CovilSolitario

"- O que quero de você? [...] Tudo. Eu quero tudo, DongHae. Sua vida, sua alma, seu sangue, sua devoção, seu destino, seu amor..."
[EunHae, Vampiro ~]

Imagine / HOT / +18 / Yongguk (B.A.P) / #BBANGDAY


Respiro fundo umas duas vezes antes de finalmente começar a chorar, e como em todas as outras não me contenho, choro e soluço no banheiro interditado do 3º andar. Sabendo que ninguém viria ali não tinha problema. Ou era o que eu achava.

-S/N? Você está aqui? - a voz grossa do responsável por toda aquela dor no coração que eu estava sentindo no momento pergunta.

Quero poder revirar os olhos para aquela pergunta, mas apenas começo a chorar com mais intensidade.

Bang anda rapidamente até mim, tirando os vários fios caídos em meu rosto e me observando com uma expressão preocupada. Num ato duro empurro sua mão para longe de mim e recuo andando para trás, encostando minhas costas contra a parede gelada. O mais velho agora me observa ainda mais tenso e volta a se aproximar de mim com cuidado.

-Vai embora, por favor. - peço quase num sussurro.

O olhar de Yongguk é uma mistura, ele está tenso, curioso e ao mesmo tempo preocupado. Como um irmão mais velho se preocupa com sua irmãzinha. E isso só me deixa mais frustrada.

-Você não vê que eu não preciso de ninguém aqui comigo agora? Eu quero ficar sozinha! - dessa vez eu grito. Disfarçadamente implorando para ele ir embora.

Como se já não bastasse o que seu olhar estava causando em mim Yongguk vem rapidamente em minha direção e me envolve num abraço. Luto contra aquilo por longos segundos, até minha energia finalmente se esgotar. Me dou por vencida e escondo meu rosto em seu peitoral molhando toda sua camiseta com meu choro que estava longe de parar. Quero poder gritar que eu estava assim por causa dele, que ultimamente tudo o que ele tinha me causado era sofrimento, e que aquele abraço era mais um que entraria para a lista. Mas isso não importa, o que eu quero não importa. Para o meu corpo e meu coração a prioridade ali é me aconchegar no calor daquele abraço. E foi o que eu fiz.

Às vezes me perco em pensamentos, ok isso acontece com frequência. A maioria das pessoas não entende como o que está em minha mente pode ser tão mais divertido do que está acontecendo no mundo real, mas no final das contas eu realmente não ligo. Estar nos meus pensamentos é o que de melhor eu sei fazer.

O som baixo da respiração dela me deixa alerta, seus suspiros curtos e contínuos me fazem querer saber o que ela está lendo. Já perdi a quinta partida consecutiva e se continuar distraído assim logo Minhyun vai desconfiar. A pergunta é: como me concentrar no jogo enquanto a encarnação dos meus sonhos pervertidos está tão perto de mim?

Minha urgência me consome, tão cansado de correr. Eu sei que estamos fazendo isso para um bem maior e que logo todo esse esforço será recompensado.
Em poucos dias teremos uma semana só para nós, mas estou precisando dela agora.
"Preciso de você rápido... Urgente."
Toco em enviar e espero paciente até ouvir seus saltos tilintando pelo corredor.

Kim RyeoWook é um jovem que consegue tudo o que quer com seu jeito encantador de se mostrar aos outros. Ele usa toda a sua fofura e simpatia para convencer as pessoas a fazer o que ele deseja e elas sempre acabam por ceder aos seus encantos. Seria possível RyeoWook conseguir demonstrar sinceridade a alguém? Existiria alguém capaz de não ceder ao seu encanto? A maior dúvida que a história colocará em questão é o que o verdadeiro RyeoWook poderá nos mostrar?

Chanyeol é um universitário que vive em sua irmandade tranquilamente, até o dia em que inconvenientemente, recebe um presente de sua irmã mais velha bem na porta do lugar: seu sobrinho - o qual ele sequer sabia que existia -, pequeno Baekhyun. Agora, parece que Chanyeol terá que aprender a ser responsável. E principalmente, a lidar com sua nova companhia pelo resto do ano. Agora, ele preparou um manual específico pra seguir a risca sua nova ocupação (que vai além de criador de memes).

Mas, de preferência, se você estiver em casa ou na vida real.
Não siga nada disso.

Não estava nos planos de Kim Jongin se tornar pai com tão pouca idade, muito menos receber a criança abandonada na porta de sua casa. Mas acima de tudo, Kim Jongin não planejava se apaixonar pela babá.