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Treze anos atrás, Draco Malfoy deixou sua cidade natal para se encontrar e fugir das amarras de sua família. Agora ele tem basicamente tudo em ordem, uma casa longe de todos, seus livros como autor de Terror publicados e criando seu filho em paz.

Mas o destino colou sua casa com a fazenda de um rapaz que deixou seu presente mas nunca seu coração. Harry que também viveu sua vida na ausência de Malfoy, construindo sua família de três filhos e recém viúvo de sua esposa está, sendo forçado a confrontar seu passado e intensos olhos cinzas.

(Ou uma AU inspirada no filme Compramos Um Zoológico)

Num mundo devastado pela guerra a esperança reside em momentos tênues que podem ser apagados pela menor das brisas. Dean e Castiel encontraram essa frágil confiança um no outro, mas a crueldade existente nessa nova era quebra e destrói até mesmo o que parecia intangível. Quando Dean é escravizado, forçado a lutar contra inimigos anônimos dia após dia, com promessas falsas de um amanhã melhor; onde há apenas a raiva e o medo, a necessidade de voltar a sua âncora nos braços de Castiel é o que mantém Dean são.
Até ele perder suas memórias.

– Draco, qual é o problema agora?
– Potter! Ele é meu problema. Ele é meu maldito problema!

Mas no fundo... eu adorava ser um sonserino problemático.

E eu corri com toda a minha força.
E atravessei o mar de enxeridos do Profeta que estavam na recepção.
E eu senti que poderia morrer com a velocidade que meu coração batia.
Mas eu não parei.
Mesmo que fosse a sexta vez que aquilo acontecesse na semana.

Porque de alguma maneira, ele fazia com que todos os seus exauridos anos para educar seu filho fossem por água abaixo em questão de poucos segundos.
Maldito Potter.

– Você já salvou o mundo bruxo, Potter. Pare de achar que pode salvar todo mundo.

– Eu não quero salvar o mundo bruxo, Malfoy. Eu quero salvar o mundo do Scorp – Rebati deixando de bom grado ele encontrar a verdade nos meus olhos.

Depois de bons instantes me encarando, finalmente ele olhou para o teto, sério com a expressão mais dura que o normal. Eu podia estar enganado, mas sabia não estar. A ação era para claramente tentar prender as lágrimas dentro dos olhos. Ele suspirou, negando com a cabeça.

– Esse é meu papel, Potter.

Talvez aquele garoto que conhecera e que jurara proteger com a própria vida tivesse desaparecido com o passar do tempo. E, consequentemente, o que via agora era apenas a silhueta de mais um soldado dentre tantos com os quais já conviveu quando sargento. Mas, no fim das contas, não era verdade que ambos não passavam de duas sombras do que antigamente eram um para o outro?

"Oh querido, não se preocupe. O caso do Bucky é de determinismo. Ele tem azar porque tem azar."