A garota perdida em azul
escrita por Nana_BecsEm andamento
Capítulos 1
Palavras 1.606
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Aventura, Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção
O mundo está repleto de coisas interessantes. Fatos a se estudar, descobertas a se fazer, conflitos a se resolver e aventuras para se desbravar. Eu queria o mundo e conquistar tudo o que há nele era meu objetivo, então quando foi que tudo isso se perdeu? Acredito que não consiga dizer com certeza quando foi, mas posso claramente me lembrar de onde foi: no azul tão límpido dos olhos dele.
Eram olhos gentis que acolhem a quem os encara. Eram tranquilos e prometiam carregar minhas incertezas para longe. Eram tudo o que eu queria e precisava naquele momento. Azul como o céu e tão profundo quanto o mar, os olhos dele me fizeram cair e cair, como Alice na toca do coelho. Eu afundo e me entrego ao desconhecido sem me importar, porque minha cor favorita é azul, o céu é tão bonito e as águas são tão cristalinas que não existe pessoa capaz de resistir.
Os meus pensamentos estão impregnados, minha concentração esvai-se e a cada vez que tento reverter o quadro perco mais e mais o paciente. Porque eu penso no passado e ele é tão azul. Eu penso nas dádivas do presente e elas são azul. Penso em comprar pão na padaria e, que surpresa, subitamente me vem a ideia louca de pinta-lo de azul.
Pergunto-me como conquistarei o mundo quando mal consigo concentra-me em tarefas simples sem lembrar do azul.
O problema de pensar em azul é que a cada vez que cruza a minha mente uma parte de mim perde-se. Eu levei tempo demais para reparar. A visão nublada, a mente anestesiada, o tédio me consumindo e uma vontade insana de me provar. Como me deixei cegar? Como me deixei ser tirada de mim? Perdi meses da minha vida sendo conduzida ao nada, fora da trilha que construí tão cuidadosamente ao longo de anos.
Quando foi que azul deixou de ser minha cor favorita e tornou-se minha maldição?
Eram olhos gentis que acolhem a quem os encara. Eram tranquilos e prometiam carregar minhas incertezas para longe. Eram tudo o que eu queria e precisava naquele momento. Azul como o céu e tão profundo quanto o mar, os olhos dele me fizeram cair e cair, como Alice na toca do coelho. Eu afundo e me entrego ao desconhecido sem me importar, porque minha cor favorita é azul, o céu é tão bonito e as águas são tão cristalinas que não existe pessoa capaz de resistir.
Os meus pensamentos estão impregnados, minha concentração esvai-se e a cada vez que tento reverter o quadro perco mais e mais o paciente. Porque eu penso no passado e ele é tão azul. Eu penso nas dádivas do presente e elas são azul. Penso em comprar pão na padaria e, que surpresa, subitamente me vem a ideia louca de pinta-lo de azul.
Pergunto-me como conquistarei o mundo quando mal consigo concentra-me em tarefas simples sem lembrar do azul.
O problema de pensar em azul é que a cada vez que cruza a minha mente uma parte de mim perde-se. Eu levei tempo demais para reparar. A visão nublada, a mente anestesiada, o tédio me consumindo e uma vontade insana de me provar. Como me deixei cegar? Como me deixei ser tirada de mim? Perdi meses da minha vida sendo conduzida ao nada, fora da trilha que construí tão cuidadosamente ao longo de anos.
Quando foi que azul deixou de ser minha cor favorita e tornou-se minha maldição?
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