História You Could Be Mine - Truth or Dare?

— Sente-se e me conte o que houve com detalhes. — Eu pedi para Slash, me sentindo muito angustiada com o humor do homem. Fiz ele se sentar no sofá depois de ajuda-lo a trazer suas malas para dentro. E então, ele contou tudo. Começou — com um brilho no olhar — contando o começo da viagem, como eles estavam se divertindo e tudo mudou drasticamente quando foram roubados. Contou sobre a ida de Paolo e a descoberta de que eles estavam juntos. O pai de Kim chegando no hotel e dizendo todas aquelas coisas horríveis e maldosas. 

O meu coração se apertou severamente. 

Sempre tive um receio desse tipo de coisa acontecer desde que Kimberly me contou o seu plano, mas era algo tão pequeno comparado a felicidade que eu sentia dos dois poderem fazer uma viagem juntos. No final das contas, nunca pensamos no pior. Mas dessa vez foi exatamente o que aconteceu. 

— Eu... eu realmente não sei o que dizer. — Murmurei, respirando fundo e encarando o chão. — As piores coisas que poderia acontecer, aconteceu. 

— Sim. — Sussurrou, cabisbaixo. 

— Eu sei que não é um momento muito bom Slash, mas preciso mesmo ser sincera com você. Conheço bem o pai de Kim e ele sempre foi uma pessoa muito determinada. Vai fazer de tudo para não deixa-la ver você. Nunca foi um homem que muda de opinião facilmente. 

— Eu percebi isso Débora, mas quer saber? — Ele fitou-me, firme. — Eu vou lutar para mudar essa merda toda. O cara jura que eu estou levando a Kimberly na brincadeira, mas porra, isso nunca foi verdade desde o dia que a conheci. Eu preciso mostrar isso pra ele. 

— E já sabe como fará isso? 

— Sinceramente, não. Eu vim de lá até Los Angeles pensando só nas merdas que aconteceu. Preciso dormir. 

— Precisa mesmo. — Concordei, levantando. — No começo não achei que isso fosse acontecer, mas eu realmente torço por vocês. Se precisar da minha ajuda, saiba que pode contar comigo. 

— Acho que vou precisar. — Ele sorriu fraco. — Obrigado mesmo, Deb. 

— Agora vá dormir. Te ajudo a levar as malas. 

— Você não carrega nem as suas. — Ele zombou, me fazendo revirar os olhos e soltar um riso fraco. Era verdade, mas o que custa ajuda-lo naquele momento? Minha mão não vai cair. 

Carregamos suas malas até seu quarto e eu despedi, deixando-o descansar. Não era bom ficar pressionando-o muito, ainda mais agora que acabou de chegar de viagem e estava sem muita disposição. Ainda me sentia bem triste por saber o que havia acontecido, mas não sentia que esse era o fim dos dois. 

Kimberly sempre foi muito teimosa. E pra sorte dela, Slash também. 

ALGUMAS HORAS DEPOIS 

— Desde quando você assiste esse tipo de programa? — Duff perguntou, confuso. 

— Desde quando eu quero aprender a cozinhar? — Steven rebateu, sem paciência. O loiro estava assistindo um programa de culinária quando Duff, Axl e sua namoradinha chegaram na sala. Eu já estava ali a um tempo, mas prestava atenção mesmo na minha revista da Vogue. 

— Ah, por favor. Troca a porra do canal. 

— Caralho, por que não vai fumar lá fora e me deixa em paz? 

— Porque eu quero assistir algo aqui também! 

— Vocês estão mesmo brigando por causa da TV? — Rolei os olhos, cansada de ouvi-los reclamar. 

— Os programas de fofoca que você assiste são melhores que isso. 

— É mesmo? Então vamos assistir um. — Sorri, pegando o controle e mudando de canal. Duff e Steven reclamaram alto, enquanto Axl beijava sem parar a modelo. 

Alguém arruma um quarto pros dois, por favor! 

— Que clima tenso é esse aqui? — Alice chegou com Izzy e eu não pude deixar de reparar que eles pareciam estar meio sem fôlego. Ri internamente com isso. Não existe tempo ruim para eles mesmo. 

— Debora está tomando conta da televisão agora. 

— Eu juro que entrego o controle já, só quero ver se vai passar algo sobre mim. — Respondi. Ontem o empresário do Bon Jovi havia me ligado avisando que minhas fotos com Jon já haviam sido publicadas. Fiquei um pouco nervosa com tal notícia, não conseguindo esquecer das fotos um pouco quentes que tiramos no final, enquanto beijávamos sem pudor. Mas também estava feliz com a divulgação do trabalho. Eu estava linda. 

— Do que está falando? — Izzy perguntou, sentando ao meu lado. 

— As fotos que fiz com Jon Bon Jovi já foram publicadas. Provavelmente vão falar sobre isso no programa. — Respondi. Enquanto ouvia os “parabéns” de alguns presentes, pude perceber que Axl começou a me fitar, finalmente parando de beijar a garota. 

— Uau! Sua pegação com ele vai ser eternamente marcada por essas fotos. — Alice sorriu, maliciosa. Eu fiz o mesmo, por incrível que pareça. Ele era um gostoso mesmo. 

Continuamos conversando sobre assuntos aleatórios até que ouvi o meu nome aparecendo na tela da televisão. Mandei todos ficarem em silêncio e fui respeitada. 

— E algo que eu realmente não esperava aconteceu: Débora Campbell, a famosa filha certinha de Raquel Campbell, fez um ensaio fotográfico com Jon Bon Jovi, o vocalista da banda de rock Bon Jovi. 

— E não pensem que foi um simples ensaio de divulgação. Há muitas fotos bem picantes nesse trabalho. — O homem completou, sorrindo. — A marca que realizou foi a marca de roupas Guess. Veja. — Primeiramente, passaram as minhas fotos sozinha, com os apresentadores elogiando minhas poses. Nada novo por aqui. Depois, foi a vez das fotos de Jon e eles surpresos pela desenvoltura de um vocalista de rock. Por último, veio as nossas fotos juntos, beijando loucamente e um com um ar visivelmente sexual. 

Eu sorri imediatamente e a sala permanecia em puro silêncio. 

— Essa foi a minha parte favorita do ensaio! — Exclamei sorridente virando-me para os outros, que permaneciam olhando a tela da televisão desacreditados. 

Principalmente Axl. 

— Uau! Você é mesmo uma artista completa. As últimas fotos são totalmente diferentes da sua fotos sozinha, Débora. — Nataly comentou, admirada. — É mesmo muito talentosa. 

— Muito obrigada! — Agradeci, feliz. Isso era tudo que eu precisava. 

— Eu acho que essa é uma nova fase da Débora. Ela está se revelando. Esse ensaio é algo que eu nunca esperava que fosse partir dela. — A apresentadora comentou e uma outra concordou. 

— Exatamente. E eu acho isso ótimo, espero ver mais dessa nova garota ousada. Todos nós gostamos muito dela. 

— Sim, gostamos mesmo. — Steven sorriu e eu retribui. 

— Caralho, até eu fiquei com vontade de participar disso. — Alice disse. — Sabe o que deveríamos fazer? Comemorar essa nova fase. — Ela levantou-se, batendo palmas e olhando todos ao redor. — Vamos beber aqui hoje. E Deb, chame o Jon. — Ela piscou pra mim, indo para a cozinha. — Já vou começar a arrumar as coisas.  

— É, eu vou chamar ele. — Levantei-me, realmente empolgada com a ideia da minha prima. Essa garota é genial! Fui até o telefone, pronta para ligar para ele. Enquanto fazia isso, fitei o ruivo. Ele parecia pensativo enquanto acariciava as costas da Nataly. No fundo eu sabia que não era uma ideia muito boa deixa-lo no mesmo lugar que Jon, mas eu não estava me importando. Aquele era meu momento de comemorar e ele tinha que aturar isso. 

Afinal, o que tanto incomodava-o? 

— Jon? Oi, é a Débora. 

— Oi, Deb! Você viu nosso ensaio na TV? 

— Sim, acabou de passar em um programa. Estão te elogiando bastante, não esperavam que fosse tão bem. Parabéns, você merece. 

— Obrigado, gatinha, mas eu acho que a verdadeira estrela disso tudo foi você. — Ele murmurou e eu senti um calor no coração por ouvir aquilo. — As críticas estão ótimas por sua causa. Dizem que é uma fase diferente da sua vida. 

— E é mesmo. 

— Parabéns por isso. 

— Obrigada, Jon. Acho que devemos comemorar. 

— Você acha? — Ele riu. 

— Sim. Vamos beber aqui em casa hoje, quero que você venha. 

— Que horas? 

— Por volta as nove.  

— Vou tentar ir sim, hoje não tenho nenhum compromisso. Levo algumas cervejas. 

— Tudo bem. Vejo você mais tarde. — Sorri e nos despedimos. A noite seria boa. 

[...] 

— Você acha que é muito ruim a gente fazer uma comemoração com Slash nesse estado? — Murmurei, mordendo os lábios de nervoso. Alice prontamente negou com a cabeça. 

— Débora, eu acho que é até bom fazermos isso. Ele precisa se distrair um pouco. 

— Mas ele não saiu do quarto nenhuma vez! Eu que tive que contar o que houve pra vocês, pois ele nem deu sinal de vida mais! — Grunhi, cabisbaixa. Desde que Slash chegou e nós conversamos brevemente, ele não tinha saído do quarto nem para comer algo. Estava tudo sem nenhum barulho e quando batíamos na porta, ele não respondia. 

— Ele só precisa desse tempo, é normal. Na Austrália foi uma puta tragédia, mas ele precisa se recuperar. Vamos ajuda-lo. 

— Fazendo-o ficar bêbado? 

— Fazendo-o esquecer de tudo um tempinho só. — Ali rebateu. — A pior coisa que existe quando algo ruim acontece é quando ficamos remoendo aquilo 24 horas por dia. Distrair, fazer outras coisas que nos deixa felizes já ajuda muito a não enlouquecer. E é isso que faremos com ele. — Então, ela começou a bater na porta, chamando pelo nome do cabeludo. Eu cruzei os braços, torcendo para que ele respondesse. 

— Slash, por favor... Você não pode ficar aí para sempre. — Eu ajudei, bufando. Logo em seguida, a porta foi destrancada revelando um guitarrista com os cabelos mais armados ainda, se isso era possível. Sua cara estava amassada e vermelha. Eu arregalei os olhos. — Uau, você está horrível. 

— Obrigado, Deb. — Ele sorriu ironicamente. — O que vocês querem? 

— Que você saia desse quarto logo. Vamos beber lá embaixo hoje e você tem que estar junto. Vamos comemorar a nossa fase da Débora e o fato de que você voltou. — Alice sorriu. 

— Nova fase da Débora? 

— Isso mesmo. Você precisa ver o ensaio sensual que ela fez com o vocalista do Bon Jovi. 

— Não é ensaio sensual, Alice. 

— E vocês se agarrando daquele jeito foi o que? Capa de revista infantil? — Ela bufou. — Venha, Slash, se distraia um pouco. Tudo já aconteceu, ficar enterrado dentro do quarto não irá resolver nada. 

— Você está enganada. Ainda preciso assimilar tudo que aconteceu. — Ele suspirou. 

— Mais? Você está se torturando, isso sim. — Eu puxei-o pelo braço. — Vamos descer. Todos querem te ver, você não falou com ninguém ainda. 

— Eles já estão cansados de olhar pra minha cara, Deb. — Slash rolou os olhos, mas pra minha felicidade, estava se ajeitando para sair do quarto. 

— Claro que não! Você ficou muito tempo fora e nós sentimos sua falta. 

— Você falando isso? Uau, muita coisa mudou mesmo. — Riu, desacreditado. Eu blefei. 

— Sim, muita coisa mudou mesmo. — Alice repetiu enquanto o moreno saia do quarto e fechava a porta. — E pra começar, vamos te apresentar a nova namorada modelo da Gucci do Axl. 

— O que? — Slash arregalou os olhos, muito surpreso. Pois é Slash, eu sei. 

[...] 

— Eu estou em choque. — Slash completou e eu segurei-me muito para não rir. Ele olhava para a ruiva como se ela fosse um ser de outro planeta muito distante. — Como vocês se conheceram? 

— Eu o vi no Rainbow e me interessei. — Ela sorriu, fitando Axl que fumava um cigarro e parecia distante. Nada romântico, claro. — Nunca tinha frequentado os bares dessa região, mas algumas amigas foram e eu resolvi ir junto. Foi a melhor decisão que eu tomei. 

— Uau. — O cabeludo assentiu, ainda bobo. — A vida é mesmo muito engraçada, né? Não me leve a mal Nataly, mas é que eu não esperava por isso. 

— Já ouvi muito disso antes. — Nataly riu, despreocupada. — Está tudo bem. Os opostos se atraem. 

— Ah, com certeza. — Eu confirmei, bebendo minha cerveja. Precisava mesmo era de uma vodka para aguentar aquilo. — Por falar nisso, Jon está demorando, não é? 

— Ele ligou confirmando que vinha faz 10 minutos, Deb. — Steven disse. 

— 10 minutos já é o suficiente para ele chegar aqui. — Bufei, levantando-me do sofá. — Preciso de uma vodka. — Abri a geladeira, tirando uma garrafa de vidro dali de dentro. Não era muito recomendável que eu bebesse aquilo, mas hoje era uma exceção, certo? 

Mais uma de tantas da minha vida ultimamente. 

Estávamos todos bebendo juntos comemorando algo que eu fiz, então não seria justo que eu não os acompanhasse. 

— Vamos de whisky, é melhor ainda. — Slash chegou na cozinha, tirando da geladeira uma garrafa escrito Jack Daniel’s. 

— Isso é muito forte. — Mostrei a língua. 

— Você que é muito fraca. 

— Não é bem isso, é só meu fígado que está mais limpo que o seu. — Blefei, tomando minha vodka e sentindo minha garganta queimar. Pelo menos assim as coisas ficariam ainda melhores.  

Quando voltei para a sala, finalmente tocaram a campainha e eu já deduzi prontamente que seria o loiro. Sorridente, fui abrir a porta e me deparei com um homem maravilhoso e cheiroso na minha frente. 

AXL POV ON 

Enquanto fumava o meu quarto cigarro do dia, observei Débora correr até a porta e abri-la, revelando o filha da puta do Jon. As vezes até mesmo eu não compreendia o ódio que eu sentia por aquele cara e como eu o achava tão desprezível. Alguns dias antes tive que escutar Steven me falar que a minha implicância com o cara era porque ele estava se envolvendo com a loira. Eu tive que rir. 

Era algo bem maior do que isso. 

Era revoltante como aquela banda que ele cantava fazia sucesso com um conjunto de lixo musical. Os bares da região, como o Rainbow ou o Troubadour não mereciam que aquele cara cantasse para o pessoal no final de semana. 

Eu ri, comigo mesmo. Do jeito que eu me sentia parecia até que eu estava com uma fodida inveja deles, mas me sentia muito tranquilo em afirmar que passava muito longe disso. Para você sentir inveja de alguém, tem que se sentir também inferior e menos capaz. E aquele definitivamente não era o meu caso. Eu sempre acreditei muito na minha banda e em tudo que conquistei. 

Observei-o, beijando Débora enquanto ela ria de algo que o mesmo comentou. Não deu para evitar que eu travasse o meu maxilar e não conseguisse parar de olhar para aquela cena patética. E então, a voz de Steven veio na minha cabeça nitidamente. 

Talvez o meu desgosto não fosse só em relação a banda mesmo. 

AXL POV OFF 

[...] 

Um longo tempo se passou regado de muita bebida e cigarros. Estávamos na varanda da casa, já que Nicholas chegou e reclamou do cheiro que estávamos deixando na sala. Depois de já quase três horas de diversão, todos pareciam bem animados, até mesmo Axl que ria das piadas idiotas de Steven. 

Não que eu esteja reparando nele, claro. 

— Ei! Eu acabei de ter uma brilhante ideia! — Alice berrou, se levantando. Boa coisa não ia vim. 

— Qual ideia? 

— Vamos brincar de verdade ou consequência! 

— Ah não. — Duff bufou. — Da última vez vocês me fizeram ir no mercado pelado. Muito divertido, engraçado, haha, mas eu quase fui preso. 

— Não se preocupe Duff, minhas ideias para hoje estão completamente diferentes. — E é claro que ela lançou um olhar malicioso para mim, Jon, Axl e Nataly. Era obvio que nós éramos os alvos. Eu grunhi. 

— Vamos fazer outra coisa. — Disse. 

— Ih, o que foi Débora? Dessa vez a bebida não te trouxe ânimo? Bebe mais, você está precisando. — Minha prima disse, sentando-se e fazendo com que todo mundo formassem uma rodinha. Eu bebi minha cerveja em um gole só e dei de ombros. Jon estava ali comigo, não podia ser tão ruim assim, certo? 

Eu precisava beber mais, definitivamente. 

Sentei-me ao lado de Slash e observei-o. Ao mesmo tempo que se interagia e parecia animado, era como se ainda faltasse alguma coisa. Obvio. 

— Espero que você esteja mesmo se divertindo hoje. — Murmurei para o moreno, que sorriu fraco. 

— Não se preocupe comigo, Deb. Hoje eu quero ficar aqui com vocês, amanhã penso em todas as merdas e no que eu vou fazer. Foi bom ter esfriado a cabeça. 

— Quando eu disse que podia contar com a minha ajuda, não estava sendo educada. É sério. Não se esqueça disso. 

— Não vou esquecer. 

— Vamos começar? Vocês falam demais. — Alice reclamou. Todos calaram e ela rodou uma garrafa de cerveja. — Uau. Vamos lá. Izzy pergunta e Duff responde. 

— McKagan, verdade ou consequência? — Izzy arqueou as sobrancelhas, fumando seu cigarro. 

— Verdade. 

— Que merda Duff, ninguém escolhe a porra da verdade. 

— Cala a boca Steven, o jogo está só começando! 

— É verdade que você já confundiu o Shannon com uma prostituta que você estava pegando? — O moreno perguntou e todos riram alto. Arregalei os olhos. 

— Caralho, vocês não perdoam uma? Eu estava drogado cara, quase mijei nas calças. 

— A diferença de uma vagina para um pau é bem notável, idiota. — Alice gargalhou e todos zoaram Duff. Ele bufou e rolou os olhos. 

— Próxima, vai. Já está respondido. — Deram um tapa na cabeça dele, não consegui ver quem era. E então, rodaram a garrafa novamente. 

— Slash para Steven. 

— Consequência. — O loiro respondeu prontamente. 

— Você vai ter que ficar pelado até o final do jogo. 

Como se fosse uma coisa super normal e rotineira, Ste tirou sua blusa, bermuda e cueca, demonstrando com orgulho tudo que tinha por baixo da roupa. Enquanto todos riam, eu observava a cena completamente chocada. 

— Você tá olhando demais pra onde não devia. — Jon murmurou rindo no meu ouvido e eu finalmente me recompus. Talvez tenha exagerado um pouquinho mesmo... 

O jogo continuou por mais alguns minutos, com consequências idiotas como beber uma garrafa de whisky de uma vez, beijar a parte do corpo de alguém ou confessar algo. Foi quando Steven beijou Alice que eu percebi que as coisas estavam ficando cada vez piores. A garrafa rodou e era a Alice para mim. Ela sorriu. 

— E aí loira, o que você escolhe? 

— Consequência. — É, o álcool já estava subindo... 

— Certo. — Ela bateu palmas, extremamente esperta. — Eu desafio você beijar o Axl.