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Já é de conhecimento geral que: “pior do que está, sempre pode ficar”, e Paige sabe disso muito bem. Ela só queria ficar em casa, fingir que não tinha nada para fazer até chegar o dia de sua formatura e, o mais importante, evitar seu ex-namorado, Namjoon, até que não fosse mais possível fazê-lo. Porém, seus pais e o bom senso não a deixam cumprir a própria vontade, e ela acaba em Aruba com seus colegas de turma, incluindo Namjoon e Hoseok, melhor amigo de Paige, vulgo causa do término.

Para fechar com chave de ouro, então, enfia-se em uma brincadeira boba que parece só ter aparecido para complicar ainda mais a situação. Afinal, pior do que está, sempre pode ficar, e ficou, mas é como diz um velho ditado: “depois da chuva, sempre vem o arco-íris”.

Hoseok x OC || Threeshot

Cha-mi sempre viu muitos filmes e leu desenfreadamente, no entanto tudo que a jovem estudante de uma das mais renomadas academias de arte da coreia menos queria em sua vida era um amor de livro. Aqueles bem clichês em que a garota e o garoto se trombam nos corredores e os livros caem ao chão...não. Ela fugia disso como o diabo da cruz, no entanto o universo não tá nem ai para o que humanidade quer, ele quer que as coisas aconteçam no extremo oposto da vontade humana. Cha-mi não ganhou o esbarrão e sim o melhor amigo bonitinho de seu irmão e de brinde, uma possível friedzone. Mas vamos ao que importa… vamos a vida amorosa e social desastrosa de Min Cha-mi.

Kang Seulgi era a melhor aluna do colégio de Seongnam; ganhava todos as medalhas, tirava as melhores notas, era a sênior no clube de matemática e entre muitas outras qualidades, porém, tinha um 'crush no halfback dos Lion's, Kim Taehyung, o segundo garoto mais popular e bonito do colégio. Apesar de geek, entendia tudo de matar dois coelhos com uma cajadada só e quando o melhor amigo de Taehyung, Jeon JungKook, o dono do olhar 43, pediu sua ajuda para passar nas provas finais, ela fez a proeza que mudaria seu último ano; ajudar o Jeon em troca de um encontro com o Kim.

E lá estava ele, sentado à beira-mar, sentindo a ventania o atacando agressiva. Não se podia ver-lhe os olhos, mas se deduzia que ele chorava copiosamente, encolhido. Ela o notara de longe; ele percebera-a, quando perto. Sentira vontade de ajudá-lo, entendê-lo, solucioná-lo, no entanto, antes mesmo que pudesse agir e reagir, assistiu-o caminhar furioso em direção ao mar. Ela não desejava presenciar ou carregar o pesar de ver o pior diante de seus olhos e não mover sequer um dedo diante daquilo, todavia, antes que pudesse o impedir, constatara a morte dele ao notar o corpo inanimado boiando nas águas turbulentas da imensidão azul-marinho.