Yoonhy

A obsessão que Park Jimin nutria pela garota de pele clara, o fez cometer inúmeras loucuras. E mandar mensagens ameaçando estragar a vida da menina e, de todos que estivessem a sua volta não era algo que estava nos planos dele. Mas Jimin o fez, e fez porque não conseguia mais se conter em ver a menina distribuir sorrisos e carinhos para uma outra pessoa que não fosse ele. A obsessão crescia cada vez mais forte, invadir a casa da menina durante a noite para assistir enquanto a mesma dormia, havia se tornado um hábito. Assim como persegui-la em todos os lugares, quaisquer que fosse, com quem andava... Ou com quem estava. Tudo isso era observado por Park Jimin.

— Por fora uma menina má, por dentro mais má ainda. — ele pressionou minha bunda em seu membro coberto. Que diabos ele fazia? — Mas deixe o Daddy te lembrar de algo, baby. Eu dito as regras aqui. — ele me empurrou para cima de uma mesa, que julgo ser de um professor. O baque com a mesa doeu em meus seios, já que eu estava sem poder me mexer, resmunguei tentando me virar para cima, mas antes de poder concluir, o homem sentiu-se livre para passar a mão em minha coxa desnuda. — Tão linda... — sua mão trilhava em subidas e descidas pela minha coxa. Tentei me afastar de seu toque, mas fora em vão. — Tão ingênua... — sua mão adentrou para dentro de meu vestido. Comecei a ficar desesperada, tentando de algum modo me soltar. — Mas tão burra. — ele deixou um tapa forte e estalado em minha coxa.

O que fazer quando a obsessão fala mais alto do que o que você julga ser amor?

Tudo é como deveria ser ou pelo menos como achamos que deve ser. Só que tem horas que precisamos mudar, precisamos conhecer o diferente, o novo e ir à busca de novos sonhos e ideais... É o que devemos fazer, não é fácil, sabemos, especialmente porque a vida insiste em nos ensinar as coisas das formas mais justas e injustas possíveis. Ainda mais quando se trata dos sentimentos. Principalmente o amor! O amor é confuso, bom e amargo. Ele pode nos fazer querer o que muitas vezes nossa mente já sabe que não nos pertence ou que nos pertence mais que de algum modo deixamos escapar.

Eu odiava São Paulo e queria me mudar, até conhecer o homem de um atelier de terno vinho e cabelos alaranjados.

― Você não vai me dar? ― Encarou-me com o olhar cheio de fúria, recuei, em vão, pois ele me puxou de volta. ― Vou ter que lhe ensinar a não ser uma garota má.

Uma de suas mãos soltou-se do meu braço, agora vermelho, e a ergueu sobre a minha cabeça. Ele iria me dar uma tapa? Iria me bater no meio da rua? Encolhi quando Ji Hoon moveu sua mão violentamente em direção ao meu rosto. Fechei os olhos, como se esse ato fosse diminuir a dor. Um estalo foi tudo o que pude ouvir. Esperei que a dor viesse em seguida, mas não senti nada. Nem o aperto em meu braço. Abri os olhos e deparei-me com Ji Hoon ainda com o rosto repleto de fúria, mas essa, agora não era direcionada a mim. Ele encarava algo logo atrás de mim. Virei-me na direção de seu olhar: um garoto segurava a mão que antes estava a centímetros do meu rosto. Seja quem fosse, havia livrado minha pele.

- Hei Jungkook - o chamei pela quinta vez.
- O que você quer? - ele perguntou impaciente.
- Posso pedir mesmo?
- O que é que realmente você quer?

-VOCÊ ME CHAMOU DE MENININHA? você tem amor pela sua vida? então não me chama assim!
-___ (s/n)fica calma!
Não dou atenção a minha irmã e saio andando
-VOCÊ TA FICANDO LOCA? VOCÊ QUER QUE ELES DESCUBRAM?-disse querendo estrangula-la
- E VOCÊ QUER QUE ELES OUÇAM?

" — Vossas senhorias, que tiveram a oportunidade de presenciar o testemunho dos réus, chegamos a finalidade que, por falta de provas que digam o contrário, concluímos que o réu merece ser condenado pela morte de Lee Sora, de 15 anos, no dia 28 de junho às vinte e duas horas da noite deste ano de 2000. E é em nome desse direito, que a promotoria pede a condenação do réu - proferiu o juiz, martelando, pela última vez, sobre a base de madeira."

Aquele era seu fim...
~•°•~

Por quantas situações dolorosas uma criança de apenas quinze anos, aguentaria passar para pagar por um crime que não cometeu?

Arrancado precocemente dos braços de sua família de forma cruel.

Culpado pelo crime de outra pessoa, o menor estava fadado a pagar por isso.

Jogado cegamente em um centro de reabilitação juvenil longe de onde cresceu, Jungkook - em seu corpo e alma ainda inocentes demais para sua idade - descobriria e viveria o pior da vida ao lado de pessoas corrompidas.

Mas em meio a tanto caos e dor, descobrirá que ali dentro, poderia ser capaz de encontrar um motivo para continuar.

Pois ele não estaria sozinho.
~•°•~

[…]
— ... Serei uma...Stalker?
— Stalker é uma palavra muito forte, e também lembra algo afetuoso... e você será profissional, não se envolva mais do que o necessário. Digamos que você apenas vai desvendar os mistérios que as fãs querem que sejam desvendados. — Ela disse simples.


(EM REVISÃO)