Lista de leitura Kuroko no Basuke

Tortura...

Existe a possibilidade de assimilar essa palavra com algo bom?

Digamos que eu, Aomine Daiki, achei uma brecha bem interessante e praticamente consegui... Isso só aconteceu porque a tortura não era comigo, lógico! Mas, na boa, não queria estar na pele de Tetsu naquele dia.

A agitação voltava, o calor voltava. A garganta pareceu dar nó, as cordas vocais não cooperavam, a audição e a visão se assustaram e os músculos travaram. O cérebro lutava para mandar informações corretas sobre o que fazer, mas nada queria ouvi-lo. As hemácias subiram ao rosto com velocidade e a respiração acelerou. Por que diabos ele estava tão perto?

Kise e Aomine não se viam desde que terminaram o Ensino Médio. Em uma noite, Ryouta recebe uma ligação de seu antigo parceiro de esporte, o convidando para relembrar os velhos tempos. Daiki querendo motivar mais Ryouta a jogar, resolver fazer uma aposta. A partida iria até 10 pontos, quem perdesse teria que fazer o que o ganhador quisesse.
Valendo qualquer coisa.

Kise sentia como se seu coração estivesse preso em uma armadilha para ursos.
Não aguentava mais aquilo. Se tivesse que manter essa rotina morreria de depressão em pouco tempo.
Sempre achara que a melhor saída era libertar o que sentia, contando tudo para a causa de tal sentimento perturbador, mas nunca concluiu estar tão errado em vida.
O que fizera só piorou a situação. Como quando o urso tenta se desvencilhar daquela armadilha maldita apenas a fixando ainda mais, dilacerando a própria pata. E o que machucava ainda mais o seu coração fragilizado era ver que Aomine, por mais que conseguisse fazer discretamente na maioria das vezes, não conseguia evitar de lançar um breve olhar em sua direção, como se pensasse no assunto, voltando a ignorá-lo como se tudo isso fosse algo insignificante em sua vida.

[Aomine/Kise]

Fazia dias que percebi o Atsushi tirando fotos minhas e isso estava me irritando profundamente. Não importava a hora, antes da aula começar, durante a aula, depois da aula, antes do treino, durante o treino, depois do treino. O quê ele está pensando em fazer com essas fotos? Preciso dar um fim nisso. Dá próxima vez que vê-lo tirando uma foto minha, ele vai se ver comigo.

Como pode?!
Ele vem falar que gosta de outra pessoa, pra mim!!!
Espera....mas o que eu tenho a ver com isso?!

"- Volto mais tarde para nos divertirmos... Meu loirinho. – e assim ele me deixou naquela cela vazia e fria, totalmente excitado e ansioso pela sua visita. "

Na Academia Seiko, só se via aqueles dois bagunceiros como sempre. Eles eram Kagami Taiga e Aomine Daiki, os melhores jogadores de basquete da Academia, e também os mais idiotas, mulherengos, pervertidos e agressivos. Eles eram os piores de toda a academia, e um dia inexplicavelmente um garoto baixo, de olhos e cabelos extremamente azuis começou a participar de suas idiotices... Ele era Kuroko Tetsuya

Kagami sente algo por Kuroko, algo mais profundo que amizade, algo forte, porém desconhece completamente a definição desse sentimento. Em uma noite de tempestade o menor de cabelos azuis passa a noite em sua casa, o que trará esse ocorrido?

Sua rotina não mudava, acordava sempre no mesmo horário, levava pouco tempo para se arrumar, ia para a escola e voltava sem muitas distrações. Mata-lo não exigia maiores esforços, qualquer psicopata ficaria impressionado com a facilidade que encontraria ao tentar assassina-lo ou sequestra-lo, ou qualquer coisa assim.
Ainda sim, não importava o quão similar os dias anteriores fossem, o destino acontece, como se estivesse tudo detalhadamente calculado.
Sua rotina não muda por completo, tem que ir à escola, se arrumaria no mesmo tempo, com alguns minutos de antecedência.

KaguKuro