Lista de leitura — feitas com capas de doação

Hyuck ilumina o dia, já Taeil ilumina a noite.
E assim os dois se complementam. Os dois se iluminam.

Jongin acreditava no amor; acreditava que alguns relacionamentos dariam errado, mas isso não significava que tudo naquela relação devia ser jogado no lixo. Acreditava que todas as pessoas deveriam ser amadas; acreditava que, no fim de tudo, o amor prevaleceria. 
Já Krystal Jung sempre foi uma mulher cética no quesito do amor. Não achava que este realmente existisse. Podia haver algo pelo mundo que ganhasse o nome amor, entretanto, Krystal Jung não o superestimava. Era cética, queria provas concretas.

Você monta as suas relações com páginas rasgadas, esperando que elas se tornem castelos intactos.
Mas você sabe que elas são apenas páginas rasgadas. Apenas frágeis páginas rasgadas.

We never plan that one day we will be losing each other. We never plan that we will be losing ourselves.

A Garota Sonhadora tinha aquela mania, um tanto quanto diferente, de dançar e cantar dentro do quarto rodeado por luzinhas coloridas.

And if you just can't be the poet, that's all right.
You can identify yourself with the poem. You can be the poem.

Havia um garoto. Um garoto sem nome, sem família, sem dores e sem amores. Não sabiam de onde aquele pequeno havia vindo ou deixava de ir. Não esperavam que ele ficasse vivo até a vida adulta, no máximo seria até a adolescência, mas nada além disso. Ele estava perdido, era o que achavam, mas as pessoas mal sabiam que quem estava realmente perdido eram essas mesmas que fofocavam sobre o pequenino.

Mas o Chittaphon deveria estar agradecido. Ele ainda estava vivo, mas do quê adiantava ser o único vivo naquela cidade de mortos que renascerem?

Os pés trilhavam passos estranhos, quase como se estivessem bêbados, entretanto, era só a menina que não havia aprendido a andar "corretamente" de salto. Os cabelos voavam com o vento forte, deixando uma leve indagação no ar: "ela não sabia que iria ventar tanto, ou apenas quer chamar mais atenção?" A roupa vermelha era brilhante, tão brilhante que poderia cegar um desavisado, entretanto já conheciam-na naquela cidadela e já haviam comprado óculos escuros.
Não era nada novo. 
Afinal, lá estava Jennie novamente. Pelas ruelas da cidade com uma melancia na mão, cantando "Watermelon Sugar", do Harry Styles — mesmo que a afinação não fosse o ponto forte da menina

Quando Krystal Jung pôs os pés em Nova Iorque teve certeza que ali era o local certo para recomeçar. Cidade badalada, universidade boa, pessoas diferentes e uma boa distância de São Francisco. Distância daquela cidade gélida e cheia de lembranças ruins.
Tudo estava ótimo até o estudante, idiota, de física derramar café em sua camisa favorita e depois querer se desculpar lhe chamando para sair. "Saída" que virou bem mais que uma, duas, três ou quatro.