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Depois de Cardan ter tentado treinar com a Jude, ele fica sujo de terra e de bônus quebra de dois dedos. Depois de um grito Jude vai ajudá-lo a lavar o cabelo dele.

Os pensamentos de Cardan fluíam em direção sempre a Jude Duarte, e para ele, isso era agoniante. Temperado em fúria e desespero ele se agarra à um papel e expressa sua raiva ali, enquanto sua mente é beijada por imagens e situações onde o motivo de um sentimento tão negativo ter surgido, é presente.

ᴇʟᴇ ᴇʀᴀ ʟɪɴᴅᴏ, sɪᴍ. Bᴇʟɪ́ssɪᴍᴏ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ᴍᴀɴᴇɪʀᴀ ǫᴜᴇ ɴᴇᴍ ᴍᴇsᴍᴏ ᴜᴍ ᴏᴜᴛʀᴏ ғᴇᴇ́ʀɪᴄᴏ ᴘᴏᴅᴇʀɪᴀ ᴛᴇɴᴛᴀʀ sᴇʀ. Eʟᴀ sᴇǫᴜᴇʀ ᴇsᴘᴇʀᴀʀɪᴀ ᴄᴏɴsᴇɢᴜɪʀ ᴅᴇsᴄʀᴇᴠᴇ̂-ʟᴏ ʀᴇᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ ᴀʟɢᴜᴍ ᴅɪᴀ, ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴀʀ ᴜᴍ ᴀᴅᴊᴇᴛɪᴠᴏ ǫᴜᴇ ғɪᴢᴇssᴇ ᴊᴜs ᴀ̀ sᴜᴀ ᴀᴘᴀʀᴇ̂ɴᴄɪᴀ. ᴍᴜɪᴛᴏs ᴇsᴛᴀᴠᴀᴍ ᴍᴀɪs ᴘᴀʀᴀ ᴇᴜғᴇᴍɪsᴍᴏs ᴏᴜ ᴅᴇsᴅᴇ́ɴs ᴍᴇsǫᴜɪɴʜᴏs.

Mᴀs ᴏs ᴍᴀʟᴀʀᴇs ᴘʀᴏᴛᴜʙᴇʀᴀɴᴛᴇs ɴᴏ ʀᴏsᴛᴏ ǫᴜᴀᴅʀᴀɴɢᴜʟᴀʀ ᴇ ᴅᴇʟɢᴀᴅᴏ – ᴅᴇ ᴛᴇᴢ ᴍᴀᴄɪᴀ ᴇ ʟᴇɪᴛᴏsᴀ – sᴏᴍᴀᴅᴏs ᴀ̀ ᴄᴜʀᴠᴀᴛᴜʀᴀ ᴅᴀ ʙᴏᴄᴀ ʀᴇᴄʜᴏɴᴄʜᴜᴅᴀ, ʀᴏ́sᴇᴀ ᴇ ᴇɴᴛʀᴇᴀʙᴇʀᴛᴀ ᴇᴍ ʙᴜsᴄᴀ ᴅᴇ ᴀʀ ᴅᴇᴠɪᴅᴏ ᴀᴏ ʙᴇɪᴊᴏ sᴏ̂ғʀᴇɢᴏ ᴇ ᴀᴏ ᴇxᴇʀᴄɪ́ᴄɪᴏ ᴄᴜsᴛᴏsᴏ, ᴇʀᴀᴍ ᴅᴇᴍᴀɪs ᴘᴀʀᴀ sᴇ ᴄᴏɴᴛᴇᴍᴘʟᴀʀ.

Os ᴄᴀᴄʜᴏs ɴᴇɢʀᴏs ᴇʀᴀᴍ ᴄᴏᴍᴏ ᴄᴏʀᴛɪɴᴀs ᴅᴇ ᴠᴇʟᴜᴅᴏ ɴᴀ ᴄᴏʀ ᴅᴇ ᴇ́ʙᴀɴᴏ, ᴇ ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴏ ғᴇᴄʜᴀᴠᴀᴍ ᴘᴀʀᴀ ᴏ ᴇxᴛᴇʀɪᴏʀ, ᴘᴇɴᴅᴇɴᴅᴏ ᴀᴏ ʀᴇᴅᴏʀ ᴅᴀ ғᴀᴄᴇ, ᴘᴀʀᴀ ᴇʟᴀ ᴇ sᴏᴍᴇɴᴛᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴇʟᴀ ᴇɴᴛᴀ̃ᴏ, ᴛʀᴀɴᴄᴀɴᴅᴏ-ᴀ ɴᴏ ᴍᴀʀ ᴇsᴄᴜʀᴏ ᴅᴀs ɪʀɪsᴇs ᴅᴇ ᴏ̂ɴɪx… Jᴜᴅᴇ ᴍᴀʟ ᴄᴏɴsᴇɢᴜɪᴀ sᴇ ᴄᴏɴᴛʀᴏʟᴀʀ.

E ᴇxɪsᴛɪᴀ ᴀ ᴘʀᴏᴠᴀ ᴅᴇ sᴇᴜ ᴄᴀɴsᴀᴄ̧ᴏ, ᴅᴏ ᴛʀᴀʙᴀʟʜᴏ ᴀ́ʀᴅᴜᴏ ǫᴜᴇ ᴠɪɴʜᴀ ʀᴇᴀʟɪᴢᴀɴᴅᴏ sᴏᴍᴇɴᴛᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀɪʀ ɴᴀs ɢʀᴀᴄ̧ᴀs ᴅᴇʟᴀ: ᴀ ғɪɴᴀ ᴘᴇʟɪ́ᴄᴜʟᴀ ᴅᴇ sᴜᴏʀ ǫᴜᴇ ᴀʙʀɪʟʜᴀɴᴛᴀᴠᴀ sᴜᴀ ᴘᴇʟᴇ ᴇ ғᴀᴢɪᴀ ᴅɪᴠᴇʀsᴏs ғɪᴏs ᴀᴢᴇᴠɪᴄʜᴇ ɢʀᴜᴅᴀʀᴇᴍ ᴇᴍ sᴜᴀ ᴛᴇsᴛᴀ, ᴇᴍ ᴄᴏᴍᴜɴʜᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍ ᴏ ɪɴᴛᴇɴsᴏ ʀᴜʙᴏʀ ɴᴀs ʙᴏᴄʜᴇᴄʜᴀs.

Eʟᴇ ᴇʀᴀ ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏ. Pᴇʀғᴇɪᴛᴏ ᴇ ᴅᴇʟᴀ ᴇᴍ ᴛᴏᴅᴏs ᴏs ᴄᴇɴᴀ́ʀɪᴏs ᴘᴀssɪ́ᴠᴇɪs ᴅᴇ ᴇxɪsᴛᴇ̂ɴᴄɪᴀ. Sᴇᴍᴘʀᴇ ғᴏʀᴀ.

"— Você parece um gato.

Cardan olhou para cima, os cachos negros de sua cabeça caindo para trás com o ato e uma das mãos de Jude que repousava neles sendo colocadas na sua orelha, traçando o caminho na aparte pontiaguda.

— Um gato? — O príncipe franziu a testa.

— Você fica balançando sua cauda igual a um gato. — jude respondeu, voltando a acariciar os cabelos de Cardan. — Só falta ronronar."





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Plágio é crime, tenha a sua própria ideia.

Passaram-se sete anos desde os eventos de A Rainha do Nada. Estão todos no Mundo Mortal, no apartamento de Vivi. Eis que Taryn necessita voltar a Elfhame para cuidar de alguns imprevistos, e Jude sai com o casal Vivi e Heather para o Shopping Center, restando a Cardan olhar sua bebê e seu sobrinho mais novo enquanto Oak produz seu trabalho de história – ou pelo menos tenta.

Não é preciso dizer que o Grande Rei de Elfhame falhou miseravelmente no empreendimento. Porém, faz-se necessário dizer que seu fracasso não é inteiramente sua culpa, especialmente não quando Locke lhe jogou uma praga antes de morrer, praga essa que chegou a ele em forma de sobrinho.


OBS.: Autore da pequena arte: Kyaato

Taryn Duarte finalmente dá à luz seu filho, nomeado Justin Duarte em honra de seu pai biológico. É um momento mágico para a jovem mãe. Os holofotes são dela! Todavia, o Grande Rei de Elfhame só tem olhos para sua Rainha, para sua esposa risonha com a criança recém-nascida nos braços caminhando em sua direção – era tão diferente de como Jude se portava no cotidiano, ela parecia tão suave e serena. Ela parecia feliz de um jeito que ele raramente viu antes.

"Que Jude tinha na cabeça para entregá-lo assim para ele? Confiava nele a esse ponto?

— Pronto. O que acha? — ela indaga.

Aparentemente, confiava o bastante.

— Ele emana calor — respondeu fitando um sonolento Justin, imitando o jeito como a mulher havia balançado-o anteriormente – bem de leve. A emoção que o trespassava graças ao contato com o bebê e graças às atitudes inusitadas de sua mulher, sendo um tanto poderosa demais.

Jude revira os olhos. — Claro. Ele está vivo, 𝒞𝑎𝑟𝑑𝑎𝑛.

— Eu não me referia a esse tipo de calor, 𝒥𝑢𝑑𝑒.

A jovem franziu a testa ante o dito, observando de modo atencioso e circunspecto a forma dele com o pequeno no colo por um minuto, analisando-o. Sua expressão se tranquilizou no processo, tornando-se tanto branda quanto alegre.

— Acho que entendo."

Onde Jude se vê saindo de sua Coroação, ao lado de Cardan, rumo à floresta próxima ao Palácio Real, apenas para descobrir seus poderes como Rainha das Fadas.

[Cena deletada do livro com leves alterações de minha parte]

Era você.
A única mortal em um antro de fadas, e por uma noite, mesmo que para entretenimento de toda uma corte, com um título que se equiparava ao meu.
O vestido que lhe foi dado era sujo e maltrapilho, a coroa de gravetos e cogumelos sob sua cabeça desfazia os cachos de seu cabelo e amaldiçoava o ar a seu redor como o pior dos perfumes já feitos.
Mas era a ameaça de morte em seu olhar, direcionada a mim como a mais certeira das flechas de toda Elfhame que sustentava a vontade absurda que eu sentia de beijá-la, Jude Duarte, na frente de todos naquele maldito bosque.

{ Cardan & Jude, universo original }

O Grande Rei de Elfhame desperta do riquíssimo mundo dos sonhos para a realidade tão ou mais felizarda que qualquer sonho. Uma linda e tangível realidade em que sua esposa — a primeira visão que tem ao abrir os olhos, contempla-se em frente ao espelho. Isto é, contempla e acaricia o ventre grávido em frente à superfície reflexiva, com Cardan desfrutando de sua imagem com o mesmo amor que ela destinava ao bebê em seus carinhos.

Uma carta de Cardan para Jude; ou melhor, uma carta para a minha Jude.