Mevakia

A renomada família Yang da província chinesa, uma alcateia de posição muito alta na Ordem do mundo sobrenatural e com bastante influência sobre o governo local, segue a tradição de gerações para manter a paz com, casando a primogênita dos seus com o caçula da família Kang, composta por uma linhagem perfeita alpha Lúpus respeitados por todo o mundo. Como acordo de paz e trégua as desavenças passadas de uma guerra sangrenta por território até o tratado de Danketsu ser assinado por ambos os líderes daquela época.

Os ritos de costume foram iniciados à primeira lua cheia após o ano novo: o ritual de entrada à alcateia, os festejos, o casamento e a lua de mel. Tudo acontecia como sempre foi, planejado e seguido rigidamente. Mas, um imprevisto mudou completamente o rumo das coisas: a vinda de um filho homem, primogênito e herdeiro único de todo o poder dos pais.

A boa nova pegou todos de surpresa, como um balde de água fria em pleno inverno severo. Mas, as famílias acolheram de braços abertos a vinda do novo membro.

Todos estavam cientes das consequências de um primogênito a essa altura do campeonato, exceto os pais, infelizmente.

/ 1° Temporada /
( long-fic) (ABO) (+18)
Capa por @xsweetnini

“Let's dance in the night away!”

Eu gritaria, se minha garganta me permitisse. Bebidas quentes nunca caíram bem ao meu paladar, tão pouco ao estômago vazio, mas é tarde demais para lamentações. A ressaca me abraça forte, me deixa zonza e enjoada. As paredes do quarto giram em sentido horário e meu juízo brinca de cirandinha com elas, estou no centro e não consigo acompanhar os movimentos ilusórios, com a vista oscilando de milésimo em milésimo só me resta virar de lado e conceder à descarga descomunal de golfo vá de encontro ao tapete bordô, piorando seu estado decadente de odor e imundície.
Dormir por cima de meu braço entra para minha lista de decisões erradas, pois sem ele não levantarei tão cedo do chão gélido que beija minha bochecha rosada e os outras partes do corpo expostas pela roupa curta. Olho em volta e estou cercada de pessoas tão dorminhocas e pinguças quanto eu, menos humilhante.
Um pressentimento sorrateiro me toma e percebo a gravidade da situação que me encontro: com a cara amassada, deitada desengonçada no chão imundo e ao lado de um tapete sujo/recém vomitado, descalça, cabelos rebeldes, acompanhada de estranhos precários às mesmas consequências, na casa de um alguém que minha mente não recorda e pós festa de início das férias de verão e numa tarde calorosa de segunda-feira.
Entretanto, há fatos e pendências a serem citados, se eu lembrasse, o que não é o caso. Preciso lembrar o quanto antes. Mas como posso realizar uma tarefa como essa se nem ao menos consigo me levantar?

Maldita hora que fui aceitar aquele convite estapafúrdio!

(sinopse propensa a alterações!)
Capa po: @cosmicpony

Jung Hoseok é dono de um sorriso tão radiante quanto o sol, alegrando todos a sua volta com seu jeito único, adicionado a meiguice, que de primeira vista, conquista a mais dura rocha, e cativa a mais selvagem das feras. Sua voz emana confiança, e creio eu, que o mesmo conseguiria facilmente uma confissão instigante de um desconhecido. O rosto esbanja uma leveza suave de cada traço que molda o belo físico do rapaz. Apesar de trajar vestes largas às vezes, uma simples posição, como inclinar o tronco, ressalta os músculos bem definidos. As coxas bem entroncadas são convidativas, e estimulam os pensamentos impuros que os seres humanos têm por instinto natural, o desejo carnal. Bom... melhor eu ir parando por aqui, antes que acabe detalhando todo o porte do garoto.

Desde que esbarrei no moreno, na rua mesmo, pus meus olhos no mesmo e... não sei, travei na hora, hipnotizada por sua beleza em um fascínio que, até então, é inédito em toda a minha confusa existência humana. Como foi esse dia? E o que aconteceu depois? Calma lá! Eu vou contar, apenas espere mais um pouco, prometo que não perde por esperar.

Capa por: @gafyal

Chanyeol nunca pensaria que iria se apaixonar pelo seu melhor amigo, Byun Baekhyun. Mas o que boca fala, coração não sente.
Baek, sempre como um menino extrovertido, nunca tivera nenhum problema de elogiar seu melhor amigo, não tinha problema, certo? Errado! Pra Chanyeol aquilo estava errado!
Baekhyun o conquistava aos poucos sem intenção alguma, como um tráfico de órgãos culposo, roubou o coração do Park - ok, essa foi péssima, desculpem.
O momento havia chegado, deveria ele abrir o jogo de uma vez e dar voz ao seu coração para viver o seu tão sonhado feliz para sempre ao lado daquele que sempre amou.

Capa por: @psyeulgi

Graças ao meu marido, Min Yoongi, não cometi suicídio. Me culpo pela morte de meu caçula, que ainda estava em minha barriga, mas, eu não estava ciente da existência do mesmo, desde que, por descuido, me envolvi em um acidente de carro que matou meu anjinho. Após o ocorrido, me afoguei em minha melancolia. Apesar de ter 3 filhos, Min Yuri e Min Yuna, os gêmeos de 4 anos, e Min Yunki, o caçula de 9 meses, mais um não seria problema algum. A depressão pela perda prematura me consumiu a cada dia mais. Já faz 2 meses, mas, o sentimento permanece intacto. Perdi minha auto estima, o desleixo foi inevitável, antes de tudo, amava cuidar de mim mesma, agora isso parece inútil. A vida virou um relance no qual não faço mais questão de participar. Meu sorriso se perdeu na imensidão escura de um sentimento farto. Meu único ânimo, o que me mantém viva ainda, é minha família. Meus filhos são a alegria da casa, me faz esquecer da dor descomunal. Meu marido me cobre de um amor puro, recíproco, fiel, mesmo tendo um trabalho sufocantemente exaustivo.

— Amor, fiz uma coisa pra você. — Aqueles olhos de jabuticaba estão em uma empolgação instantânea. Se eu não o conhecesse tão bem, pensaria em uma suposta impressão boba.

— Desembucha, Min Yoongi. — Solto marota.

— Marquei um dia de princesa pra você e Yuna.

— Por que fez isso, Yoonnie? — Falo um pouco desanimada enquanto me aninho em seus braços, que me rodeiam carinhosamente.

— Quero ver minha baixinha de volta. — Nos encaramos com ternura. Aprecio o cafuné vindo do maior.

— Desculpa, amor. — Fico um tanto cabisbaixa. Sei o quanto ele é preocupado comigo. Não sou a única que ainda sofre com a morte do nosso filho, mas o mesmo não demonstra fraqueza, ou tristeza, para não me fragilizar mais ainda. Acho muito forte da parte dele, mas, adoraria conseguir dividir meu tormento com ele. Não consigo. Desculpe. Desculpe meu amor. Do mesmo jeito que adoraria sugar todo sentimento negativo do mesmo, só em imaginar sua felicidade, já vale a pena.

— Tudo bem, baixinha... — O sorriso gengival singular invade os lábios rosados em uma sintonia abrangente para me confortar em qualquer situação.

— Me  desculpa... — Insisto.

— Vamos fazer assim, se você topar o dia de princesa, eu perdoo. — Sorrimos.

— Tá, só vou porque você insistiu muito — Rimos. Um selar demorado de nossos lábios me faz pensar no que virá daqui pra frente. Veremos, não é?!

Capa por: @gafyal