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História You Could Be Mine - Grass


Escrita por: SrtaRocketQueen

Notas do Autor


Olá, alguém ainda se lembra dessa fanfic? Eu espero tantooo que sim.
Nao posto capítulo novo faz quase um ano. Basicamente, eu passei por MUITA coisa na minha vida nesses meses, estou fazendo faculdade agora e não é mais tão fácil de arrumar um tempo para escrever.
Masss cá esto eu e espero muito que vocês ainda estejam aqui.

POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS.

Boa leitura.

Capítulo 58 - Grass


Fanfic / Fanfiction You Could Be Mine - Grass

 

Namorando. N-a-m-o-r-a-n-d-o. 

É nessas horas que eu percebo que minha vida está um pouco estranha, afinal, quando imaginei que ouviria “Axl Rose” e “namoro” na mesma frase? 

Eu já devia ter me acostumado. Desde que vim morar nessa casa as coisas aconteceram de forma bem imprevisível. Mais do que eu gostaria. 

— Oh meu Deus, minha cabeça está explodindo! Podem me dar licença? E licença da Débora também, só ela sabe onde está o remédio. — Alice sorriu um pouco afobada, em uma clara desculpa para que pudesse conversar comigo. Eu ia recusar prontamente, mas a garota foi mais rápida, puxando o meu braço com força e praticamente me carregando até o seu quarto. 

— Você está maluca? — Esbravejei assim que ela fechou a porta. — Ficou obvio que isso foi uma desculpa! 

— Foda-se, Débora. Isso é o mais importante para você no momento? Você ouviu direito o que Axl disse? 

— É claro que ouvi. — Cruzei os braços, desviando o olhar. — E qual o problema? 

— Qual o problema? — Ela gargalhou alto, como se eu tivesse contado uma piada muito engraçada. — Por favor, estamos só nós duas aqui. Você já pode começar a ficar nervosa. 

Era verdade. Eu queria muito ficar nervosa. 

Mas com ela. 

— Você me disse que Axl não era cara de namorar! O que você me diz agora, Alice? — Parti pra cima dela. — Está bem claro que ele consegue assumir um relacionamento! 

— Eu não acredito que você está me dizendo isso! — Seu queixo foi no chão. Eu calei a minha boca imediatamente, confusa. — Não é possível que você não percebeu! 

— Do que está dizendo? 

— Oras, vamos lá, Débora. Você olhou bem para aquela Nataly? Você viu como ela é? 

— É claro. — Respondi de forma emburrada. — É bem bonita. 

— Mais do que isso, ela é uma cópia de Débora Campbell. — Eu rapidamente fitei minha prima que tinha a expressão esperta. — Bolsas de grifes, vestidos caros, andado de gente fina. É uma versão de você! 

— E qual o problema nisso? Existem várias assim.  

 — O problema é que Axl não é acostumado a ficar com esse tipo de mulher. É totalmente diferente dele, ele nunca gostou disso. Muito menos pensou em namorar com mulheres assim. Vai me dizer que tudo isso foi uma coincidência? 

— Está dizendo que... — Eu rapidamente comecei a ter a mesma linha de pensamentos de Alice. — Que ele está com ela... 

— Para te provocar. Para te mostrar que ele não precisa de você. — Alice vibrou quando percebeu que eu tinha entendido. — Eu conheço Axl, Débora. Sei o quão vingativo e implicante ele pode ser. Ele não resolveu namorar agora com uma mulher que acabou de conhecer atoa. 

— Talvez ele goste mesmo dela. 

— Talvez ela saiba transar bem. Mas provavelmente não passa disso. 

— Vocês viram como isso tudo é muito bizarro? — Era Steven, que adentrou o quarto com a expressão divertida. — Axl e Deb eram um casal. Débora começou a se envolver com outro vocalista de rock e agora Axl está com essa outra Débora. 

— É isso, Ste! — Alice se aproximou do loiro. — Você também acha que ele está tentando dar o troco? — Perguntou e ele rapidamente assentiu. 

— Ela é modelo, Deb. — Ste disse, fitando-me. — Ela é sua concorrente. 

Minha concorrente. 

Ouvir todas aquelas coisas começou a causar sensações esquisitas dentro da minha cabeça. 

— Não sei se vocês estão certos. — Murmurei, não sabendo se acreditava exatamente no que eu tinha dito. — Não podem afirmar nada. 

— Já sabemos que você não vai aceitar isso de primeira, então, apenas espere e veja. — Alice piscou os olhos. 

— Certo. Agora vamos voltar a comer, eu deixei minha lasanha sozinha! — Steven bufou. — Tenho certeza que o filho da puta do Duff pegou um pedaço. 

— Podem ir, estou se fome. — Fui sincera e os dois me fitaram com expressões de pena. Eu ri em deboche. — Não me olhem assim, eu estou ótima.  

— Eu vou terminar de comer e subo aqui, ok? — Alice murmurou e eu apenas assenti. Não ia negar que precisava conversar com alguém. 

— Eu também! Vamos fazer a noite das garotas! — Steven afinou a voz imitando uma garota qualquer e conseguiu arrancar uma risada baixa minha. Os dois saíram do quarto de Alice e eu deitei em sua cama, sem nem lembrar que devia estar deitando na minha. Mas tudo bem. Alice não era como eu que tinha ciúmes do próprio quarto. 

Tendo em mente toda aquela situação na minha cabeça, eu ri quando percebi a forma como estava me sentindo. Enciumada. Triste. Não devia estar assim, afinal, eu e ele não temos absolutamente nada. Faz tempo que eu não beijo aqueles lábios ou sinto aquelas mãos em meu corpo, além do mais, estou saindo com um cara maravilhoso que parece gostar de mim também. 

Então por que eu simplesmente não paro de pensar nele? 

Axl seguiu em frente, assim como eu também estava fazendo. Namorava agora com uma modelo muito bonita e eu com um vocalista de banda de rock. Se alguém me dissesse toda essa história meses atrás, eu provavelmente teria uma grande crise de risos. 

ALICE POV ON 

Desci as escadas rindo de alguma idiotice que Steven havia dito. Todos direcionaram seus olhares para nós. 

— Querida, você está bem? Ainda está com dor de cabeça? Eu fiquei preocupado. — Meu pai começou. — E onde está Débora? A comida dela vai esfriar. 

— Já estou bem pai, tomei o remédio. E ela disse que perdeu a fome, você sabe como ela é, certo? — Sorri de lado, sentando no meu lugar. Agora Axl e a garota estavam sentados ali também. 

— Certo. — Concordou, virando-se para a garota. — Nataly, não gostaria de jantar um pouco? Hoje temos comida de sobra! 

— Não, obrigada. Estou de dieta, vou fazer alguns ensaios essa semana. — Ela sorriu educadamente e eu segurei pra caralho o meu riso. Eu só podia estar em outra dimensão onde a Débora foi substituída por aquela garota, apesar dela ser bem mais desnutrida que a minha prima. 

Acho que o segredo da dieta dela era não comer nada. 

— Oh, por que você não conta mais sobre isso? Adoraríamos saber. — Dianna disse, cruzando os braços e lançando um olhar extremamente falso para a modelo. Eu tive que parar de comer para prestar atenção naquilo, como todos naquela mesa.  

— Bom, eu ando fazendo alguns trabalhos por aí, mas não estou fixa com ninguém. Já fotografei para a Gucci mas meus grande sonho mesmo é ser um angel na Victoria’s Secret. Você sabe como é, isso eleva a carreira de qualquer modelo. 

— Eu tenho certeza que você será um angel! Confio nisso, apesar de já haver milhões de garotas lindas querendo a mesma coisa, mas você vai conseguir e sabe por quê? Porque você é linda. — Ela terminou, bebendo seu suco de uma vez só. Percebi que Duff fazia de tudo para não começar a gargalhar. 

— Dianna, você está bem? — Axl perguntou, sério. 

— Bem? Eu estou ótima! — Sorriu de orelha a orelha. — Talvez esteja um pouco feliz demais porque bebi um pouco antes de vim para cá, mas quem realmente lembra a última vez que eu estive sóbria? — Dih riu em deboche, alterada. — Enfim, a comida estava ótima, mas eu preciso ir. Tenho um compromisso. — Levantou-se, um pouco desconcertada. Eu rapidamente fiz o mesmo. 

— Vou com você até a porta. 

— Certo, Ali. Tchau gente! E um tchau especial para Nataly, afinal, foi um prazer conhecê-la! — Sorriu, apertando a mão da garota que não parecia perceber a ironia por trás daquelas palavras. Dianna despediu-se de todos e seguiu para a porta principal, onde fui atrás. Eu abri-a e encarei a garota, que respirava fundo. 

— Eu até diria que você não sabe disfarçar, mas parece que a menina não percebeu nada. 

— Também não me importaria se tivesse percebido. Eu sinceramente só quero descansar, Alice.  

— Por favor, não fique mal. Qualquer coisa que precisar pode ligar para cá, está bem? — Segurei em seus ombros e ela assentiu. Nós nos abraçamos e eu fechei a porta assim que a mulher seguiu para a rua. Voltei ao meu lugar e continuei observando a modelo que agora conversava de forma simpática com meu pai. Ela era... diferente. Parecia ser muito educada e certinha. Segurei o riso quando tive a certeza absoluta que era exatamente o oposto de Axl. Assim como Débora. 

Aquela situação era engraçada demais para mim. Obrigada meu Deus por ter me colocado nessa fudida família.  

Terminei de comer quando vi que Steven fez o mesmo, e nós seguimos para o andar de cima, trocando olhares cômicos sobre as novidades. 

ALICE POV OFF 

[...] 

— Você acha que ela já fez mais trabalhos que eu? 

— Claro que não Débora, você cresceu nisso. 

— Mas sei lá... Você acha o cabelo dela mais brilhoso? — Sim, isso virou uma competição interna pra mim! E merda, ninguém pode me julgar! É uma modelo que já trabalhou pra Gucci! Posso contar nos dedos quantas vezes na minha vida me senti sem confiança e não fico nem um pouco feliz de dizer que agora é uma delas. 

— Ei, pare com isso! — Steven gargalhou, terminando de engolir sua pipoca. Não sei como ele ainda comia sendo que havia jantado a poucas horas atrás. — Você é linda e sabe disso, nunca achei que a veria insegura. 

— Insegurança e Débora Campbell são opostos. Por que isso vai mudar agora? — Alice arqueou as sobrancelhas e eu bufei. 

— Bom, porque eu realmente estou sentindo que estou em uma competição. Mas não devia! 

— E não devia mesmo, garota! Eu já te falei por qual motivo o Axl está com ela! 

— Alice, eu não sei se quero pensar assim! O mundo não gira em torno do meu umbigo, provavelmente ele está com ela porque gosta de verdade. — Terminei de falar e os dois presentes no quarto me encaram de olhos arregalados, surpresos. Eu franzi minha testa, sem entender. Havia dito algo de errado? — O que foi? 

— Hoje deve ser um dos dias mais loucos da minha vida. Você acabou de dizer que o mundo não gira em torno do seu umbigo?  

— Sim, por que? 

— Ei, cadê a Débora que eu conheço? — Minha prima deu-me um tapinha no braço. — Você é a pessoa que mais acha que o mundo gira em torno de você, por que está fazendo isso agora? — Ela adotou uma voz dramática e choramingou, zombando. Eu rolei os olhos. 

— Pare com isso, nunca foi bem assim. 

— Desculpe Deb, mas já sim. — Steven murmurou e eu suspirei, pensativa. Não sei porque, mas aquilo me fez pensar no quanto mudei desde que cheguei para cá. Talvez eu não acredite mais que sou o centro das atenções em 100% das situações, agora penso que são só em 98%. 

Eu ainda me chamo Débora Campbell, oras. 

— Tudo bem, só quero que pare com isso, ok? Pensar assim não vai resolver nada. Apenas aceite que você não é a única modelo do mundo e essas coisas acontecem. A concorrência sempre é grande. Se formos pensar nessa merda toda não chegamos a lugar nenhum. 

— Desde quando você consegue dar conselhos para as pessoas, prima? — Eu ri, surpresa pelas palavras da morena. 

— Não ache que me conhece totalmente, garota. Faz pouco tempo que eu tirei você da minha lista de seres desprezíveis. 

— Bla bla bla. — Eu rolei os olhos e ela riu, bebendo um gole da minha cerveja, já que ela já tinha conseguido acabar com todas as suas cinco garrafas. 

— Não acho que ela se compare a você, Deb. — O loiro comentou, querendo acender um cigarro diferente. 

— A garota quer ser angel da Victoria’s Secret. — Alice comentou rindo sem dar muita importância. Mas eu dei muita importância pra isso sim. 

— Ela quer ser o que? — Então eu sorri, um pouco maldosa. 

— Uma angel... É isso mesmo que fala? Eu sei lá, são aquelas garotas magras pra caralho que desfila com asa de anjo e tem rinoplastia. 

— Isso mesmo. — Eu levantei da cama. — O que vocês acham deu participar do desfile da Victoria’s Secret esse ano?  

— O que? 

— Como assim? 

— Bem, eu sinceramente nunca dei muita importância pra isso, mas eles já me chamaram algumas vezes. Minha mãe não gostava muito do pessoal de lá... Mas agora ela não pode me impedir mais. 

— Certo... E você decidiu isso só porque é o sonho da garota? 

— Porque eu posso fazer isso, Alice. — Arquei as sobrancelhas e eu riu, incrédula. 

— Você apenas está querendo mostrar que é melhor que ela. Não precisa disso, Débora. Você não tem que provar nada. 

— Eu vou desfilar e vou fazer questão de dar um convite para ela e Axl. Anote essas palavras. — Sorri, ignorando a cara ruim que minha prima fazia para mim. É só um desfile, certo? Um desfile que eu poderia fazer parte quando quisesse. 

Às vezes é bom ter tido os pais que eu tive. Não porque eles me proporcionam isso, mas sim porque me deram talento pra essa área. 

— Essa conversa já ficou feminina demais para mim. Vamos fumar uma maconha. — Steven disse e eu fiz careta. 

— Ste, meu pai andou reclamando do cheiro de maconha na casa. Vamos fumar lá fora dessa vez. — Alice completou e eles levantaram. — Não vem, Débora? 

— Ir com vocês fumar maconha? 

— E prefere ficar sem fazer nada aqui? — Ok, na verdade eu preferia continuar conversando com eles, agora em alguns metros de distância devido a fumaça. Dei de ombros, levantando-me e seguindo-os. Descemos as escadas e fomos para o fundo da casa, encontrando ninguém mais ninguém menos que Axl e sua namorada Nataly.  

Uau! O universo sempre conspirando ao meu favor! 

— Porra, não tinha lugar melhor não? — Axl franziu o cenho, nos observando. 

— Viemos fumar maconha. Você pode transar lá dentro, nós não podemos fumar lá. 

— Desde quando? 

— Estou querendo evitar, meu pai encheu meu saco esses dias para trás. 

— Que seja. — O ruivo deu de ombros, abraçando a garota. Sua bolsa da Gucci estava em seu colo. 

Como eu queria que fosse falsificada. 

— Vocês querem fumar com a gente? — Steven perguntou para o casal, enquanto sentávamos perto deles. 

— Sim. Você quer, Naty? 

— Quero, amor. — Ela concordou, fazendo com que todos a encarassem. Ela aceitou mesmo fumar um baseado ou eu estou maluca? 

— Sério? Você não tem cara que fuma. — Alice comentou, surpresa. 

— Bom, as vezes é necessário. — Nataly riu. — Essa vida de modelo é sempre muito estressante, as vezes precisamos de algo para desacelerar as coisas. 

Naquele momento eu percebi que as coisas não eram exatamente como eu imaginava. A ruiva era sim uma modelo, parecia ser certinha, tinhas bolsas caras e sapatos de grifes. Era bonita, fotografou pra Gucci e com certeza fazia dietas. Até aí podia ser comparada comigo, mas algumas coisas mudavam depois: ela era mais liberal. Usava maconha e provavelmente outras coisas. Ela estava, com toda certeza, mais próxima do mundo de Axl do que eu. 

— Sabe, eu concordo plenamente. — Respondi, fazendo todos se virarem rapidamente para mim. — Um baseado relaxa a gente as vezes. Quero um. 

Silêncio total. 

Deve ter sido os vinte segundos mais longos e constrangedores da minha vida, afinal, todos ali me olhavam como se eu tivesse um terceiro olho no meio da testa. Menos a outra modelo, que me encarava com admiração. 

— Ei, eu não acredito! Agora que percebi! Você é Débora Campbell, não é? 

— Sim, sou eu. — Sorri para a ruiva. Os outros ainda estavam boquiabertos. 

— Oh meu Deus, você é uma grande inspiração para mim! Sou apaixonada pela sua mãe e mais ainda por você! Axl me contou que havia mesmo uma modelo morando com ele, mas não achei que fosse você!  

— Débora, você acabou de dizer que vai fumar maconha ou eu já estou nos efeitos da droga? 

— Muito obrigada, fico muito feliz por saber disso! — respondi a garota, ignorando o questionamento de Steven. Responder aquela grande admiração era mais importante. Ponto pra mim. 

— Meu Deus! Desculpa não ter falado com você antes... 

— Não se preocupe, querida. Já estou ótima de saber que você acha isso de mim. 

— Débora, você quer um baseado? — Alice estava vermelha de tanto segurar o riso. Eu fingi indiferença. 

— Quero, por que ainda não fez o meu? Estou mesmo precisando relaxar. — Sorri, fitando Axl. Ele me encarava com uma expressão extremamente divertida, como quem diria: “eu sei o que você está fazendo”. Apenas retribui o mesmo olhar desafiador, afinal, eu não queria pensar detalhadamente no que estava fazendo. 

Por favor. Eu acabei de aceitar fumar maconha. Alguns neurônios certamente eu ia perder. 

Mas não voltaria atrás. Nataly ia fumar com eles e eu não podia fazer essa desfeita, certo? 

Certo. 

[...] 

— Toc toc. 

— Quem é?  

— Ah porra... Esqueci o resto da piada. — Steven bateu com força em sua cabeça e nós caímos na gargalhada com suas idiotices. Especialmente eu, a que ria mais alto no grupo. 

Fumar um baseado é muito louco! Eu juro! 

Eu sentia vontade de rir das árvores, do umbigo do Steven que era pra fora, de suas piadinhas idiotas... Que merda, por que tudo me faz rir? 

— Sabe o que eu acho? Em 2010 vamos ter carros voadores. 

— Deixa de ser besta, em 2010 já vamos conseguir tele transportar. 

— Como? Tipo assim? — Steven levantou, parando em um lugar e dando um grande pulo para o outro, o que o fez cair de cara do chão. As risadas que todos deram foram tão altas que provavelmente todas as casas do quarteirão ouviram. 

Não tinha problema, podia vim fumar com a gente. 

— Porra Steven! Você quer me fuder? — Alice estava sem ar. 

— Eu quero! Você deixa? 

— Ei!  

— Puta que pariu. — Começamos a rir novamente enquanto o idiota loiro dava cambalhotas. Eu provavelmente nunca ri tanto em toda a minha vida. 

— Então galera, eu vou sair do Guns n’ Roses. — Axl disse, tentando ficar sério. 

— Porra, não brinca! Eu fico no seu lugar! — Alice exclamou, levantando-se meio desajeitada. — Já sei até como te substituir, veja só. — E começou a cantar alguma música deles balançando os cabelos para todos os lados e batendo os pés, exatamente como Axl fazia. Eu já estava ficando com falta de ar, pois não conseguia parar de rir um segundo sequer.  

— Ei, eu posso ser o Steven da nova banda. É fácil. — Disse, enquanto me sentava em uma das cadeiras e fingia tocar uma bateria, pulando freneticamente igual pipoca, como o loiro fazia. Todos nós rimos muitos e eu deitei na cadeira, observando o céu de LA estrelado. 

Bateu uma fome daquelas. 

[...] 

Acordei por volta das 8 da manhã, como marcava o meu relógio. Sentia uma dor de cabeça terrível enquanto sentava na minha cama aos poucos. Respirei fundo e fui aos poucos lembrando da noite passada. 

Eu tinha mesmo aceitado um baseado. 

Fiz careta, não sabendo exatamente o que pensar sobre aquilo. Uma parte de mim insistia que eu tinha ficado maluca e não devia nem ter pensando na possibilidade de fazer isso, mas a outra... A outra estava feliz. 

Feliz pelo momento que passei com eles, feliz por ter conseguido ser decidida. Essa parte de mim acreditava que aquilo não era o fim do mundo, pelo contrário, era eu finalmente conseguindo viver a vida. 

Era nessa parte mesmo que eu queria me agarrar. 

Levantei depois de algum tempo, morrendo de fome. Sentia que ninguém havia acordado ainda, mas já queria descer para comer algo. Fiz toda a minha rotina matinal e coloquei uma roupa confortável rosa. Desci as escadas e quando já estava quase na cozinha, ouvi alguém bater na porta principal. 

Como tinha previsto, não tinha ninguém acordado. Então eu fui atender, abrindo a porta e revelando um cabeludo nitidamente cansado física e psicologicamente. 

— Slash? — Agarrei os olhos. 

— Oi, Deb. — Sua voz estava embargada, como se ele tivesse chorado a algum tempo atrás. 

— Eu não esperava que... Meu Deus, o que houve lá? 

— Eu estraguei tudo, Débora. Está tudo fodido. 


Notas Finais


Então gente, vocês não devem nem lembrar dos capítulos anteriores, né? Pois é, eu também não HAHAHA
Como disse, agora não é tão fácil de continuar escrevendo, mas eu decidi continuar porque quero muito que essa fic seja finalizada, Axl e Deb é um casal que eu sempre fui muito apaixonada.
Mas preciso mesmo da ajuda de vcs.
Quem se lembrar do que aconteceu nos capítulos anteriores, vai me falando. Logicamente a história por cima eu sei, mas pode ser que eu deixe passar alguns detalhes porque faz tempo que não leio/escrevo. Então, se alguém perceber que esqueci algo, ou mudei a história, ou só quiser me falar, por favor, me fale. Se vocês lembrarem também HAHAHA

Não sei quando volto, mas espero que seja em breve. Quero muito ver se vcs ainda estão aqui.
p.s.: desculpa se o capítulo foi uma bosta, faz muito tempo que não escrevo D:

XX


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