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Vícios. Consumido outra vez. Pelas cinzas do cigarro, pelo preto do café, pelo ódio de mim.
Parei de contar as tentativas de parar, de fugir. Passei do limite. Tudo sempre maior que eu.
Sempre um fim de linha. Sempre um fim do mundo. Sempre a dor que parece ser a última.
Posso não morrer agora, mas algum vício ainda vai me matar.
Seja pelo café. Seja pelo cigarro. Seja pelo ódio que eu sinto de mim.
Vícios.

A primeira Trombeta soou.

De suas costas emergiram plumas brancas, mas encardidas. Penas essas que foram conquistadas, mas ainda pouco cuidadas; seus cabelos, antes lindos e brilhantes, incendiaram. No âmago de sua própria sombra, Evelynn desvaneceu.

Sufocada.
Asfixiada.
Empalada.
Apedrejada.
Traída.

Monstro algum merece ser feliz.

Eu quis parar, mas não consegui. Você me atraiu mais do que eu jamais poderia admitir. E, apesar de tudo o que me consumiu por completo, eu não quis que acabasse. Claro que não. Eu saí vitorioso.
No fim, para uma alma que carece de honestidade, tudo se resume a isso: vitória.

Só por hoje, não quero mais olhar nos teus olhos. Não posso permitir que minha essência oscile outra vez, quando você tocar em mim.
Não quero que seja mais uma pessoa na minha estante.