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Enclausurado, se sufocando no odor fétido de urina e mofo. Cheiro de carne, de agitação, de gente louca. Os gritos, como eram ensurdecedores, massacravam meus tímpanos, ecoavam dentro de mim, devoravam minha essência, alojam-se em meu inconsciente verdadeiros como parasitas, uma sinfonia infernal e constante. O sanatório não é meu lar, é somente onde descanso meu corpo exausto, onde meus dias se arrastam, é neste ambiente hostil que lapidei minha personalidade. O tempo remediou a angustia, tornou minhas tardes mansas, pacatas e ausentes. Com a ausência do novo, os dias se repetiam, me assegurava nisso, era o que permitia meu sono, o meu travesseiro não pesar.

Isso até minha terapia sofrer uma drástica mudança.

O improvável é aterrador, me engole, me arrepia. É o que as vozes me dizem! Eu, Park Jimin, sou como um felino indomável, uma terapia medíocre não tem propriedade para me amansar.