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Gerard Way, um rockstar mundialmente conhecido, necessita de um novo segurança pessoal para ontem. Frank Iero, com um metro e sessenta e oito de altura e muitas tatuagens, é o melhor do ramo.

Gerard estava fazendo mais uns sombreamentos na parte debaixo dos braços, esfumando com os dedos, quando escutou um barulho.

Um barulho não, um gemido.

Ele arregalou seus olhos assustado, fitando de onde aquele som tinha vindo. Frank tinha as sobrancelhas crispadas, a boca entreaberta da qual ele respirava pesadamente. A expressão facial de Frank beirava prazer.
Como se já não bastasse, o menor começou a fazer movimentos leves de vai e vem com o quadril, roçando no colchão.
Gerard tinha a boca aberta em um perfeito 'O'. Suas mãos apertaram o caderno e começaram a molhá-lo com o suor que emanava das suas mãos.
Gerard estava simplesmente petrificado com a cena, aquilo era muito... sexy.

Um Delegado certa vez comentou por alto, que por eu ser particularmente bonito, as chances de um disfarce para apurar uma investigação, seria noventa e nove por cento. Embora eu não concorde com ele, tenho que admitir que todos os meus casos foram bem sucedidos.
Mas houve um, em que dediquei mais que toda a minha energia, e que ainda me traz incógnitas. Na mídia, ele ficou conhecido como o crime das onze e meia.
Um dos casos mais difíceis que tive que solucionar, pelo qual conheci Gerard Way, uma das criaturas mais enigmáticas, misteriosas e suspeitas que já se passou em minha ínfima vida.

Ele não sabe como foi parar naquela situação, era melhor não perguntar. Frank só se importava com a vida da sua cachorra, mas de algum jeito ele acabou lá trabalhando naquela bendita revista de fofoca e escrevendo sobre a vida de pessoas cinquenta vezes mais ricas que ele.

Frank não quer saber da vida de pessoas como Gerard Way ou de como o artista acabou de ficar noivo, ele quer voltar pra casa tomar uma cerveja e tirar um cochilo, talvez pedir uma pizza também, todo mundo gosta de pizza, pizza era mais importantes que um artistazinho qualquer.

E não pergunte também como Gerard acabou com aquela aliança na mão se ele nem mesmo gosta de peitos, era mais fácil ninguém saber sobre esse detalhe e tudo mais.

"Às vezes o amor é tudo o que você precisa para se permitir voltar."

A oportunidade de viver com um colega de quarto pode ser algo excitante.

Ou talvez não.

Frank não esperava que fosse dividir um quarto com alguém tão intenso como Gerard, e ele não sabia lidar com isso. Os temperamentos explodem pelo fato de que ambos não suportam estar na presença um do outro e as tensões vão a mil.

Mas Frank tem uma teoria sobre o ruivo: Qualquer um que possa odiar com tanto fervor também pode amar com a mesma intensidade. E ele queria ser o primeiro a testar essa hipótese.

Será que Gerard irá dar uma chance para Frank e, finalmente, aprender a amar?

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