo para a conversa seguir aquela linha?

— Não pense que sou louca, mas estou doida para ver meu neto namorando com um rapaz legal.

Arregalou os olhos ao ouvir tal afirmação, tendo certeza de que talvez estivesse ouvindo errado. Então apenas riu, chegando a conclusão de que era alguma piada boba.

— Está me entrevistando para ele? — perguntou rindo.

— Sim! Ele já namorou antes, mas nunca gostei de nenhum.

— Acho que é ele quem tem que gostar.

— Claro! Mas sempre sei quando não é a pessoa certa. Tanto é que nenhuma relação durou mais que dois meses. E nunca fiz nada 'pra atrapalhar.

— Então agora está procurando pessoas aleatórias ‘pro seu neto?

— Não é aleatório! 

— A senhora me conhece 'pra dizer isso? — Arqueou a sobrancelha, ainda rindo com o quanto aquilo parecia loucura.

— Mas sinto que poderia dar certo. — Piscou. — Ele é um partido e tanto. — Yibo engasgou, tendo que tossir algumas vezes para se recuperar.

A senhora se curvou, mexendo em uma das três bolsas aos seus pés. Logo retornou a sua postura normal, entregando uma garrafa de suco de laranja. Passou uma das mãos nas costas do rapaz, tentando acalmá-lo com leves tapinhas nas costas.

— Desculpe, desculpe. — Ela segurava uma pequena risada. — Mas meu neto é realmente muito bonito. Ele é alto e tem o sorriso mais encantador do mundo. Vocês poderiam se dar muito bem! Além disso,  Xiao Zhan precisa de um namorado!

— Não sei se fazer recrutamento de rapazes no ônibus é a melhor forma de conseguir um namorado para o seu neto. — Se recuperou, bebendo um pouco do suco que lhe foi dado. — Na verdade, acho até perigoso.

— Mas sinto que você é um bom garoto desde que entrou nesse ônibus e me ofereceu o lugar! — disse com toda certeza do mundo, sorrindo logo em seguida.

— Não diga isso de forma tão confiante quando nem me conhece. — O rapaz fechou a garrafa, estendendo para a mulher logo em seguida. — Muito obrigado pelo suco, já estou bem agora.

— Você ainda não respondeu se está solteiro. 

O ônibus então parou, fazendo com que Wang olhasse para fora. Deu graças aos céus ao notar que estava enfim em seu ponto. Se levantou em um pulo, sem esperar alguma resposta da mulher ou algo do tipo. Jogou a mochila nas costas e foi em direção a saída.

Porém, o surpreendente foi notar que ela também se levantou, puxando as três bolsas com todo o esforço que podia oferecer.

Com um revirar de olhos e um pequeno gemido de frustração por pensar mesmo naquilo, ele girou nos calcanhares para ajudá-la. Não ia conseguir dormir sabendo que havia deixado uma senhora naquela situação.

— Vai descer aqui também?

Ela sorriu ao ouvir a pergunta e ver o rapaz pegando as duas bolsas mais pesadas. Apenas assentiu como resposta, erguendo a que havia sobrado, colocando-a em seu ombro.

— Como eu disse: um bom garoto.

Yibo não respondeu, apenas saiu do ônibus e esperou pela senhora na calçada, olhando para o relógio de pulso na intenção de tentar demonstrar que possuía algum compromisso depois dali.

— A senhora mora por aqui?

— Três ruas daqui. Acabamos de nos mudar. 

Aquilo fazia sentido. Nunca havia visto a mulher pelas ruas, mesmo tendo crescido naquela região. Por algum motivo, saber que ela havia acabado de se mudar parecia alguma brincadeira de mal gosto do destino.

— Eu e o meu neto. Nós dois nos mudamos. — Conseguia sentir malícia na voz dela, mesmo sem nem olhá-la. Revirar os olhos foi automático.

Pensar que poderia, em algum momento, dar de cara com o tal neto que ela dizia ser bonito era a pior parte. 

Sempre achou insuportável a ideia de ser empurrado contra alguém de forma romântica. E por algum motivo, aquela mulher quase parecia ser sua própria avó, só que na versão que o aceitava do jeito que fosse.

— Me viro daqui, não tem problema — ela disse, enfim conseguindo a atenção do rapaz que se mantinha em silêncio.

Ele se virou na direção dela, suspirando cansado.

— Seria grosseiro da minha parte não levá-la até em casa. — O sorriso que ganhou como resposta fez com que ele se arrependesse amargamente de suas próprias palavras.

Queria ter menos educação em momentos como aquele.

Segurou firme as duas bolsas, respirando fundo antes de fazer alguma coisa.

— A senhora na frente. — Sorriu do modo mais forçado que podia, virando-se de costas logo em seguida.

Não se sentia mais constrangido, havia superado essa fase com a mulher que nem sabia o nome no momento que se viu minimamente conectado com ela. Não sabia como aquilo de conexão aconteceu, mas se sentia estranhamente confortável com ela.

Confortável de um modo que há muito não se sentia com quase todos os membros de sua família.

— Você aceitaria tomar uma xícara de chá com essa pobre idosa?

— Vai me entregar o currículo do seu neto 'pra eu avaliar?

— Isso pode te fazer pensar no assunto?

Yibo riu, revirando os olhos. Preferiu apenas deixar o assunto morrer, olhando para a rua, tentando adivinhar qual poderia ser a casa da mulher.

Mas o que viu logo adiante chamou mais sua atenção, fazendo até com que ele diminuísse a velocidade para poder tentar interpretar o que exatamente estava vendo.

Era um rapaz alto, vestindo uma blusa social branca que fazia parecer que ele era uma pessoa importante. O cabelo encontrava-se perfeitamente penteado para trás, fazendo sua expressão seria ficar ainda mais intimidadora.

Mesmo que estivesse longe do rapaz, era mais do que nítido o quanto era bonito. 

Yibo coçou a garganta, voltando a andar normalmente e tentando ignorar a presença do homem mais a frente. Não precisava de alguma paixão platônica e relâmpago na sua vida naquele momento.

— Xiao Zhan!? — A senhora gritou, andando mais rápido justamente na direção do homem.

Merda!

Então aquele era o tal neto? 

Wang quis dar a volta e ir embora, sentindo que realmente existia alguma brincadeira do destino. Quais eram as chances daquilo acontecer em um cenário minimamente normal?

O problema era que Xiao Zhan era realmente bonito.

— Chegou cedo? — Ela sorriu, passando a mão pelo rosto do neto.

— Fiquei preocupado quando cheguei e a senhora não atendeu o telefone.

Yibo mordeu o lábio ao ouvir a voz dele, chegando a conclusão de que até a voz dele era bonita. 

Era o tipo de pessoa que tinha tudo para conquistar Wang. E tudo só ficava pior, como se a avó tivesse planejado absolutamente tudo.

— Fui fazer umas compras.

— Por que não me esperou 'pra te ajudar? — Franziu a sobrancelha, pegando a bolsa no ombro da mulher.

— Sabe que gosto de fazer sozinha. Além disso, encontrei uma ajuda no caminho. — Direcionou o olhar para Yibo, que ainda estava distante observando toda a conversa. — A melhor parte é que ele é nosso vizinho.

Yibo acenou com a cabeça para Xiao Zhan, meio desconcertado com a situação, repetindo mentalmente todo o diálogo que teve antes com a mais velha.

— Obrigado por ajudá-la — disse baixinho, com um pequeno sorriso fino nos lábios. — Eu assumo daqui. — O sorriso ficou maior.

Definitivamente, ele era bonito, principalmente quando sorria. Exatamente como a mulher havia dito que ele era.

Wang deu dois passos, entregando as bolsas que segurava. E como em um clichê bobo, a mão de Zhan tocou a de Yibo por um pequeno momento, causando um pequeno choque. Os dedos de Wang, sempre gelados, ficaram quentes no instante que tocaram a mão do outro.

 Ele então se afastou com dois passos. Engoliu a seco tentando não se sentir em um filme adolescente. Odiava aquela sensação.

Odiava ainda mais quando ainda tinha o olhar da senhora em si, sorrindo como se tudo aquilo fizesse parte do seu plano.

— Foi um prazer, Senhora…? 

— Liao Xue Qiu. — Sorriu. — Também foi um prazer, espero poder te ver mais vezes, querido.

Yibo apenas assentiu, voltando a andar na direção da sua própria casa, que ficava bem perto.

Ele torcia para que nunca mais encontrasse com Xiao Zhan, para evitar qualquer constrangimento. E, principalmente, esperava nunca mais ver a louca da Senhora Xiao.

 


Notas Finais


user do junior no tt: @todasasthreads
e esse foi o golpe dois 😗✌🏻


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