História Zumbis - Em busca da cura - Primeira Parte - Capítulo VI

 Minas Gerais, Belo Horizonte - Escola Belmira, 2019

 

Todos nós estávamos ali no refeitório ouvindo as regras que meu irmão decidiu impor. Eramos um grupo de vinte duas pessoas, tirando o Gabs e meu irmao. 

_  Antes de começar ditar as regras, eu queria dizer que só estou fazendo isso para organizar o grupo, somos 24 pessoas aqui e pode ser que entre mais pessoas. Precisamos de organização, eu tô ligado que eu não sou o pai de ninguém aqui, mas já que decidiram me colocarem como líder eu preciso colocar ordem. Não será todos que concordaram, eu tô ligado. Mas, tanto faz se quiserem sair tudo bem nao ligo, só não chora quando um grupo de zumbi vier atacar você lá fora sozinho. - Disse-nos, ele

Eu estava atentamente ouvindo tudo que meu irmão dizia e ninguém melhor que eu para saber que ele é bem chato com esse negócio de organização.

_ Primeira regra: Todos aqui lavaram suas próprias roupas. Alguém aqui quer ir contra essa regra? - Perguntou-nos, ele com os olhos cerrados.

 Ninguém disse nada.

_ Segunda regra: vamos ter apenas duas refeições por dia, não podemos desperdiçarmos alimentos. - Disse-nos, ele. 

 "Não sei se aguentarei passar o dia com apenas duas refeições" Pensei comigo mesmo. 

_ Quais são as refeições? - Perguntou, Gabriel Araújo

_ Cafe dá amanhã e almoço - Respondeu.

_ Nao será mais proveitoso temos apenas almoço e jantar? - Perguntou, Araújo

_ Nao, o café dá manhã é a refeição mais importante, não podemos substituir ela. E em seguida o almoço para sustentar seu corpo por resto do dia. A jantar não é tão importante assim, podemos muito bem ir dormir com fome, o sono irá fazer a fome passar. - Respondeu.

Devemos confessar que ate que meu irmao era inteligente.

_ Terceira regra: Todos aqui precisarão aprender a se defender inclusive as mulheres, não quero mulheres dependo dos homens aqui para se manter segura. - Disse-nos, ele

Ninguém abriu a boca para contestar 

_ Quarta regra: Se for sair da escola precisará me avisar antes. - Disse-nos, ele

 Ouvir resmungos, mas os que resmungaram decidiram ficarem calados.

_ Quinta regra - Vamos dividir as tarefas, não será só as meninas e o Diego que vão fazer a comida nao. Todos vão ter que ajudar no que eles precisarem e quanto a higiene quero preservar ela, OK?- Falou, ele

Ouvir mais resmungos dessa vez da parte dos garotos, inclusive eu reclamei.

_ Mas e os que não quiserem ajudar? - Perguntou, João Pedro

_ Esses nao comerão. Precisamos de uns dos outros - Respondeu, meu irmão seco

_ Sexta regra: As pessoas que tem alguma habilidade em especial, tipo em desenvolver algo, criar e etc. Deveram se apresentar temos que saber em que condições o nosso grupo estar - Disse, ele.

"Saímos de The Walking dead e caímos de paraquedas em X-men" - Pensei, sarcastico.

Todos nós falamos nossas habilidades. A minha era apenas  a inteligência e o raciocínio lógico rápido. 

_ Setima regra: Cada grupo ficará responsável por uma coisa. - Disse, ele

 Essa vi todos balançarem a cabeça em concordância.

_ Oitava regra: Não quero discussoes idiotas entre o grupo.

Concordamos também.

_ Nona regra: Quero falar como eu quero os armamentos em missão. Quero que seja três armas: a primária que será a principa, a segundaria que será a reserva e a terciária que será a arma branca caso você não possua qualquer arma de fogo. - Disse-nos, ele.

_ A décima e última regra: Todos são obrigados a cumprirem as regras ditadas anteriormente - Disse-nos ele, nos encarando.- Alguma objeção? - Perguntou, meu irmão.

_ Sim, os grupos que ficaram responsáveis com o que? - Perguntou, Gabriel Araújo.

_ Ainda estou pensando, como descobrir agora pouco as habilidades de cada um. Irei formar os grupos daqui a pouco com o Gabs. - Respondeu, ele

_ Como iremos aprender a se defender? - Perguntou a Daiane 

_ Iremos ensinar a vocês. Como somos policiais eu e o gabs já tivemos altos tipos de treinamentos e alguns vamos mandar voces fazerem.

_ Quanto aos armamentos, vamos podermos escolher os que nós queremos? - Perguntou, Euler .

_ Vao, daqui a pouco irei pegar as mochilas e vou espalhar as armas que saqueamos no barreiro - Respondeu, meu irmão.

Não houve mais nenhuma pergunta, logo meu irmão saiu dali juntamente com o Gabs e caminharam até aonde ficaria a sala dos professores.

Eu também resolvi sair do refeitório e ir para algum lugar aonde eu pudesse ficar sozinho.

 "Preciso pensar" falei comigo próprio.

Narrador Lelé 

Sair dali e chamei a bela para vir comigo. 

Fomos até a parte em que tinha a quadra aberta, circundada por arvores e cercada por muros. Eu a escorei em uma árvore que tinha ali e passei a beijar-la. Mesmo passando a noite toda juntos minha saudade ainda era eminente. 

Eu precisava sentir o seu gosto, seu cheiro, precisava tocar em sua pele e ouvir o seu gemido com apenas o meu toque. 

Cessamos os beijos e começamos a conversar:

_ Eu quero aprender atirar Henrique, me ensina. - Pediu, ela

_ Nao quero que você se machuque bela, eu irei proteger você. - Disse a ela, fazendo carinho em seu rosto. 
Ela barrou minha mão.

_ Eu não quero ser um estorvo para você, quero matar os zumbis como você e como os outros aqui, quero poder ajudar o grupo, não quero ser uma inútil - Disse-me, ela.

  Se ela soubesse o quanto ela é incrível não falaria isso.

_ Voce não é! Eu apenas não quero que você se machuca. - Disse a ela, tranquilizando-a 

 Ela fez uma cara de chorosa, sabia que daquele jeito me convenceria.

_ Tá bem! Irei ensinar você, até porque virou regra... mas não quero que use nada cortante e nenhuma arma cabulosa, ok? será espingarda e PT, se possível uma glock para você se proteger melhor. - Disse a ela, sério. 

  Vi seus olhos brilharem como nunca como se fosse uma criança. Rir de sua cara, e como sempre ela ficou com raiva, precisei a fazer ficar de bem com alguns beijos.

 Não demorou muito pra que nós fossemos tomados pelos beijos intensos.

_ Oh Lelé! - Chamou- me, Guilherme.

Nos assustamos devido estarmos tão envolvidos.

_ O Gago tá chamando todos lá no refeitório - Disse-nos, ele

_ Jae mano pode ir - Disse.

Ele saiu dali e continuei beijando a minha garota.

_ Precisamos ir, senão, vamos perder o que o gago tem a dizer - Falou, ela

_ Ta bom. - Disse, rendido.

Narrador Gago

Sair do refeitório e chamei o Gabs para termos uma conversa, precisariamos discutir sobre os grupos que formaríamos.

Como eramos um grupo 24 pessoas, decidimos formar cinco grupos de 4 pessoas. 

Os grupos que resolvemos formar foram os seguintes:

Missões especiais: as pessoas desse grupo, iriam para todas as missões de alto risco sem se preocupar com a própria vida.

Vigilância noturna: as pessoas desse grupo iriam se reverzar durante a noite. Caso ha uma invasão zumbi durante a madrugada, eles estariam cientes.

Missões de caça: Ja nesse grupo, as pessoas teriam que de uma em uma semana caçar mantimentos.

Treinamento: Todos que estariam nesse grupo teriam que treinar, as pessoas do grupo de treinamento consequentemente são as menos experientes.

Pesquisa: Todos desse grupo iriam estudar os zumbis. 
  

Começamos a analisar um por um:

_ Certo, vamos começar analisando o Dodô - Disse-me, Gabs - Ele parece ser o mais calmo aqui, tem boa índole, decisão própria, sua mira é perfeita, esperto e audacioso. Não tem dó, se precisar matar, ele mata. Um cara assim não se acha em qualquer lugar - Terminou, ele de falar 

_ Você está certo! Vamos coloca-lo no grupo 1, o que fará fazer missões especiais. - Disse a ele

_ Ok. Agora vamos falar sobre o Diego. Ele é forte, também estar com seu sangue frio, tem sua opinião formada, sabe muito bem manejar qualquer objeto cortante. - Disse, Gabs.

Tambem o colocamos no grupo 1.

_ Certo, agora analisando as meninas. Começamdo pela Beatriz. Ela parece ser inteligente, corajosa, afrontosa e não parece ter medo. Sua habilidade é sua agilidade e a confiança. Uma garota assim também devemos preservar. - Falei a ele. 

_ O Matheus, é muito engenhoso e criativo. Um cientista posso afirmar, sem contar que passou os últimos quatro anos estudando os zumbis, sem falar que ele já pensa em criar anticorpos contra o vírus dos zumbis. - Disse, Gabs

_ Sim, vamos coloca-lo no grupo de pesquisa. Ele será o nosso inventor, nossa peça chave. - Disse-o

_ Ok. Agora o Samuel.... Ele alegou ser inteligente e que a última coisa que ele quer: é ir em missoes. É o tipo de nerd medroso, mas mesmo assim, pode ajudar o Matheus a desenvolver os anticorpos - Disse, Gabs.

_ Sim, mas ele terá que aprender a se defender.- Disse a ele, e o vi concordando. 

_ A Daiane disse que é boa em resolver enigmas, já sabe atirar e tem forte senso de justiça e liderança, tem a capacidade de liderar um time. - Falei.

_ Ok, O Breno. Ele é forte, também não tem dó em matar zumbis, parece ter um bom coração e protege quem é do seu grupo. Qualquer objeto em sua mão vira uma arma mortal. - Disse, Gabs. 

_ A Isabela mano... personalidade forte e corajosa tambem, parece ficar com raiva com qualquer tipo de coisa, sem contar que ela é forte em termos de forças, se ensinarmos ela a atirar será uma peça importante. - Disse a ele. 

_ Sim, o João, seu irmão... segundo ele seu intelecto é fora do normal, você o ensinou a usar armas isso é de grande ajuda, podemos coloca lo no grupo de pesquisa assim ele protege o Samuel e o Matheus, podemos colocar ele nas missões especiais para pode traçar boas armadilhas. Enfim, ele ficaria bem em qualquer grupo. - Disse-me, ele 

 Eu não quero que meu irmão vai para missões de altos risco... Ele é minha única família, se morrer minha família também morrerá.

_ Nao, apenas no grupo de pesquisa mesmo. - Disse, ele.

_ Ok, o Gabriel Araújo. Seu raciocínio lógico também é bastante eficaz. Ele também é muito bom em atirar. - Disse, Gabs.

_  Assim fechar o grupo de pesquisa, eu creio que os quatro consegue desenvolver esses anticorpos. - Falei.

_ Agora a Natália: sua forma de raciocínio rápido é anormal, sabe atirar, também é uma menina valiosa. - Falou, ele.

_ Certo, O Gabriel Nicolas: Um cara corajoso e forte. - Disse a ele.

_ O João Pedro, não vi nada de interessante nele, ainda é um mistério. Disse, Gabs.

_ Hã, xo ver... o euler agora. Além de ser mimado é um pouco atrapalhado, só não vamos nos esquecer que ele foi de grande ajuda quando fomos la no liberdade. Quando ele quer fazer as coisas ele faz e sai bem sucedido, apenas tem que querer, porque em atirar ele é bom disso não tenho dúvidas, contudo, tem que tomar coragem das coisas. - Disse ao gabs.

_ Certo, o Isaac agora: um cara esperto, vai em qualquer tipo de missão, também é de grande ajuda. - Disse. o gabs.

_ Hã... o Lelé: Ele também não tem nada em quê melhorar, tem inteligência de um líder e o altruísmo. - Disse a ele

_ Agora deixa eu ver... a Josiane ele tem muito o que aprender e precisar perder seu medo de zumbis..o grupo de treinamento será o seu melhor lugar. - Disse me, Gabs.

_ O Alysson não podemos esquecer dele, aprende as coisas rápidas e sabe usar quaisquer armas de fogo, ele veio ds favela, entao é um cara esperto. - Disse a ele.

_ O Elivelton, vamos coloca-lo para treinar as pessoas.  - Disse, Gabs.

_ A Rayssa, uma garota audaciosa, o que ela não tem em tamanho tem em coragem, uma das melhores garotas aqui, a mais esperta. O pouco que eu conversei com ela pude perceber que é bastante fria e não tem medo em ir em nenhuma missão. - Falei para ele.

_ Lucas e patrocinio, os dois pode dar as mãos, tem muito o que aprender ainda. - Disse-me, Gabs. 

Analisando todos e montamos os grupos.

Voltamos para o refeitório e chamei todos para que ouvissem.

Narrador João 

Estávamos todos ali novamente sentados, uns nos bancos de madeira e outros em cima nas mesas. 

Agora pouco meu irmão disse que havia formado os grupos. Eu como sempre fiquei super ansioso e queria que ele falasse logo, mas como sempre começou explicando tudo.

Ficou uns 20 min só falando como os grupo deveriam agir e mais 10 min falando que foi difícil decidir cada integrante dos grupos. 

"Porra sow o que tenho a ver com isso? É só falar e pronto" - Pensei nervoso.

_ Entao, como eu havia dizendo separamos cuidadosamente cada membro, então se alguém quiser reclamar pode reclamar, mas terá que ficar no mesmo grupo, não irei mudar. A decisão já está tomada. - Disse-nos.

 "Neste momento tô dando graças a Deus por ele ter começado" 

_ O primeiro grupo. "Vigilância noturna" Esses ficaram responsáveis por vigiar a escola a noite, é claro que cada a dia irao reverzar. Bom os integrantes são: Beatriz, Rayssa, Elivelton, Lucas e o Guilherme.

 'Ufa ainda bem que eu não fiquei nesse, ce é doido ficar acordado a noite'

Ele prosseguiu:

_ Segundo grupo "Missões de caça" as pessoas desse grupo deverão procurar mantimentos de uma em uma semana. Sao: João Pedro, Gabriel Araújo, Natália, Gabriel Nicolas e a Daiane. 

_ Terceiro grupo: "Treinamento " esse é o grupo das pessoas que precisam treinar. Sao elas: Samuel, Isabela, Josiane, Patrocinio e o Lucas. 

_ E o quarto grupo: "Pesquisa"  é o grupo das pessoas que vão estudar os corpos dos zumbis. São elas: Joao Vitor, Matheus, Samuel, Gabriel Araújo e a Daiane. - O quinto grupo "Missões especiais", nesse grupo as pessoas deverao arriscarem suas próprias vidas. Escolhemos os melhores e temos certeza que eles não irão reclamar, essas pessoas são: Dodô, Lele, Alysson, Diego, Isaac e o Euler.

 Como ele disse ninguém contestou 

_ O sexto grupo "São as pessoas que vão treinar as pessoas que precisam de treinamento serão: Eu, Gabs e o Lelé, somente nós.

Ninguém reclamou com o que ele acabou de falar e disse que ia até a van pegar as armas. Mandaria cada um escolher três. Ele mandou o Isaac e o Diego o ajudar.

Depois de uns dez minutos, todos retornaram carregando três bolsas cada um.

 Ele pediu quem estava sentado na mesa se levantar e abriu a mochila, logo em seguida, espalhou todas as armas.

_ Podem pegar as que vocês quiserem - Disse-nos, ele.

O que mais tinha na mesa era espingarda, PT , metralhadora e refli.

Cada um escolheu suas duas armas de fogo e sua arma branca que seria uma faca, adaga, facão, machados e etc. 

Eu escolhi duas PT e uma adaga que tinha ali. Fiquei satisfeito com o que eu escolhi.

 O Dodo não levou nem um minuto para escolher parecia que ele já tinha em mente o que ia usar. O Diego observou todas atentamente e pegou as que ele mais queria. O lelé faltou brigar com o Guilherme por conta de um machado doidera, mas eu não optaria em escolher o machado. Tinha o cabo, que era o mesmo cabo que de uma faca, sua lâmina era de dois gumes, sua frente era de um machado normal e trás era mais afinado. Em suas outras armas não teve brigas.

O Alysson abriu um sorriso largo e foi logo no oitao cano longo, o mesmo estilo que o Dodô só que a cor era diferente. O seu era pratiado, ele disse que essa arma ia ser a sua primária as outras ele demorou um pouco para escolher. O Euler disse-me antes de ir escolher suas armas que a sua segundaria seria um refli. 

 Rir dele e o deixei escolher.

 Samuel foi último a escolher e o mais indeciso , seu conhecimento sobre armas era de criança.

  Todos escolheram suas armas preferidas.

 O dia decorreu tranquilo e as regras começaram hoje mesmo, o grupo das pessoas que precisariam treinar foram praticar.

Um mês depois…
   

 Se passou um mes e nós já tínhamos acostumados a ficar e morar no Belmira.  Nos acostumamos também com as regras, é claro que de vez em quando rolava algumas discussões, mas meu irmão sempre interferia.

 Hoje era domingo do mês de fevereiro e era o dia que o grupo de caça ia buscar mantimentos. porque os do Belmira já havia acabado. 

Meu grupo de pesquisa ainda não teve nenhum avanço, tínhamos feito da sala de informática o nosso laboratório e de alguns computadores ali o Matheus fez algumas invenções. Contudo, sobre o vírus mesmo não sabiamos quase nada.

 As pessoas que estavam treinando tinha melhorado muito, até eu fiquei surpreso com o desempenho deles. 

 "É parece que o meu irmão, Gabs e o lelé sabiam mesmo treinar as pessoas".

Durante esse um mês estávamos apenas treinando e passávamos a maior parte da tarde jogando truco com um baralho que havíamos encontrado nos armários dos professores.

Ah esqueci de falar.... o Dodô fez uma especie de arco flechas muito estranho. 

 Ele gostava de ficar sozinho e pensar, na maioria das vezes eu não o via na escola. 

O grupo de missões especiais, não matava zumbis há semanas. Motivo? Não havia nenhuma missão especial para eles irem.

 O grupo vigilância noturna estava se saindo bem, mas em compensação suas olheiras eram feias. Principalmente as dá Beatriz todas as vezes que eu a via ria de sua cara fazendo-a correr atrás de mim. 

Fui para o meu canto e contemplei o grupo de caça sair, eles eram os únicos que saiam da Escola.

Grupo de caça: Gabriel Araújo, Gabriel Nicolas, Daiane, Natalia e João Pedro.

Narrador Gabriel Araújo
  

Mais uma vez eu e o meu grupo tivemos que ir procurar mantimentos e alimentos para esse bando de imbecis. 

Eu só concordei com essa regra para me fazer de bonzinho e ter um lugar para ficar, porque se fosse por mim, já teria ido embora daqui.

Eles pensam que eu sou o que deles? Empregado? Haha vai sonhando. 

Mas uma coisa eu tenho que agradecer ao irmão do joao, pelo menos ele colocou-me no meu grupo com os meus colegas. 

 Saímos dá escola as presas em busca de alimentos e suprimentos. Já tínhamos ido no supermecado BH, no hopra de cima e nas padarias,não havia mais nenhum lugar para irmos a não ser no hopra aqui embaixo.

 Fomos no carro dá Patrícia. 

Chegando no hopra, como sempre estava lotado de zumbis. Durante esse um mês o número de zumbis aumentaram aqui no Bonsucesso, para sairmos do Belmira tínhamos que acionar uma armadilha que havíamos feito, se não não dariamos conta.

 Saímos do carro já atirando, mal podíamos chegar que eles vinham atrás de nós. 

 Usamos a mesma formação: eu ia na frente, a Natália atras, a Daiane detrás dá Natália, o Gabriel e por último o João. 

A porta do hopra estava aberta, o que facilitou a nossa entrada e a dos zumbis, tívemos que ser bastante cuidadosos. 

Nossa sorte é que todos nós pegamos armas com silenciadores e não sem, iguais aos burros do liberdade. 

 Matamos os zumbis que estávamos na porta, em seguida, adentramos para dentro do hopra. 

 Pegamos umas sacolas e passamos a procura por alimentos enlatados. 

Dessa vez, nos dividimos e fui pelo meio o João e a Natália pela direita e a Daiane e o Gabriel pela esquerda. 

Eu tinha que prestar atenção em duas coisas: nos zumbis e na data de validade dos produtos. Como  vocês já sabem se fosse por mim eu levaria tudo vencidos, mas não adiantaria de nada, porque o Diego sempre olha a data de validade antes de prepara-lo. 

_ Pessoal!! Pessoal! Estamos em apuros ! - Gritou alguém. 

Pela voz baixa e fina percebi que era a Natália, larguei todos os produtos que eu havia pego e fui até onde ela estava, mas acabei sendo barrado por um grupo de zumbis.

_ Droga!! - Xinguei 

 Eu precisava dá conta deles para depois ir até a Natália. 

Tomara que o Gabriel e a Daiane a encontre. Pensei resignado em meu medo e na ansia de matar os zumbis.

Comecei a matar os zumbis que me impediram de ajudar os meus amigos. Precisei troca de arma, peguei minha pt e comecei a matar mais depressa os carniceiros, mas parecia que não tinha fim, quanto mais eu matava, mais aparecia. 

_ Droga! Caralho morrem desgraçados - Xinguei, matando-os. 

Ouvir mais gritos e me preocupei mais ainda. 

Resolvi dá a volta para me encontrar com eles, mas fui barrado novamente.

_ Será que essas pestes só estão me perseguindo? - Joguei a pergunta no ar e continuei matando os zumbis.

  Eliminei boa parte dos zumbis que estavam me barrando e consegui ir até onde o restante do pessoal estava.

 Quando cheguei vi a Natália chorando se desculpando.

_ Desculpa, eu não fui capaz de salva-lo - Disse, ela em meio aos prantos.

Eu a abracei e perguntei o que havia acontecido, no entanto, ela não foi capaz de falar. Então perguntei ao Nicolas e ele me contou:

_ Mano quando eu e Dai chegamos aqui,  o João já estava caído se transformando em zumbi. A Naty nos contou que ele estava pegando feijão enlatado quando um zumbi o surpreendeu, eles não tinha visto ele. A Naty falou que só percebeu quando viu o João sendo mordido e logo tratou de mata o zumbi, mas já era tarde, ele já estava infectado. - Respondeu-me, frio.

Eu não conseguia dizer nada, apenas contemplei o meu amigo transformado em zumbi morto no chão. Nao sabia quem o matou, mas isso não importa agora a culpa era de ninguém e sim do gago que formou o grupo e não só dele de todo o resto do grupo por votarem nele. 

 _ Vamos embora.... a missão falhou, mas com toda certeza iremos vingar a morte do JP. Todos eles irão pagar pelo o que fizeram - Disse a eles, frio e tomado pelo ódio e rancor.

 _ Iremos executar o nosso plano? - Perguntou-me, Gabriel Nicolas.

_ Sim, hoje a noite. Eles terão o que merecem, todos eles vão morrer. O Guilherme também está revoltado com aquele grupo, disse que iria nos ajudar. - Respondi a ele.

 _ Ok! O João Pedro não morreu em vão isso eu concordo com você, mas a total culpa não é do grupo todo, e sim do gago - Disse, Gabriel

_ Nao quero saber, eu quero todos daquele grupo mortos - Disse, Natália secando suas lagrimas. 

A entonaçao de furia, remorso, rancor e sede de vingaça podia ser sentida em sua curta frase.

_ A Naty está certa! Todos voces vao me ajudar - Disse a ele

Saímos do hopra com o nosso objetivo em mente. 

Entramos no carro e fomos direto para o Belmira. 

 Chegando lá, eu disse ao Gago que não deu para pegar alimentos porque o João haviam morrido. 

 "Pod, sinto muito" foi o que ele me respondeu. 

Meu, o tanto ódio que subiu a minha mente nem podia ser calculado. Eu queria matar ele ali no meio da garagem.

 "Bando de imebecis hipócritas" Chamei todos ali.

18:00 da tarde eu chamei o Guilherme para conversamos e dei início ao nosso plano. Eu iria trancar eles dentro do Belmira e ia explodi parte do muro fazendo todos os zumbis que estam lá fora entraem. Eles não terão armas suficiente para matar os mortos-vivos e sem muito armamentos, morrerão. 

Disso eu tinha certeza, caso o Gago sobreviva eu mesmo o procuro e o mato com as minhas próprias mãos. 

 Quando deu 18:30 meu plano já estava pronto, eu so precisava avisar e chamar alguém: o Diego. De todos ali, ele era o que eu menos queria morto.

Narrador Diego

  Eu estava sentado no refeitório limpando a minha katana.

"Faz tempo que você não ver sangue não é mesmo ? " Perguntei a ela em pensamento. 

Sem querer cortei o meu dedo, eu sabia que era um presságio e que algo ruim iria acontecer, mas não sabia o que era. 

 Porque eu acho isso? Simples, eu sempre fui bom com objetos cortantes e nunca cortei o dedo e durante esse mês todo eu limpei minha katana umas cinco vezes e nunca  havia cortado o dedo. 

 Enrolei um pedaço de pano no meu dedo cortado e estanquei o sangue.

  _ Oh Diego! - Uma voz famíliar chamava-me.

Olhei para o lado direito e era o Gabriel Araújo, nos tornamos bons amigos desde quando eu mudei para essa escola. 

_ Fala - Disse a ele.

Nós cumprimentamos com um toc de mãos e passamos a conversar.

 Ele me contou tudo que aconteceu na missão que precisou fazer, lamentei quando soube que o JP havia morrido, cheguei a dá os meus pêsames.

_ Mano eu estou armando um golpe, quero que todos aqui morra! O culpado disso tudo é o gago; ele sabia muito bem que o JP não sabia muito bem mexer com armas e mesmo assim colocou para pegar alimentos.- Disse, ele com raiva.

 Não disse nada, eu estava sem palavras.

Ele limpou as lágrimas que haviam se formado no canto dos seus olhos e me fez uma pergunta. 

Talvez a mais difícil de responder.

_ Mano é o seguinte: eu, o Gabriel Nicolas, a Daiane, a Naty e o Guilherme iremos vingar a morte do João Pedro e todos aqui vão pagar pelo que fizeram. A única pessoa que eu não quero que se machuca é você. Então, eu vim te perguntar você vai continuar aqui ou vai vim com a gente? - Perguntou, ele.

Arregalei os olhos surpreso pelo pedido.

 De todas as perguntas que já me fizeram essa sem dúvida era a mais difícil de responder.

Eu me senti divido e não sabia o que fazer. 

Como que isso foi acontecer? Desde quando o Gabriel Araújo se tornou uma pessoa tão fria e amarga? Ao ponto de querer tamanha vingança? 

Pergunta sem resposta.

Continua