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História Your forever is all I need - Será que você me aceita?


Escrita por: izabellaleal

Notas do Autor


Dessa vez não demorei tanto para postar hein?! To em falta com vocês e to postando logo esse. Boa leitura a todos(as)

Capítulo 10 - Será que você me aceita?


"A excessiva atenção que se presta ao perigo faz que muitas vezes nele se caia."- Jean de La Fontaine.


                                                                P.O.V Paulo

A cada instante que se passava, eu ficava mais nervoso. Eu iria saber o por que deste cara correr tanto atrás da Isabella e machucá-la desta maneira. Assim que cheguei em frente ao local, estacionei e desci do carro. Andei rapidamente até a porta e bati na mesma. Assim que abriu a porta, empurrei-o e sai entrando. 

Eduardo: Ta maluco? Chega assim e já sai entrando na minha casa.-falava com um tom mais exaltado em sua voz. 

Paulo: Eu só vou te avisar uma vez -cheguei perto dele- Nunca mais você encosta na Isabella, nunca mais, ta entendendo?

Eduardo: Ah, então você é o namoradinho dela que estava na festa?-riu sarcástico- Eu faço com ela o que eu quiser. Eu vou terminar o que seu amiguinho não deixou eu terminar. 

Paulo: Do que você está falando cara? Você não vai mais encostar um dedo nela, num fio de cabelo que ela tem. 

Eduardo: Ela não te contou? Você acha que ela foi somente para Londres por causa dos estudos? Foi por minha causa também. -ficou rindo e eu já estava ficando mais puto do que antes.

Paulo: O que você fez com ela? 

Eduardo: Você é tão burro assim? Ainda não entendeu? Eu namorava a Isa, ela jurava amor por mim e eu a ela. Mas desde o momento que ela me negou o eu além de querer, precisava, eu tive ter. Ela ia ser minha querendo ou não. Ela chorava, gritava, pedia para eu parar mas aquilo tudo só me dava mais prazer. Quando mais ela negava, tentava me machucar, eu a machucava. Tudo para o meu prazer. Só que o seu amiguinho chegou na hora e estragou a minha festa. 

Realmente eu não acreditava no que estava ouvindo. Ele tentou violentá-la? Eu não sei o que deu em mim. Parecia que uma descarga elétrica tinha pairado sobre meu corpo, quando percebi, estava em cima do Eduardo, batendo, descontando todo meu ódio nele. Apanhei também mas em relação a quantidade que eu bati, ele estava na merda.

Paulo: Se você chegar a pensar em ir para perto dela, encostar nela ou até mesmo respirar o mesmo ar que ela, eu vou voltar aqui e eu vou te matar. -levantei e chutei-o. Seu merda. 

Sai daquela casa com mais ódio e raiva do que eu entrei. Peguei meu carro e sai dirigindo em alta velocidade, queria chegar logo perto da minha morena e dizer que agora ficaria tudo bem. Falando nela, acabei de receber uma mensagem sua:

"Volta logo. Já to com saudade e não se esqueça, eu também amo você"- Isa

Sabe quando existe uma única pessoa que você pode estar mal mas a qualquer momento do seu dia ela te faz sorrir? Esse algúem era ela. Eu a amava, ela me fazia bem. Acho que o que sinto por ela nunca senti por ninguém.. É algo inexplicável. Eu preciso tê-la somente para mim. 

Quando volto minha atenção para a rua, só vejo um carro vindo em minha direção, ainda tentei desviar, acelerar mas foi inevitável, aconteceu. 

                                                          [...]

Acordei num hospital. Deduzi pois eu estava cheio daqueles troços. Não lembrava muito do que tinha acontecido, só sei que tinha saído da casa daquele merda e vindo embora e depois disso? Nada. 

Tentei alcançar meu celular na cabeceira que ficava ao lado e assim que o peguei, disquei o número do Caíque. Ele havia prometido que iria ficar com a Isa até eu chegar e ela poderia estar preocupada. 

                                                    P.O.V Isabella

Passar a noite em claro preocupada com alguém não é nada legal. Paulo não havia voltado para minha casa, não tinha ligado e nem respondido a minha mensagem. Eu estava realmente muito preocupada. E se o Eduardo tivesse feito alguma coisa com ele? E se ele estiver machucado? E se.. São tantos "E se" que se passam pela minha cabeça nesse momento. Só sei que eu nunca iria me perdoar se algo grave tivesse acontecido.

Sai do meu quarto e fui para sala. Caíque estava no telefone com alguém e quando eu o ouvi dizer"Isabella nem dormiu de tanta preocupação" já sabia que era o Paulo. Sai correndo na direção dele e tomei o telefone de sua mão. 

Isabella: Paulo? Aonde você está? Como você está? Ta tudo bem? Por que não voltou para casa? -disse com um tom preocupado em minha voz.

Paulo: Morena, calma. Eu não voltei por que estou no hospital mas está tudo bem, não precisa se preocupar. Logo vou estar ai com você. 

Isabella: Como assim hospital Paulo? O que aconteceu? Me passa o endereço agora. 

Assim que ele me explicou o que lembrava e me passou o endereço eu troquei de roupa rapidamente e fui para o hospital com o Caíque. Avisamos o Nathan e ele iria nos encontrar lá. 

Isabella: Vamos Caíque, acelera isso ai. -disse apressada pela 10ª vez. 

Caíque: Foi por isso que ele sofreu acidente, por distração e pressa. Fica quieta que nós já estamos chegando.

Me calei durante o resto do trajeto. Ele estava certo, alguma coisa deve ter distraído Paulo durante o momento que estava dirigindo pois ele sempre foi tão certinho, tão cuidadoso com isso. 

Após longos, intermináveis 20 minutos, chegamos ao hospital. Nathan já estava ali, aguardando por nós. 

Nathan: Até que enfim vocês chegaram. -disse depois de me abraçar e fazer seu toque com o Caíque. 

Fui até o balcão aonde estava a recepcionista e perguntei sobre o Paulo, em que quarto ele estava, tudo.

Recepcionista: Senhora, calma. Qual é o nome completo do paciente por favor?

Isabella: Paulo Augusto Castagnoli. Em que quarto ele está?

Recepcionista: Ele está no quarto 205. Ele só pode receber uma visita de cada vez. 

Isabella: Tudo bem, obrigada. 

Sai e voltem para onde os meninos se encontravam sentados e expliquei que só poderiam entrar um por vez, enfim, repeti o que a mulher tinha me falado. 

Caíque: Eu quero entrar primeiro. -disse já saindo.

Nathan: E depois sou eu. -disse e olhou para mim.- Tudo bem se eu for antes de você?

Isabella: Tudo bem thuco, eu espero. -ele sorriu-. Não consigo para de pensar que isso é minha culpa. 

Nathan: Sua culpa? Por que sua culpa? Você não fez nada, você estava em casa, não tem culpa, para com isso Isinha, por favor.

Isabella: Sim, se eu tivesse dado um jeito de impedir que ele fosse atras daquele monstro, nada disso teria acontecido. -encostei a cabeça em seu ombro. 

Nathan: Ele foi te defender, não foi sua culpa ta? Não quero você se culpando. -percebi o Caíque voltando, ele não demorou muito.- Bom, acho que é a minha vez de ir-sorriu e se levantou. 

Nathan foi e Caíque e eu ficamos conversando sobre coisas aleatórias. Logo Nathan também saiu e chegou minha vez de ir. Levantei e fui. Quando cheguei na porta do quarto, abri a mesma devagar, entrei e ele estava me encarando com seus lindos olhos azuis. Fui na sua direção e peguei na sua mão. 

Isabella: Por que você fez isso? Você não sabe o quanto eu fiquei preocupada com você. Você deveria ter ficado. A culpa foi minha

Paulo: Não foi sua culpa. Eu fui por que eu quis, para de se culpar. -alisou minha mão.- Fiquei com medo de te perder.

Isabella: Você nunca vai me perder. -sorri e beijei sua mão. 

Paulo: Isa.. tem uma coisa que eu queria te pedir. 

Isabella: Pode falar meu amor. 

Paulo: É diferente pois eu nunca senti desse jeito por alguém e eu não quero que você pense que é por causa de toda a situação, não é. Eu te amo menina e não é pouco e ontem enquanto saía de lá percebi que preciso de você mais do que imaginava. Eu quero poder cuidar de você, te amar, te dar carinho e te mimar. Quero acordar do seu lado todos os dias e olhar para o lado e ver seu belo rosto. Eu quero passar meus dias com você. -enquanto ele falava eu já estava chorando, sou uma manteiga mesmo.- Namora comigo ? Será que você me daria a honra de ser seu namorado?

Em meio as minhas lágrimas, surgiu um sorriso puro e sincero. Segurei o rosto de Paulo e lhe dei um selinho bem demorado. 

Isabella: Sim Paulo Augusto, eu te aceito. -sorri e o beijei novamente. 

Finalmente éramos um do outro, pertenciamos um ao outro. Curtimos aquele momento e logo ele teve alta pois não teve grandes ferimentos. Fomos para sua casa e eu fiquei por lá caso ele precisasse. O anoitecer chegou mais rápido do que imaginamos e em pouco tempo eu já estava adormecendo nos braços de Paulo, do meu namorado. 
 


Notas Finais


E ai, gostaram? Finalmente o casal está junto pra valer hahaha. Comentem, deixem mensagem no whats Telefone Removido. Preciso saber o que vocês estão achando. Beijos e próximo capítulo só quarta-feira hahaha


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