Dii_Kook

Iara passou a vida inteira sendo protegida pelos pais, cercada por seguranças e limitações. Cansada dessa prisão dourada, ela toma a decisão mais impulsiva de sua vida: aceitar um casamento de conveniência com Jeon Jeongguk, herdeiro de um império bilionário. O acordo é simples—ele assume os negócios da família dele, e ela finalmente conquista a liberdade que tanto deseja.

Mas Jeongguk não é um homem fácil de lidar. Acostumado a ter tudo e todos ao seu controle, ele esperava que Iara fosse apenas mais uma peça em seu jogo. No entanto, a nova esposa não se impressiona com seu dinheiro, poder ou charme. Ela não se curva, não se intimida e, pior, não lhe dá a menor atenção.

Para ele, isso se torna um problema. Para ela, é apenas o começo de sua liberdade. Mas até quando Jeongguk conseguirá fingir que essa indiferença não o afeta? E, mais ainda, até onde ele está disposto a ir para conquistar o que jamais imaginou desejar?

O destino é bem engraçado as vezes, né? Ele brinca, machuca e as vezes até cuida dos nossos sentimentos. Podemos odiá-lo, mas também podemos amá-lo, dependendo do rumo que ele decide tomar.

O meu destino tomou um rumo bem conturbado... Ele me levou até a água. Gelada, quente, congelante, escaldante, dura, mole, segura e perigosa, ela tem várias formas em uma só.

Um lugar que podemos encontrar uma infinidade de água é o mar, o local principal de tudo que me aconteceu, o elemento que sugou mais da minha vida do que qualquer outro, o líquido que me fez dar voltas e mais voltas à procura Dele.

As ondas me deixavam tranquila e amedrontada ao mesmo tempo, me acariciava e me machucava. A água brincava comigo, deixava-me girar como um pião desgovernado.

Ela me trouxe ele, parece que ela quem vai tirar também.

Padrões, padrões, padrões. A vida é cheia deles, tão cheia, que a própria vida é um padrão.

Padrão de como se portar.
Padrão de como se vestir.
Padrão de beleza.
Padrão de uma vida "perfeita".

Algumas pessoas seguem esses padrões, infelizes, mas seguem. Outras gostam de aventuras, levantam seus dedos médios para a sociedade e levam uma vida sem rótulo algum, o que não é tão ruim. Todavia, também têm aquelas que estão no meio termo, na corda bamba, ora caem para um lado, ora para o outro.

Ele, bem, ele segue os padrões, não tanto, mas segue. Ela, ah, o único padrão que segue é o que ela mesma criou, cujo apelido é "Liberdade".

Graças aos céus o garoto não acha, como a maioria das pessoas, repugnante uma pessoa fora dos padrões, pelo contrário, ele admira a liberdade e a coragem destas.

Então ele a conhece, uma caixinha de surpresas que o faz congelar quase todas as vezes que trocam olhares ou poucas palavras.