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E já te chamei de universo efervescente em outros verões, mas me resignava a não explorar o que ia além da areia úmida nos meus tornozelos.

Para Hyerin, entender o que era amor consistia em ler e reler numerosos poemas até ser capaz de escrever o seu próprio. Porém, com essa tática parecendo não ser o bastante, coube a uma confraternização de família — uma daquelas nas quais a Seo preferia matar tempo no terraço, bem longe de piadas sem graça e comentários indesejados — fazer com que ela enxergasse que aquele sentimento possuía mais faces do que seus autores favoritos davam a entender.

Hyerin!centric | Mês do EXID

Depois de alguns anos morando do outro lado do mundo, tão longe da calmaria de sua cidade natal, Kino já estava se acostumando com toda a animação que cercava uma das festas mais populares do ano. Naquele carnaval, suas expectativas não iam muito além de passar alguns minutos no pequeno bloco de seu trabalho, com a barreira linguística lhe impedindo de conversar com qualquer pessoa, e depois ir embora discretamente. Porém, com o acaso mudando seus planos, ele se viu conversando com um estranho que, sem falar uma única palavra de português, parecia ainda mais confuso do que ele em meio à multidão. 
E graças a coincidências, destino ou talvez os deuses querendo que ele saísse da seca, Kino se viu, no intervalo de poucas horas e alguns passos desengonçados de frevo, desejando que os tão famosos “amores de carnaval” pudessem durar mais do que meros cinco dias.

KinHo | Mês do Pentagon

Em uma noite daquelas nas quais tudo o que queremos é um pouco de chuva, Seungwoo fez um rabisco. Sem saber o que o motivara (a bebida, o sono ou a solidão), estabeleceu um diálogo com o desenho que parecia ter vida.
Neil, o garotinho de cabelos azuis e olhos curiosos, lhe pediu cores, um nome e uma história. E, com poucas frases escritas em balões de diálogo nos cantos das páginas, acabou sendo o responsável pelo empurrãozinho que Seungwoo precisava para tomar uma atitude em relação à sua vida.

Seungwoo!centric | Mês dos solistas

Seunghee achava que amor era apenas falta de louça para lavar. Por isso, tudo o que ela não queria era levar adiante sua paixão pela professora assistente de História da Literatura. No momento, o principal obstáculo em seu objetivo de esquecer a dita cuja era uma viagem de campo com três dias de duração.
Para resolver de vez suas complicações amorosas, nada melhor do que ficar bêbada por acidente em uma escadaria, ser aconselhada por colegas de sala quase desconhecidos e deixar que um poema ruim faça o resto do trabalho.
Bem, talvez o termo "ressaca literária" nem sempre signifique algo ruim.

EunHee | Mês do CLC

Intrigado com o mistério do garoto do ponto de ônibus perto da faculdade, cujo os braços são cobertos por tatuagens que parecem mudar todos os dias, Junhong transforma a vida de Jung Daehyun, seu melhor amigo, em um inferno. O garoto, cansado de ouvir teorias de encher a paciência sobre o porquê dos desenhos se alterarem, decide (ou melhor, é coagido por um certo alguém chamado Yoo Youngjae) puxar assunto com o desconhecido para enfim sanar suas dúvidas.
Talvez aquele fosse um caso digno do grande detetive Sherlock Holmes, ou talvez Daehyun apenas precisasse de um empurrãozinho para entender melhor o mundo de Bang Yongguk.

BangDae | Mês do B.A.P

No Palácio Dourado, as flores do jardim já começavam a desabrochar, indicando o início de uma estação mais quente e colorida. Lentamente a neve derretia. Os últimos detalhes do festival de primavera se arranjavam.
O inverno finalmente estava acabando.
Para Chenle, entretanto, a primavera capaz de trazer calor para as numerosas paredes do palácio já se encontrava no jardim há muito tempo, escondida por trás de um caderno de desenhos, e atendia pelo nome de Park Jisung.

[Chenji | tag da escrita]

Saudade.
Não havia melodia que pudesse descrevê-la. Talvez algumas notas desconexas em um piano de cauda chegassem perto.
Era fato que sua paixão fora mar, mas seu amor os tornou em lago fundo.
E nenhum dos dois aprendera a nadar.

[Renjun + Lucas | Songfic]