Lista de leitura 3. 𝐮𝐫𝐬𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫 🎸 𝐫𝐨𝐜𝐤 𝐞 𝐜𝐚𝐮𝐬𝐚𝐬 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬

A cadeira de rodas no canto da quadra denunciava a presença de Minho no jogo.

Ele não era grandioso por "superar sua deficiência" e nem um homem deprimido por sua paraplegia. Era apenas um jovem com suas limitações que se divertia num jogo de tarde ao som da torcida de seu fiel fã e namorado.

Porque, na verdade, Minho não queria somente fazer parte de uma banda de rock, ele queria ter um futuro e, de preferência, com uma das coisas que mais amava fazer. O que Bang Chan era no meio disso? Tudo, inclusive uma das maiores inspirações para o baterista prodígio de seu bairro.

Após ouvir tantos comentários maldosos a respeito de sua classificação e ser taxado como desnecessário para a banda de rock na qual é baterista, Jeongin perde sua paixão pela música e deixa suas inseguranças o impedirem de continuar. No entanto ele conhecerá Hyunjin, um bailarino que perdeu sua audição quando era muito novo por conta de uma doença degenerativa, mas que jamais desistiu dos sonhos.

Com o Hwang, ele irá aprender que não basta ouvir a música, é preciso senti-la e não dar importância para o que vão falar. Nem sempre as dificuldades vêm para nos limitar, e sim para nos ensinar que tudo é uma questão de perspectiva.

Changbin é uma pintura, escultura, livro, música, musa. Changbin é arte. No entanto, de tanto o picharem em praça pública, acredita não ser nada.

Tudo pelo GG nas etiquetas.

Minho amava o outono, aos seus olhos, era a mais bela das estações. Nunca teve um motivo propriamente dito para justificar esse gosto, talvez fosse apenas um presságio, o universo avisando que um dos melhores dias de sua vida aconteceria durante aquela linda estação.

Nascer com dupla nacionalidade em um país como a Coreia do Sul poderia ser difícil, principalmente quando se tem a pele mais escura que o padrão como Hanji. Com medo da pressão e de nunca conseguir se adaptar, tutoriais de maquiagem e tubos de base foram o suficiente para ela passar despercebida na escola. Mas, aos olhos de Seungmin, o metido a bad boy e rockeirinho da escola, a pele de Hanji era apenas mais uma característica que a transformava na garota mais bonita e ele lhe dedicaria quantas músicas do Kiss fossem suficientes para abrir seus olhos.

Jisung pretendia fundar o primeiro clube pansexual do colégio, o único obstáculo era o número mínimo de dois membros para que ele fosse aprovado. Em meio às suas desventuras nos corredores do colégio, ele acabou achando aliados — e talvez alguém especial — no clube da banda de rock.

Uma história com estrela cadente e trechos de Comfortably Numb ─ Pink Floyd.

Han Jisung e Lee Felix eram apenas adolescentes quando se conheceram, ambos interessados em entrar em uma banda para complementar a experiência confusa conhecida como ensino médio. Tão jovens tentando entender que suas diferenças não o tornavam pessoas estranhas, pois não existe nada de errado em ser eles mesmos. Afinal, ser emo é super normal!

Na agitada fraternidade SKZ, não há um jantar sequer que escape das polêmicas discussões que Minho começa. Dessa vez, foi Hyunjin quem decidiu se abrir para os amigos, e mesmo sabendo que toda santa vez é necessário desconstruir alguém, não imaginava que seria tão difícil.

Há um mundo em que as pessoas se importavam muito caso você seja rico, pobre, negro, branco, gay, pansexual ou se não veio da Terra. Todos querem que sejamos iguais. Se tem um chifre no meio da testa, precisa tirá-lo; se seu estilo é "fora do comum", você precisa mudá-lo; se você não segue a religião que todos seguem, é Lúcifer em pessoa. No nosso mundo, pessoas que não se encaixam no que todos querem são simplesmente consideradas aberrações ou um ser estranho. Porém ninguém é igual, somos todos diferentes, e sempre será assim.