Froggyt

Fyodor não gostava de muitas coisas, era alguém superior demais para qualquer tipo de fascínio exagerado que o ser humano poderia cultivar. Mas, nos campos da mente de um jovem psicopata, nasce um súbito desejo por algo além da apatia. Dostoyevsky gostaria de amar.

E, desta vez, Nikolai seria sua liberdade.

Demônios são seres naturalmente atraidos pela angústia, dor, desespero e morte. Seus contratos servem como um modo de tirar vantagem da fragilidade da vida humana, buscando nas situações negativas o seu próprio interesse.

Angel não era diferente, embora as motivações peculiares.

Um anjo enviado dos céus, cujo as asas agora eram só uma lembraça vaga, conhece um curioso homem-pássaro aprisonado em uma infinita gaiola.
Ambos, após se tornarem amigos, descobrem que jamais alcançariam seus objetivos enquanto fossem próximos. O amor era a maldição deles.

✰ Chuuya tinha sérios problemas em manter suas mãos quietas. Sejam seus cabelos, as dobras de sua roupa, suas luvas ou algum brinquedo aleatório; sempre havia de estar mexendo em algo.
Por isso, Dazai chegou a conclusão que, para as mãos de Chuuya, o único remédio seriam suas próprias. ✰

Nikolai era um tanto quanto ciumento quando o assunto era Fyodor e, embora achasse a ideia de abandonar o platinado por qualquer outra pessoa equivocada, Dostoevsky jamais deixaria o amor de sua vida se sentir culpado.

Geralmente, Angel não era o homem mais interessado em toques, mas quando estava com Aki, toda e qualquer interação era motivo para delirios e prazeres.

Não mentiam quando diziam que se odiavam, era aparente, óbvio. Qualquer um que os visse podia afirmar.
Porém jamais admitiriam que haviam se viciado nos encontros isolados que resultavam em algo tão pecaminoso.

Onde Kaiser estava completamente viciado em seu jogo, ignorando o namorado até que Samuel chegasse em seu limite.
Por isso, Norte inventaria seu próprio jogo como punição.