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O medo é um sentimento de viva inquietação ante a noção de perigo real ou imaginário, de ameaça; pavor, temor. Receio.

Mas, o que é justo afinal?
O que venho-lhes contar a seguir é uma simples, mas marcante história.
Poderia começar com os clichês menina que sofre excluída, que curte rock e que anda de skate, corta os pulsos e sofre de depressão por não ser magra o suficiente; poderia também explicar melhor a história da menina mimada, que só é mimada pois seus pais não têm o tempo que ela necessita e compensam isso dando tudo o que ela quer, e mais; poderia lembrar que as intelectuais sofrem por seu intelecto, modo e características de viver e ver o mundo. Ah, não posso me esquecer das loucas, que têm que viver em manicômios, privando-as de todo o lazer que o nosso planeta proporciona (o que eu realmente indago, é se isso melhora ou piora suas situações), não podendo ter uma vida normal.
Não, não vou dizer nada disso.
Claro, posso deixar avisado que neste conto não existe o "príncipe perfeito". Isso na verdade só nos deixa mais e mais cegas pelo romantismo. O romance é legal, mas na realidade o romance é aterrador.
Com exceção de raras pessoas, o clássico e romântico "homem da sua/minha vida" não passa de ilusão. Não gosto de cortar o papo e sonho dos outros, mas se você, leitora de contos/fics ainda acha que um dia irá encontrar esse seu boyzinho/gentleman/badboy, me desculpem, mas isso provavelmente não vai acontecer. Ei, para de ser boba e ingênua, nunca vai ser desse jeito. Ah, lembre-se do provavelmente. Eu, como uma simples garota também acredito (e quero que isso realmente aconteça, mas gente..!) que todas as meninas (os) têm sua cara metade. Aquela pessoa por quem você se apaixona, e é retribuída (o) na mesma intensidade; ou numa intensidade ainda maior.
Mas, deixa pra lá, não vim aqui dizer a minha opinião, mas sim contar a história de Evolet, uma pequena garotinha alemã.