bellycbarbosa

Mary Stuart assistia seu casamento desaparecer como uma canção falha bem diante dos seus olhos. Memórias perfeitos penduradas em uma parede antiga era tudo que havia sobrado. Não havia mais nada para ser dito, tudo que tinha restado do seu relacionamento eram pedaços do amor que agora se pareciam muito com cacos de vidro que insistiam em lhe cortar. Ela queria perdoa-lo, mas talvez não soubesse como.

Aceitar os acontecimentos como os são, e entender que algumas pessoas vêm e vão, mas nunca em vão, é o primeiro passo para o alcance do perdão. Compreender que isso é um remédio para si, o segundo. O terceiro, mas não menos importante, é ter a clarividência de que toda e qualquer decepção é um degrau projetado para tua própria evolução.
Perdoar, portanto, é libertar-se de algo que prende e bloqueia tão somente a tua vida, que te faz perder o sono, as oportunidades, e a coragem de viver. Perdoar é amar-se o suficiente para curar-se de todos os males.
Será que Bastian Schweinsteiger estava pronto para perdoar Lucinda Melie?

Ela o perdeu. Mas encontrou a si mesma. E de alguma maneira, isso era tudo.

Ela tinha 18 anos, um primeiro período da faculdade de jornalismo e um emprego de estagiaria. Ele tinha 19 anos e o mundo inteiro pela frente. Foi lindo, foi amor e foi maravilhoso. Afinal, todo mundo tem alguma história para contar. E essa é a deles.