Fanfics com a tag Miyaoi sem o gênero Aventura

Me ajoelhei e sentei sobre os calcanhares, pelo menos eu estava inteiro e vestido, eu senti a calça repuxar quando me sentei. Levei as mãos ao pedaço de pano que cobria meus olhos a tirando, a luz baixa do local queimar meu olhos, olhei em volta e tinham vários homens ao meu redor usando quimonos abaixados até a altura do quadril exibindo tatuagens enormes que lhes cobriam grande parte no peito e das costas e no fundo da sala um lance de escada que levava a uma espécie de pedestal com um homem sentado na grande poltrona que se encontrava no mesmo.



- O-onde eu estou? Quem são vocês? – falei com certo medo, se eu estivesse certo eu estaria morto em breve.

- Shiroyama Yuu? – a voz do homem sentado na poltrona soou grave e assustadora me fazendo encolher.

- Si-sim – falei temeroso e logo ouvi a risada estridente do homem e seus “capangas” rindo logo em seguida.

- Pobre coitado, nem deve saber porque está aqui, não é? – apenas acenei em negativo – Você sabe quem realmente é seu pai? – novamente acenei negativo, não entendi a pergunta – Você não tem culpa de estar aqui, pobre rapaz, a culpa é do seu pai. Você não sabe mesmo o que ele faz nas noites de Tokyo?

- N-não senhor... – me encorajei a falar.

Olá, sou Miyavi, lindo, gostoso, perfeito, ok parei! Mas eu sou lindo, não vim falar de mim, mas sim de nós! Sim, nós, você não devem saber mas eu estou noivo e quase casado com Aoi, sim, estou quase casado cara mais heterossexual do Japão. Quando nos conhecemos ele era um chato, toda vez que eu investia nele ele falava “Para Ishihara, eu não sou gay” e eu? Bem...não dava a mínima pro que ele dizia (risos). Mas hoje estou eu aqui acordando de manhã e vendo esse moreno lindo dormindo ao meu lado na cama. Se você é daquelas pessoas que gostam de ler uma história que começam pelo fim, esse é o seu lugar!

Quatro anos se passaram desde sua tormenta e muita coisa na sua vida mudou. Agora que salvo, Takanori deverá salvar outra pessoa tão ou mais perdida quanto ele mesmo fora um dia.

Cabe a Takanori e seus amigos salvar Meto do inferno.

[Kaiki - Koito]

Merda. Eu ODEIO esses dois idiotas.
E o pior, eu me odeio muito mais por confiar que podia brincar com ele.

- UII, NOSSA QUE DELÍCIA EM, EEEH LÁ EM CASA. – gritou um garoto encostado na parede.

- Tá me estranhando? Sou macho. – virei engrossando um pouco mais que o normal a minha voz.

- Desculpa, princesa. – se assustou e foi embora.


Maldito Uruha. Maldito Miyavi. Maldita brincadeira.

A voz suave e rouca de Yuu me chamava enquanto eu fingia dormir, eu continuava imóvel na cama de olhos fechados e ouvia seus pedidos.



- Vamos, Takamasa, levante! Vaaai – ele sentou-se em meu abdômen e me sacodia.

- Yuu...quero dormir. – gemi o segurando, joguei-o sobre a cama e fiquei sobre ele – Vamos ficar na cama o dia todo, por favor. – falei manhoso.

- Não, seu aniversário de 34 não vai ser passado dormindo, vamos pelo menos sair pra comer bolo. – sorriu o menor de forma meiga, deixei minha mão passear por seu rosto em um carinho leve vendo-o fechar os olhos.

Acordar cedo é uma tortura, nossa, não nasci pra essa vida. Trabalho em uma grande empresa que tem como presidente o jovem Ishihara Lee Takamasa, é tão frustrante ter um chefe mais novo que você, o bullying comigo não para entre os meus amigos e alguns colegas de trabalho, e pra piorar meu trabalho era auxiliar o presidente, eu vivia ao seu lado, além de mais novo ele é mais alto, ou seja, mais bullying.

Ele mesmo ocupando um cargo tão importante...não passa de um moleque pervertido, parece que acabou de entrar na puberdade e quem mais se ferra sou eu , por viver por perto eu sou encoxado, prensado em paredes, mordido, beijado, agarrado e entre outros tipos de assédio, e pra foder com tudo, eu até que gosto, o que é bem estranho, que tipo de cara gosta de ser assediado pelo chefe??



Eu.

Eu gosto.

Eu adoro.

Miyavi atualmente vem sendo o tormento da minha vida, e essa tour veio especificamente para me foder, quanto mais tento fugir mais coisas aparecem para me manter perto dele. Seus olhares, suas “brincadeiras” e as várias vezes que passou a mão em mim me traziam vontades diferentes, uma parte de mim queria o bater e sair correndo a outra queria ficar, eu não sabia o que fazer, no fiz eu segui a parte mais racional e fugia dele em meio a risadas para a câmera e fingir que tinha que me arrumar.

Mais uma sexta e eu estava indo para a boate que costumava ir, já ia lá a 5 semanas por conta de um rapaz, não era sempre que ele ia para o palco, ele era o que chamavam de dançarino de luxo, ele era caro e extremamente atrativo.

A faculdade é um tédio, vim pra esse lugar pensando que seria legal, faculdade de música parecia ser uma boa ideia no começo, eu sou meio iludido, jurava que seria tocar violão e guitarra o tempo todo, cantar e coisas do tipo, mas vi que não era bem isso.



História da música.

Teoria da música.

Dicção italiana...



Nossa, é um porre! Tem algumas matérias legais e posso sim tocar violão e guitarra, mas eu tinha que estudar coisas tão chatas que dava até vontade de largar tudo, mas a um tempo um dos nossos professores teve um acidente e teve que pegar atestado de 6 meses e entrou um temporário, aquele cara não podia ser real. Moreno mais baixo que eu, feições masculinas e bonitas, lábios cheios e a pele levemente bronzeada, ele tinha uma fala calma e voz grossa, não aparentava ser muito mais velho que eu.

Adoro observar esse moreno, e adoro ainda mais a lerdeza dele de não perceber que eu estou secando ele descaradamente. Eu não sei se ele sabe e se faz de sonso, se ele é lerdo, distraído ou se é muito bobinho.... Acho que é a última opção.
Fazemos faculdade “juntos”, o mesmo curso mas raramente temos aulas juntos, ele é dois anos mais velho que eu então está a mais tempo na faculdade, poucas aulas minhas batem com as dele, geralmente são as de cálculo ou as optativas, tipo música, mas sempre que tinha chance eu ficava ali observando o moreno do sorriso mais lindo que já vi na minha vida.