Lista de leitura As Rainhas dos Solos Lunares

Não é segredo que para ser rainha é preciso existir certo preparo e treinamento árduo. Em um dos doze reinos, e no seu quinto aniversário, Son Hyeju teve a sua própria destreza posta ao fogo quando ao menos sabia quem ela era. Tudo para receber a coroa com a dignidade que alguém da realeza necessita.

Park Chaewon nasceu de uma flor, isso não é um segredo e sim uma espécie de temor. O ritual que a criou foi idealizado para o bem. E sustentando o nome de Rainha das Rainhas, a tal jovem esbelta em sua coroa de abacaxi, é capaz de entender o mundo apenas em sua caixinha de poder e força, e o seu povo não poderia estar mais infelizes com isso.

Ser Rainha é uma responsabilidade, é um cargo, uma função. Jiwoo recebeu a dela sabendo que aquele seria o mundo que o dever de sua força iria prosperar. Como é este tal reino exatamente? Um tanto complicado de dizer, mas tão fácil de sentir em alegrias, doces, sorrisos e graciosas festas e aquele tal ideal de felicidade.

Sooyoung é… algo. É difícil dizer com exatidão o que a posição de tal (não) coroa reflete em tamanha importância para toda uma população. O título é até fácil de entender: ela é uma rainha. E o (não) reino é quase tão claro como a irrealidade. Poderíamos até dizer que se camufla na existência se não fossem pelas mordidas nas tais frutas do pecado.

Choerry recebeu o fardo de ser uma rainha quando não entendia o certo o que deveria fazer com aquela coroa pesando em sua cabeça. No instante que o reino se aconchegou em suas mãos e refletiu em seus graciosos olhos de mirtilos amorosos, tudo o que a pequena e poderosa rainha pôde fazer é deixar seus súditos viverem seus próprios destinos.

Um reino que reside no mistério, em um abismo de quebra-cabeças, quase uma incógnita brincando entre as sombras e os boatos fantasiosos, se fortalecendo com riquezas e um pouco de medo, com uma rainha criada para tornar o mundo algo moldável. E o único desejo de sua coroa é fazer sua força se mostrar ao sol.

Criada atrás dos altos muros do castelo, Jungeun nasceu com milhares de empregados para servir aos seus menores caprichos. Agora, com uma coroa incrustadas de rubis e jades em sua cabeça e um reino inteiro sob o seu controle, ainda era a mesma menina fútil que colocava os seus desejos acima de qualquer outra prioridade.

A Wong Kahei foi construída com as melhores peças para ser eternamente a Rainha daquela Lua, mas ela estava cansada. Não sabia muito sobre a vida e todas as suas nuances estranhas e quase sem sentido, mas tinha certeza que aquilo ao seu redor estava longe de ser o melhor para si. Quem era Kahei para questionar sobre a existência e o universo?

Im Yeojin era a única rainha que vivia fora do seu reino, pois ele era tão pequeno que cabia na palma de sua mão, no bolso ou até mesmo no seu colar favorito. Ela era jovem, no auge dos seus exatos vinte anos, iniciando a sua vida adulta, no meio de uma faculdade de jornalismo e tinha um dever muito importante: proteger aquela Lua minúscula e todos os seus destinos.

Nem todo o conhecimento de Haseul sobre magia conseguiu salvar seu próprio corpo de todo o colapso que viria a seguir para si e seu povo. Numa última tentativa de salvar a sua tão amada vida, transmuta sua jovem alma para um lindo pássaro branco que voava livremente próximo ao topo das grandes árvores.