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Minseok era um jovem quebrado de forma diferente dos outros por aí. Não pensava como eles, não agia como eles, sua real verdade estava escondida a sete chaves, nem mesmo ele conhecia a si mesmo. Fadado a viver uma vida monótona e previsível, sua vontade de levantar da cama todos os dias estava por um fio. Nada o interessava, nada o divertia, muito mesmo o atiçava a sentir algo em seu peito, nenhum sentimento jazia nele além do tédio seu querido amigo, que não se soltava do Kim por nada nesse mundo.


Mas algo nasce naquele dia, aquele dia em que tudo deu errado, aquele que o fez ouvir suas músicas melancólicas mais alto que de costume, o dia em que falhara mais uma vez, foi o dia em que um ruivo ridiculamente belo batera na porta de sua mente vazia e de seu coração empoeirado.

Oh Sehun invadiu seu subconsciente se tornando parte de si, de todas as maneiras possíveis.



{Para matar o tédio}

{Xiuhun}

E foi em um dia triste e chuvoso, dia qual Jimin nunca esqueceria que tudo começou. Não fora memorável pelo fim de um relacionamento e nem pelas varias lagrimas derramadas por ele. E sim pelo momento em que passou pela pequena ponte escorregadia pela chuva, aquela onde encontrou por um acaso e pela sua curiosidade aquele ser que seria tão impactante em sua vida. Aquele que lhe levaria á um mundo escuro e sombrio, pondo sua vida em risco... Mas ao contrario do medo, despertaria a curiosidade latente no pequeno Jimin abrindo seus olhos para as maravilhas terríveis escondidas por um fino véu, maravilhas essas que lhe levariam a verdade escondida sobre sua origem. E Park o intrometido, apresentaria a luz acima da ponte escura que era a vida monocromática de Yoongi.

"Sentir um imenso vazio quando se tem tudo, sabendo de sua fatídica vida...suas memorias te preenchem sabendo que nunca ó tera de volta
O que acha disso? Suas lágrimas caem por seu rosto imaginando como tudo seria melhor
Isso é pouco peculiar a minha visão...ou melhor...minha deixa para dominar sua medíocre vida"

Sinopse:
SeHun o garoto de cabelos brancos sempre teve tudo o que queria, até chegar sua nova Casa localizada em Toronto no Canadá
Todos os pecados podem o corroer...Quem diria que um dos demônios que lhe possuia poderia pegar a forma de LuHan e causar tudo em grande caos...Talvez uma linda história de amor

Minseok não tinha um motivo para continuar vivo, só queria acabar de uma vez por todas com a dor, sua família não valia mais a pena, seu amor havia partido, qual seria o sentido de continuar? Nenhum, por isso optou por um trágico caminho, mas seus planos são interrompidos quando recebe uma curiosa sentença: Teria que salvar Luhan, um garoto com uma doença desconhecida.
“Você tem quatro meses, é o prazo para que consiga salvar Luhan, caso contrário, o tempo retrocederá e você irá retornar para esse mesmo lugar e cairá para a morte”.

[Xiuhan]

A vida é uma roleta-russa.

Fazer a aposta máxima em busca de satisfação pessoal ou acomodar-se com a sobrevivência medíocre? Eis a questão que rege nossa efêmera existência.

Nossas decisões diárias são permeadas por complexos sistemas de ordem ética. Mas qual é a garantia que obtemos ao optar pelas decisões moralmente aceitas? A moral é subjetiva, meus caros, e o que parece atrocidade para uns, é apenas uma forma de sobrevivência para outros. Portanto, ao analisar determinada situação, por favor, leve em conta os dois lados da moeda. Os fins justificam os meios, e nenhum dogma é livre de contestação.

O atalho para nossa satisfação é, na maioria das vezes, ilícito, e isso nos leva à reflexão de que o instinto humano não pode simplesmente ser domado por um conjunto de regras escritas por aqueles que nos pregam o bem. O que é o bem, afinal? Novamente, qual lado da moeda estamos analisando?

E como o homem é o lobo do homem, é um tanto óbvio que o que nos mantém longe do crime não são nossos valores ético-sociais, mas sim, o puro medo da sanção penal.

Mas, e se você cometesse um crime perfeito? Sem provas, sem rastros, sem indícios... Não se sentiria tentado a cometê-lo?

Já os adianto que sou um ser humano fraco e sim, eu cedi à vida fácil. Consciente das consequências improváveis, optei por aquilo que faria bem exclusivamente a mim.

Não se esqueça, o bem e o mal também são subjetivos.

Já estávamos naquele caminhão a pelo menos duas horas.

Meu estômago parecia uma chapa metálica que sentia as constantes marteladas de um ferreiro. O ar abafado também não ajudava, assim como o cheiro de suor.

Minha mente tentava se concentrar em qualquer pensamento positivo, porém, isso havia ficado no passado; o presente pertencia aos semblantes assustados e confusos das crianças ao meu redor, que de certo modo, eram reflexos da minha própria imagem.