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História You Da One - Jantar.


Escrita por: SisiLencher

Notas do Autor


OI LINDAS. *-*

Capítulo 5 - Jantar.


– Vamos embora senhoras demoradas? Temos um minuto! – meu pai disse saindo do meu quarto e olhando para o seu relógio.

– Não vamos demorar muito tempo a chegar na casa ao lado também, não é pai? – Eu disse e ri, meus pais riram comigo e logo saímos.

Tinha um pressentimento, não sei, mas estava estranha. Passava-se alguma coisa. Apenas parei em frente à porta e não consegui tocar na campainha, não consegui mexer um músculo do meu corpo. Não sei o que se estava passando, não conseguia pensar em nada. Minha mente estava completamente branca.

– Vamos logo, estamos atrasados filha. – meu pai disse.

– Ah, sim, claro pai. – Eu disse e apenas toquei na campainha. Não sei o que se tinha passado comigo.

Mal toquei um senhora que aparentava ter a mesma idade que a minha mãe, abriu a porta sorrindo. Eu e os meus pais desejamos boa noite e ela retribuiu e me abraçou, cumprimentando os meus pais de seguida.

– Então você é a Letícia, não é mesmo? – ela perguntou fazendo sinal para a gente entrar na casa, que por sinal era linda e já estava totalmente arrumada. Era grande e espaçosa como a minha.

– É sim, mas pode me tratar por Lethi. A senhora deve ser a dona Pattie. Prazer. – eu disse sorrindo.

– Claro, Lethi e sem dona meu amor, só Pattie e o prazer é todo meu, – ela era realmente muito simpática e sorridente – mas venham comer. A comida está pronta. – ela não tinha um filho? – Lethi? – ela disse me olhando.

– Sim Pattie? – eu disse sorrindo.

– Será que você pode ir chamar o meu filho Justin? Diz a ele para vir comer por favor. Aquele rapaz não tem emenda. – ela disse eu apenas aceni.

– É no segundo corredor na 2º porta flor. Obrigada.

– Tudo bem. – eu disse sorrindo e fui chamar o tal Justin. Pera aí, Justin não era o nome do idiota que eu vi hoje na escola? Não, não pode ser! Por favor que seja só uma infeliz coincidência, por favor meu Deus! Eu não ia conseguir viver ao lado de uma pessoa escrota como ele, ter que passar uma semana inteira com ele, ver ele todos os dias. Ainda por cima ele é daquele tipo de rapaz que se acha o rei da escola. Não, por favor! Mas se for ele, eu vou apenas ignorar, pode ser que ele simplesmente … haa sei lá.

– Cheguei – pensei mentalmente. Bato á porta? É agora, é  de mais Letícia, você só entra, o chamar para comer e volta para a sala, OK? OK!

Eu aproximei meu punho fechado da porta e bati.

– Está aberta! – ele berrou. Eu conheço esta voz rouca, é impossível esquecer, é ele! Por momentos quis sair dali, voltar para casa e enfiar-me nada cama, mas estaria me comportando como uma criança, apesar de ser exatamente isso que eu sentindo ser, é o que eu sinto ser quando estou perto dele, ou a pensar nele. Aff Letícia, ele é um idiota! Você vai entrar o chamar e vem embora!

Abri a porta lentamente. E o vi, lá, deitado em cima da sua cama vendo um jogo de basquetebol. Dei um passo em frente e ele me olhou surpreendido e um sorriso se formou nos seus lábios perfeitos.

– Oi. Nós nos encontramos na escola hoje, não foi mesmo? – ele disse levantando-se e vindo na minha direção.

– É, foi. Eu sou a Letícia. – eu disse olhando para seus olhos.

– Nome lindo, como você. – ele disse sorrindo de lado se aproximando mais de mim.

Cara, que jeito lindo que ele tem. “LETÍCIA ACORDA MOÇA! ELE ACABOU DE DAR UMA CANTADA MUITO ANTIGA EM VOCÊ! Vai embora, sai daí agora!” Meu cérebro pensava, mas minhas pernas não obedeciam, não se mexiam era horrível, eu não conseguia desviar os meus olhos dos seus que ficavam cada vez mais e mais perto. Tenho que acabar logo com isso, para ele perceber que não vou ser mais uma, de maneira alguma!

– Obrigada. Sua mãe chamou você para comer. – disse e virei as costas, saindo andando mas ele agarrou meu braço e puxou para mais perto de seu corpo.

– Você é minha vizinha nova, não é mesmo? Nós vamos nos dar muito bem. – ele sussurrou perto da minha orelha fazendo eu me arrepiar. Apenas me soltei e fui andando para a sala sem olhar para trás.

“Cara, que é que foi isto? Que corpo é aquele? Que voz é aquela? Que sorriso e olhar são aquele? Meu pai me ajuda ou eu não saio daqui viva! ” – eu pensei.

– Justin já não era sem tempo! – a Pattie disse olhando para um pouco mais acima do meu ombro – Obrigada querida. – ela disse se referindo a mim.

– Tudo bem. – eu disse para ela, seguindo o seu olhar para cima do meu ombro em seguida. Encontrei aqueles olhos cor de caramelo me olharem. Ele apenas piscou um olho para mim e foi cumprimentar os meus pais.

Nós jantamos, nossos pais falaram sobre várias coisas, desde as melhores lojas, melhores restaurantes, os monumentos e os melhores sítios para visitar da cidade. De vez em quando olhava para o Justin, ele sempre me olhava de volta, piscando um olho, ou sorrindo. Ele até era simpático, talvez não fosse tão idiota assim.
Talvez nós possamos nos dar todos bem.

O jantar estava acabando, meus pais estavam se despedindo de Pattie e eu estava vestindo meu casaco, nem sei bem para quê, afinal, minha casa é aqui do lado.

– A que horas te vou buscar? – ele disse perto da minha orelha. Ele tinha mesmo que fazer isto?

– Haa, ás seis e cinquenta da manhã. Não se atrase! – eu disse indiferente indo me despedir da Pattie.

– Pode deixar linda. – ouvi ele sussurrar.

– Tchau Pattie. – eu disse a abraçando.

– Até amanhã querida. Vê se bota algum juízo na cabeça desse menino, pode ser que mudar de cidade o ajude, não é Justin? – ela disse o encarando.

– Que engraçadinha que você está, Pattie. Até parece né. – ele disse sorrindo.

– Até amanhã senhor e senhora Merlin. – ele disse cumprimentando os meus pais.

– Bom noite Justin. – meus pais disseram.

– Até amanhã linda. – ele disse bem baixinho me fazendo ficar com um sorriso bobo na cara.

– Boa noite Justin. – eu disse olhando em seus olhos.

Eu fui para minha casa, tomei um banho, me despedi dos meus pais e fui para a cama, fiquei durante algum tempo pensando na noite de hoje, de tudo que o Justin disse, e talvez eu tenha sido severa de mais, quer dizer, ele até parecia simpático e fofo. Não que ele não continue a parecer ser um babaca, mas ele era fofo e eu não tinha nada haver com a futura relação dele com as gurias do meu colégio, desde que ele não me incluísse como qualquer uma delas. É, talvez possamos ser amigos. Adormeci pensando nisso.


Notas Finais


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