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Ser o anjinho de Han Jisung não é tarefa para qualquer um, Felix que o diga. Livrá-lo de ideias malucas, protegê-lo dos males cotidianos do mundo e o mais complicado: responder às suas perguntas peculiares.

Ainda bem que ele sempre poderia contar com a ajuda de Seungmin, diabinho do Han.

Sempre que Felix escreve cartas, ele escreve para alguém. Talvez elas jamais sejam lidas, talvez não sejam escritas para isso. Talvez ele só precise de uma maneira de se perder em si mesmo e no mar de possibilidades que se apresenta e o engole sem perdão.

Changbin só tinha seu dia completo quando passava na doceria da esquina para irritar o atendente bonitinho que sempre se negava a vender fiado para ele.

Jisung e Seungmin estavam há meses em um flerte torto, cheio de provocações e olhares indiscretos; Felix, como o bom amigo cupido que era, sentia ser necessário intervir — para o bem de todos os envolvidos.

Changbin não imaginava que, apenas com alguns ingredientes e um tropeção, estaria causando uma situação daquelas. De repente, era o responsável por uma poção proibida e sua paixonite já não era mais algo unilateral; e tudo por causa da sua tataravó — esperava que ela estivesse, pelo menos, assistindo e se divertindo com tudo aquilo.

Seo Changbin sempre se considerou um garoto criativo. Tão criativo que não aguentava mais que as pessoas vissem seu estado de desordem e pensassem que era apenas desleixado. Para resolver o problema, portanto, cria uma teoria boba — e é importantíssimo que todos entendam a diferença de um artigo.

Yang Jeongin era apenas um pobre estagiário no limite do estresse nas suas primeiras semanas de trabalho na creche quando acidentalmente conheceu Bang Chan, o simpático ex-professor da instituição (e fantasminha enxerido que vaga livremente pelos corredores e salas).

Chan precisava urgentemente passar no exame prático de direção e tirar a sua carteira de motorista antes que sua pauta vencesse e Minho precisava mais urgentemente ainda acalmar seu amado aluninho pilhado e garantir que sua fama de melhor instrutor da autoescola “Drive” continuasse.
Mas se chazinho de camomila, meditação e calmantes eram ineficazes, o que o Lee poderia fazer para tirar de Chan toda aquela tensão? Talvez os dois encontrassem a resposta atrás de um dos carros dos examinadores, longe o suficiente das vistas dos outros candidatos para não serem vistos ou ouvidos.