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Em um ponto da história de Nash e Louise, coisas ruins ocorreram em uma noite de terça no Café Vilheira. Do outro lado do mundo, nessa mesma noite, um acidente dentro de um metrô acontece, deixando a jovem Mayla sem mãe. Um ano depois, outro acidente com o mesmo metrô toma a manchete dos jornais por sua peculiaridade. Mais um ano a frente, Mayla ainda sofre com a falta da mãe e agora, pior, tem de lidar com o namorado deturbado e violento. Enquanto na mesma época, Louise prepara-se para finalmente deixar Nash ir. Ainda que muito distantes e com histórias e pensamentos diferentes, Louise e Mayla possuem alguém muito especial que as interliga e que promete solucionar todo o caos de seus corações. Elas o chamam de "O Anjo".

Em uma cidade do interior paulista, uma escola pública para Ensino Médio questiona a saúde mental de seus alunos diante da nova sociedade. Embora, de inicio, a pesquisa não seja levada a sério, 11 alunos de cada sala são diagnosticados com algum tipo de transtorno emocional e obrigados a participar de um grupo de auto-ajuda no fim das aulas de sexta-feira. Aos poucos, os grupos vão revelando pensamentos fantásticos, e alguns até obscuros.
Essa história trate-se de adolescência, dos perigos desta, e de como ela pode ser corrompida.

"Júlia é filha única, com pais recentemente separados. Eduarda também é filha de pais separados, mas tem uma irmã.
Felipe foi diagnosticado oficialmente, aos 10 anos, com depressão e transtorno bipolar, e faz tratamento psiquiátrico. Kauê é viciado em Crack, nunca foi tratado - ninguém sabe que ele é usuário. Maria tem depressão, é viciada em masturbação, e escreve romances eróticos pra uma página do facebook.
Melissa é gorda. Kelly é vadia. Marcos é viado. Carlos é pobre. Antônio é comunista. Letícia é patricinha.
Todos, por seus motivos diferentes (vício, separação dos pais, etc) foram colocados num mesmo grupo, empacotados na mesma caixa. Todos foram pré-definidos como perturbados."