Yuminnie-ho

"Eu vi Jesus chorando, gritando, falando que queria ser branco, alisar o cabelo e botar uma lente pra ficar igual a imagem que vocês criaram dele."

[fanfiction harry styles]

🎨O amor pode colorir,
assim como pode matar🔫

❝Ana Clara deixa seu namorado alcoólatra e violento, que por ironia do destino também é detetive, e com a ajuda de sua mãe consegue fugir temporariamente dele. Então, ela se hospeda em um albergue, ou como gosta de chamar, hostel, alojamento mais informal e econômico, onde divide com mais três pessoas, uma alemã, um paraguaio e um britânico.

Harry Styles, um britânico com gostos pesculiares, estava procurando alguém para amar com aquarela, amava a pintura, mas poderia amar ela?❞

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Caroline O’brien fora o primeiro amor de Harry Styles. Mas, isso mudara quando a garota de dezesseis anos avistara-o nos braços de outra. Decidida a esquecê-lo, deixa tudo para trás e se muda para Nova York a fim de recomeçar a vida.

Num piscar de olhos a sua vida mudara e o que mais amara fora esquecido, ou talvez, apenas tenha tentado.

Agora aos vinte e dois anos, Caroline retornara à casa dos avós em Holmes Chapel. Tudo havia mudado. Harry Styles se tornara um dos cantores mais famosos do mundo.

E Harry, ao contrário do que todos pensam, nunca desistira de reencontrá-la. Afinal, é como dizem por aí, o primeiro amor deixa marcas eternas.


Um reencontro.

Um coração partido.

As pupilas esmeralda cintilante escondiam uma fusão horripilante de analgésicos, antidepressivos e ansiolíticos. Seus lábios finos sopravam as mais belas palavras. Dispunha de traços tão delicados quanto uma flor ao desabrochar. Aprisionado em sua própria esfera de tormentos, Harry Styles crescera rodeado de livros, criando amigos invisíveis em páginas amareladas cujo cheiro ainda conservava nas mãos.

Escrever tornou-se sua paz. Não demorara muito tempo para que fosse reconhecido mundialmente como o maior romancista de sua geração. Mas, agora, era ruim ser aclamado: precisava, urgentemente, publicar uma nova obra original. Seu melhor dom era também o seu principal demônio e Leona Theron, o exorcismo. Quando ela lhe toca a pele, é como tocar as teclas pertencentes ao seu precioso piano. Um sentimento insano que ultrapassa qualquer entendimento do jovem escritor.

A verdade é que você apenas chegou. Você é um terremoto que treme multidões e causa caos e destruição somente pelo atrito de duas placas tectônicas que, supostamente, não deveriam colidir – mas elas o fizeram. Quanto ao tempo e dedicação das pessoas para manter aquilo de pé ou fazer acontecer, bem, você chegou não se importando com nada; chegou para retirar todo mundo de sua zona de conforto, preparado para realizar aquela bagunça significativa. E é isso o que você representa para mim. Não o caos, não a destruição, não a perda de tempo. Você faz com que eu centralize meus pensamentos no recomeço, me instiga a planejar novas maneiras de reinventar aquilo o que construí ao meu próprio redor e me incentiva a ser resiliente. A verdade é que nós somos duas placas tectônicas que quando se encontram são incapazes de evitar o tremor.

Mentiras. Não é mais uma palavra com vários sinônimos e plural. É uma característica que representa Zayn Malik e as vezes que eu o desculpei por elas. Suas histórias mal contadas que me faziam sorrir naturalmente e acreditar só pelo fato de que elas saíam pela boca dele. Noites atormentadas pelo desconhecido de suas entrelinhas, e em uma das cartelas de calmante que eu ingeria pra seguir adentro o túnel de loucuras, sempre me perguntava por quê havia me apaixonado por uma farsa, e além disso, por quê sempre desculpava o meu melhor amigo.

Duas pessoas. Dois jovens. Um relacionamento. Quase dois anos juntos. Viagens, países visitados, amigos em comum, família envolvida, uma química sem igual...
Uma separação. Um coração quebrado. Outra mulher envolvida. Um arrependimento. Outro homem envolvido. Duas saudades. Duas conexões. Dois corações querendo esquecer.
Composições. Letras. Palavras. Músicas. Vídeos. Álbuns. Entrevistas.
Será que eles vão se reencontrar? Será que vão deixar a mágoa de lado? Será que ainda se amam mesmo depois de tanto tempo separados?

“Não, nós começamos
Dois corações em um lar
É difícil quando discutimos
Nós dois somos teimosos, eu sei
Mas, oh
Doce criatura, doce criatura
Onde quer que eu vá
Você me leva para casa”

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E, não, eu tenho culpa de admirar-te. Não, não tenho culpa de amar-te. Não tenho.