Riveen

Quando ainda criança sua tia contava a estória fantástica. Um mundo onde existiam fadas, bruxas, lycans, mas seus favoritos sempre foram os vampiros.
Para Sakura os vampiros sempre foram os mais legais por serem imortais e misteriosos. Sempre dizia que quando crescesse seria uma vampira e viveria para sempre em seu castelo.

Por um instante acreditou que tais criaturas presente nos contos de sua tia realmente existiam, mas a realidade a tingiu quando cresceu. Vampiros e nem fadas existiam, tudo não passava de estórias para dormir.

E quando tudo o que sua tia lhe contou quando criança não tratava-se de apenas ficção?

Podia sentir ele a vigiando...
Ele a caçava como um lobo faminto
Ele a possuía em suas mãos como um mestre de marionetes
Ela sentia o perigo iminente ao estar próximo à ele
Sua possessividade doentia a enlouquecia, enquanto tudo ao seu redor colapsava.
Sua presença imponente a torturava e a marcava como "sua".


Intocável. Cruel.


—Você é minha – Vociferou entre dentes

Seu corpo frio chocou-se contra o dela, pressionando-a contra a parede, enquanto colocava sua mão gélida atrás da cabeça de Sakura, puxando seu cabelo para que ela o olhasse.
O vermelho carmersim de seus olhos queimavam como brasas, com um brilho indecifrável.

Para Sakura Haruno há dois tipos de seres humanos: os que têm sorte e os que são fadados a uma vida miserável. Os sortudos, popularmente conhecidos como os Primordiais, são aqueles que possuem poderes advindos da luz ou das trevas. Por outro lado, os miseráveis são os inoportunos humanos vistos como um subgrupo dispensável pela sociedade, titulados como zeros.

Tragicamente, Sakura é uma zero. No entanto, após um acontecimento inimaginável, ela vê-se ao lado de um enigmático rebelde, Sasuke Uchiha, enquanto busca por respostas. Percebendo que não é mais substituível ou tão dispensável como antes, ela terá que lidar com as consequências de um poder assustador e as divergências trazidas pelo seu coração que, ironicamente, começou a bater mais forte pelo homem de olhos negros. De fato, tudo seria mais fácil se ele, estranhamente, não repudiasse o toque dela.

Como amar um primordial que não se pode tocar?