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Meu corpo estar a se decompuser, mas ainda estou vivo.
Meus pulmões estão parando, mas consigo respirar normalmente.
Meus olhos não enxergam mais, mas consigo ver algo, algo horrível.
Meus braços e pernas não querem locomover-se, mas continuo a vagar pela espessa floresta escura que nunca verei os raios do sol do novo dia.
Quero correr, gritar ou talvez me matar, mas... Não, não consigo. Sou um demônio que vaga pelo mundo, um demônio amaldiçoado pela minha família, levo um passado obscuro que não é meu, mas está nela por gerações, está no meu sangue que correm pelas minhas veias, está em minhas lembranças que não foi vista pelos meus olhos, não foi temida por mim, mas pude ver tal devastação ao visitar famílias que foram queimadas. Podemos dizer que aqui foi o inferno, o meu inferno que eu sou o rei.

A incógnita do governo, um assassino cauteloso e habilidoso, as testemunhas não vêem nem mesmo sua sombra, e da mesma forma que começou, desapareceu.

"Eu me atirei no lago
Enterrei minha voz por você"

Tudo estava ligado àquele simples garoto de Busan, mesmo assim não haviam provas. E, num lago congelado, foi encontrado um corpo, considerado a última vítima do assassino de Busan, pelo menos queriam acreditar que fosse assim, queriam acreditar que aquilo era o fim dos problemas, mas não era.

Tudo ali era complexo, pois, nada era o que parecia ser. Até mesmo aquele jovem de Busan era mais do que parecia, embora nem o próprio soubesse.

"Eu sempre vou estar aqui"
A voz que ecoava por todos os corredores, algo incomum. A casa das vítimas se tornou a casa dos suspeitos, havia algo errado com aquela família. A mansão Kim era o mais novo mistério da polícia. Tudo era suspeito, de tantos quartos havia um a mais, afinal, haviam três pessoas morando naquela casa, então, por que havia mais um quarto arrumado? Havia alguém ali?

As vozes pareciam vir de um único lugar, a sala inacessível, as portas trancadas por cadeados, porém, ao ser aberto, o cômodo revelava diversas fotos, uma criança, criança esta que estava pintada em diversos quadros antigos pela casa, enquanto as outras fotos da família eram postas em molduras pelos móveis. A jovem criança não aparentava ter nada de errado, exceto pelas asas negras que saiam de suas costas, fora tudo considerado edição, fora ignorado.

A explicação da família sobre o paradeiro da criança fora simples, "ele morreu". Para todos Kim Taehyung estava morto, certo? Errado. Kim Taehyung estava vivo.

Usando o jovem policial, Jeon Jeongguk, ele iria provar sua existência, iria provar a verdade de seu estranho desaparecimento, porém, durante anos havia algo faltando, exato, um sentimento estranho no jovem "desaparecido", porém, a energia diferente em sua casa lhe tampou o vazio, exato, Jeon Jeongguk era sua resposta, era a única solução para seu problema.

"Muito rápido para viver, muito jovem para morrer. Ensina-me a amar, ensina-me a viver"