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Hoje é o dia de eu ter que ir para aquela droga de casa... Eu não entendo como minha mãe pode ser tão ingênua, a ponto de desesperadamente querer morar com seu " noivo " e aquele filho dele. Eu não entendo, nossa família é bem rica, eu poderia muito bem pagar uma casa e morar sozinha, já que tenho 22 anos. Mais não... Eu tenho que morar com eles, porque a minha " querida mamãe", se recusa a dar pelo menos um centavo para mim. Ela me despreza... Porém ela trata minha Unnie, como uma princesa, é a que sempre ganha presentes e carinho da parte dela. Ela a ama, sempre a amou... Eu sempre fui a " excluída" da família, mesmo meu pai dando pelo menos um pouco de atenção para mim, eu ainda me sinto um... Nada. Eu sinto que eu não nasci para ser uma pessoa feliz, eu sinto que eu não devia e nem consigo ser uma pessoa feliz. Eu não consigo sentir os meus sentimentos, quer dizer, eu não sinto sentimentos positivos. A única coisa que sinto é, ódio e frieza.

Nova Orleans é uma cidade deprimente em relação à boa qualidade dos bares e daqueles que os frequentam, então sem escolhas optei por visitar os mais 'grand finos', também conhecidos como 'de hotéis'. Além de serem lotados das mais diversas etnias e línguas, está encabulado a diversidade de homens dispostos a me darem uma noite na qual podem revitalizar minha alma.

Diversão.

É um ganho mútuo: ele ganha a prazeirosa companhia de uma regional e eu usufruo disso para esquecer os problemas e meus demônios. É perfeito. Fora que eu nunca mais verei o sujeito em minha vida, o que ocasiona em uma Sakura contente e dissimulada, que goza disso para esquecer-se das desilusões. E dos homens monótonos dessa vida.

E ali estava ele. O alvo da noite.