Fanfics com a tag Helonidas - Menos de 5 mil palavras sem o gênero Gay / Yaoi

Uma One rapidinha, sobre um certo Doutor Ciúmes Barbosa e um amigo de infância de sua esposa. Mas esse amigo não é exatamente como Eugênio imaginava.

O que era pra ser apenas uma provocação normal entre Heloísa e Leônidas pode virar algo ainda maior na vida dos dois.

Um consolo para todas as Euletas. Eugênio e Violeta reatam, e adivinhem quem corre atrás? Isso mesmo! Ela, a nossa patroa dos lábios vermelhos! Espero que gostem 🌼

Heloísa havia tirado a noite para se perder no mundo de seus tecidos e costuras, mas um pequeno incidente acabou com seus planos.

E se a junção da bebida, da mão firme de leônidas em seu pulso, do olhar preocupado e gentil, e de seus próprios pensamentos acabassem sendo demais para era controlar?

E se, pela primeira vez em anos, decidisse não pensar muito em seus atos e fizesse a primeira coisa que veio em sua mente?

Ela poderia acabar culpando a bebida na manhã seguinte, certo?

Ela morreria.

Violeta Camargo Tapajós teve certeza : ela morreria!

Seu próprio corpo à alertara durante dias. Mas ela não ouviu. Ignorou, deixou pra lá como se sua saúde não importasse. E o preço a pagar se tornava alto demais.

Sua vida estava mais feliz após descobrir que Olívia era sua sobrinha, que Heloísa e Leônidas estavam juntos e que teriam um filho! Matias estava estranhamente mais calmo, mas isso era só um problemas a menos em sua longa lista.

Isadora estava engajada em sua carreira de modista após o rompimento do noivado inesperado com Joaquim. Mesmo com Rafael e Iolanda casados, a jovem agora tinha vontade apenas de cuidar de si mesma e de seu fururo, visto que as fofocas sobre sua honra pareciam ter sido esquecidas.

Mas enquanto à Violeta, que sofria dia após dia ao ver Eugênio casado com Úrsula e à espera de um filho, enterrava sua esperança de ser feliz. Não seria do homem que amava, o destino não lhes permitiria, assim ela pensava.

Mas as consequências de suas péssimas escolhas quanto á sua própria saúde vieram para lhe cobrar os mais altos juros.

Na calada da madrugada, o incômodo que ela vinha sentindo a semanas e ignorado, tinha se transformado em pontadas dolorosas na lateral de sua barriga. Pontadas essas que a faziam se contorcer e gemer alto em sofrimento devido a dor.

Mas quando a morena sentiu o gosto amargo de ferro em sua boca, seu próprio sangue, ela teve certeza: ela morreria. Aquilo era um adeus?

Poderia um amor de mais de vinte anos que foi rompido por uma armação voltar a florescer?

Eugênio Barbosa e Violeta Camargo se conheceram muito jovens, deu-se então o casamento entre dois jovens apaixonados que logo resultou no nascimento dos três filhos do casal, Rafael, Joaquim e Elisa.

Só uma tramóia muito bem arquitetada foi capaz de separar os dois. Um se deixou afogar pela insegurança e se fez de cego para os verdadeiros fatos. A outra, ferida, machucada e profundamente magoada não quis mais saber de seu ex-marido.

Ele se fechou em seu próprio mundo, amargurado e rancoroso.

Ela não. Anos depois se casou novamente e se tornou mãe de sua amada caçulinha, Isadora. Fruto de seu curto e turbulento casamento com o juiz Matias Tapajós.

O que unia Eugênio e Violeta era a fábrica de tecidos da cidade, onde ambos eram sócios e fundadores. Era também e principalmente seus três filhos, que eram o orgulho dos dois. Ambos ainda tinham que comparecer nas festas da família, nas reuniões escolares e em outros compromissos que envolviam sua presença. Eles aprenderam a se dar bem depois de tantos anos. Embora a franqueza nas conversas nunca durasse muito, pois Violeta jamais o perdoou, e Eugênio nunca lhe dera a chance de se explicar. Cego em seu próprio orgulho ele permanecia, mas só o destino sabia que seria por pouco tempo.

Apesar da vida os manter unidos, o homem descobriria que não seria mais assim.

Quando Violeta casou com Matias, Eugênio não viu o brilho nos olhos de sua ex-esposa que ele agora via que ela tinha quando atendia ligações misteriosas ou quando ela chegava tarde na empresa. Parecendo mais leve e relaxada, sempre com um lindo sorriso.

Quando sua prima Dirce resolve voltar dos Estados Unidos para rever a família, ela obriga o quase irmão a investigar a "traição" da ex-esposa com mais atenção. O que eles descobrem, é surpreendente.

Mas será que ainda há tempo para reparar os danos?

Eugênio teme que não. Teme que tenha sido definitivamente esquecido assim que é apresentado ao novo namorado de Violeta.

É curioso pensar na vida e na forma como os momentos e as sensações chegam até nós. Em muitas relações não consegue-se precisar o momento exato quando de simples conhecidos, passaram a ser amigos inseparáveis, quando essa amizade pode evoluir para o encantamento da paixão e depois para a segurança de um amor. 
Existem pessoas que as trocas acontecem de forma tão natural, calma e sincera que é até difícil de explicar os porquês.
Simplesmente aconteceu. 

A chegada da Clarinha estava sendo maravilhoso para Heloísa, mas pelo jeito não era só para ela quando a menina acaba se tornando um talvez cupido?

O gosto amargo do ciúmes trouxe a certeza de que estava apaixonada, mas será que essa certeza chegou tarde demais?
Talvez ele já não a queria.
Agora se contentaria a viver na sua presença, mas não receberia seus galanteios diários, seus abraços reconfortantes e nem sentiria o gosto dos lábios dele nos seus. 
E isso a frustrava demais. 

Está é minha primeira história de Além da ilusão (primeira fora de Blindspot).
Sinto que a ferida deixada no meu coração pelo casal Repata está mais cicatrizada, porém sempre lembrarei dos dois com carinho e um nó na garganta.
Peço licença às minhas leitoras veteranas para que entre em meu contexto o casal Helonidas. São dois fofos onde ele aposta em investidas leves e ela vive em negação. Os dois possuem um passado doloroso e cheio de traumas. Essas feridas vão se curando aos poucos ao longo da novela.