TypicalBA

Park Saki vê sua vida piorar ao se apaixonar por seu psiquiatra. Vê sua vida piorar por estar presa entre o mundo real e o mundo imaginário ao qual seu subconsciente criou. Um refúgio, onde lá ela era capaz de reencontrar os personagens que mais lhe atormentavam desde que nascera.

Park Saki é louca. Todos sabem disso. Seu corpo não obedecia aos reais comandos, sua cabeça era ocupada por imagens desconexas, imagens a quais ninguém podia ver a não ser ela mesma. Ela não era mais capaz de ser racional diante de tantos choques de imaginação, ela não era capaz de se manter consciente quando via que ninguém mais estava ao seu lado. Ninguém era capaz de entendê-la exceto por ele, seu psiquiatra. Ele era sua única esperança diante de tantas reviravoltas que sua vida dava. E agora, ela precisa lutar para deixar de ser escrava da própria insanidade e finalmente viver em paz com quem realmente ama.

Quando o bater dos sinos marca a meia noite, os demônios de sua mente são soltos para atomentá-la. Quando fecha seus olhos, possui a deixa para que possa ter a mente possuída pelo o que a assombra. Quando relaxa os ombros, não há muito tempo até que suas costas doam pelo peso posto com uma boa parcela de culpa pela morte daqueles que nunca conheceu. Quando os sinos tocam, ela é presa novamente.

Quando os sinos tocam, é por ele que ela chama.