Laranja é a cor do nosso mundo
escrita por pequenaraposinha_
Capítulos 4
Palavras 5.265
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Comédia, Drama / Tragédia, Lírica / Poesia, Literatura Feminina, Romântico / Shoujo
** (Versão Revisada)**
Se te comparo a um dia de outono, é porque há em ti uma beleza ainda maior. O vento espalha folhas pelo chão enquanto o sol brilha sobre uma das árvores mais belas, mas às vezes se esconde com frieza. O que é belo sempre termina ao fim do dia, levado pela eterna mudança da natureza. Mas em você, o outono é eterno. Sua beleza jamais se perderá, nem mesmo com a chegada do triste inverno.
Nestes versos, escrevo mais uma vez sobre ti, enquanto o mundo corre depressa e você, aos poucos, vai se esquecendo de mim. Ainda assim, espero que meus versos façam você lembrar...
Mais uma vez, te observo de longe — isso já se tornou parte da minha rotina. Me pergunto por que sempre a encaro com tanta atenção. Hoje, no entanto, me preocupo: você não está usando casaco, e o frio é intenso. Sinto uma frustração silenciosa ao ver que ninguém ao seu redor parece se importar em cobrir seu pequeno corpo gélido. Encolhida na cadeira de rodas, você treme, e tudo em mim grita para lhe oferecer meu cachecol.
Enquanto esses pensamentos se agitam dentro de mim, percebo seus olhos fixos nos meus. Por um momento, prendo a respiração. Aqueles olhos... pareciam de um animal selvagem observando sua presa. Eram afiados como lâminas, e ainda que deixassem claro o incômodo com meu olhar insistente, eu simplesmente não conseguia desviar os olhos.
Olhos tão profundos, carregando mais emoções do que qualquer livro poderia contar. Eram como a ressaca do mar — e eu, uma simples embarcação, sendo arrastado pela sua força bruta, bela e afetuosa...
Foi nesse momento que percebi: eu já havia afundado na vastidão da sua alma.
Se te comparo a um dia de outono, é porque há em ti uma beleza ainda maior. O vento espalha folhas pelo chão enquanto o sol brilha sobre uma das árvores mais belas, mas às vezes se esconde com frieza. O que é belo sempre termina ao fim do dia, levado pela eterna mudança da natureza. Mas em você, o outono é eterno. Sua beleza jamais se perderá, nem mesmo com a chegada do triste inverno.
Nestes versos, escrevo mais uma vez sobre ti, enquanto o mundo corre depressa e você, aos poucos, vai se esquecendo de mim. Ainda assim, espero que meus versos façam você lembrar...
Mais uma vez, te observo de longe — isso já se tornou parte da minha rotina. Me pergunto por que sempre a encaro com tanta atenção. Hoje, no entanto, me preocupo: você não está usando casaco, e o frio é intenso. Sinto uma frustração silenciosa ao ver que ninguém ao seu redor parece se importar em cobrir seu pequeno corpo gélido. Encolhida na cadeira de rodas, você treme, e tudo em mim grita para lhe oferecer meu cachecol.
Enquanto esses pensamentos se agitam dentro de mim, percebo seus olhos fixos nos meus. Por um momento, prendo a respiração. Aqueles olhos... pareciam de um animal selvagem observando sua presa. Eram afiados como lâminas, e ainda que deixassem claro o incômodo com meu olhar insistente, eu simplesmente não conseguia desviar os olhos.
Olhos tão profundos, carregando mais emoções do que qualquer livro poderia contar. Eram como a ressaca do mar — e eu, uma simples embarcação, sendo arrastado pela sua força bruta, bela e afetuosa...
Foi nesse momento que percebi: eu já havia afundado na vastidão da sua alma.
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