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Lee, em toda sua excepcional existência, representa para mim, Minho Choi, seu amante devoto e maior admirador, uma virtude, virtude que costumo chamar de Plenitude.

{2MIN | 18 = 'Yaoi' • Drabble}

Ternura, do latim "tener”; Tem como significado um sentimento delicado e suave;
O oposto das noites em claro de Koo Junhoe, que sucederam-se regadas à delicadeza do amargo do álcool e da igualmente amarga e apreciada confusão.
Junhoe era um homem relativamente honrado aos olhos alheios e falsamente aos seus próprios, que não fazia ideia do quão poderoso seria seu reencontro com Kim Jinhwan, que na sua inocência e doçura infantil conquistou o mais velho em seus tempos de jovem.
Pobre Junhoe. Aprendeu que crianças crescem, e que aquilo que o futuro nos reserva nem sempre é o que julgamos merecer. Kim Jinhwan cresceu, e nunca esqueceu-se de seu hyung. E nem se fez ser esquecido.

Os olhos persuasivos da fama, o aroma convidativo da vontade de sempre querer mais. O arder sufocante, maravilhoso, de se perder num amor sem rumo. O rir agraciado da vida, cheia dos sonhos malucos que teve. Corria contra o muro, marcando não só ao adversário, mas também a si mesmo. Marcava com o seu ferro, seu punho, com suas mãos, seus dentes. A desgraça da companhia maldita no encalço do inocente que julgava-se dono do mundo, considerado herói da nação. A falha em tapar os ouvidos não vividos. O deleite que encontrou nas curvas quentes e do cheiro doce do menino que dançava com graça. O verde da grama que plantou, o amarelo do ouro que encontrou ali dentro da mochila. A morte é mutua, diferente em aspectos, no entanto, igual para todos, no final de tudo.

..."À tua maneira, tu é imperador de um eu cheio de vontades, completamente de alma e corpo abertos sem medos à esse teu incêndio de pura vida sem parâmetros. Faz-me queimar em sentimentos, ferver em sensações maculadas e imaculadas, me faz suar em puro e sufocante calor, com meu ar perdido num transe vermelho cheio de brasas acesas da cor da lava que escorre do vulcão, acendendo-me com maestria."...

[...] Era fascinante o admirar ali, banhando-se num mar cujo mal sabia a sorte que tinha, de vê-lo deliciar-se com a espuma brilhante, límpida, que quebrava em suas costas de segundo em segundo. [...]

Novamente se joga aos prazeres dos lábios inchados e pecadores do mais velho, lhe entregando suas forças por completo, no seu mais devoto gesto, lhe dando passagem para seu mundo tão impenetrável e particular.

Os olhos castanhos entreolhavam-se firmes, brilhavam, assim como a água ali brilhava cristalina, radiante também era o sorriso no rosto do que possuía fios pálidos e perolados na cabeça.

[...] Não fiz cena, não dei um pulo para trás, e muito menos corri para meu quarto a chorar, tudo que fiz foi cantar, o admirando do mesmo jeito em que ele admirava aquela pessoa. [...]