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Após a morte de Asura, Mabaa e Shinigami discutiram uma aliança, para por fim a guerra entre a Shibusen e as bruxas. Mas para uma aliança recente entre dois lados que sempre se odiaram, ainda ocorriam conflitos entre ambos. Para isso, a rainha das bruxas propôs uma solução: é necessaria a união entre um artesão e uma bruxa.

Durante uma aula externa, Stein e Spirit encontram uma jovem de sua idade sendo prisioneira de um ovo de kishin, levando-a à Shibusen após liberta-la. Lá, descobrem que a garota chamada Medusa é uma bruxa ainda sem seu instinto de destruição e com o mínimo conhecimento de magia, o Shinigami-sama permitindo-a ingressar na escola ocultando sua "verdadeira natureza" para a segurança da loira, a nova artesã sendo observada de perto por seu "salvador" como uma prevenção.

Estava sozinho. Corria pelas ruas desertas de Death City. Para onde ia? Não sabia, apenas seguia em frente, tentando ignorar o trio de olhos que sempre o perseguiam. Desde que Asura fora preso na lua, a insanidade se dissipava pelo mundo, mas em si... havia tornado-se forte o suficiente para não separar-se de sua alma. Conseguiu controlá-la por alguns meses, mas então... perdeu a linha a poucas horas.

Dia da fundação da Shibusen, a instituição que preparava artesãos e armas.Uma certa loira estava no canto observando tudo, bebendo uma taça de champanhe que a ofereceram enquanto confirmava os ultimos detalhes de seu plano, até que algo chama sua atenção. Levantando o rosto, viu certos olhos verdes a fitando, procurando chamar sua atenção... Olhos estes que a seguiriam pela insanidade prestes a renascer.

"Depressa, Stein..."
"Livre-se de sua pele falsa..."
"Vá para onde seu corpo mandar..."

Em meio à insanidade que consumia lentamente minha alma, aqueles pensamentos me tomavam enquanto eu caminhava em uma cópia monocromática de Death City. "Graças" a uma garota que eu havia encontrado, findei preso em uma sala completamente negra, sem sinal de saída alguma, apenas acompanhado de vozes. Uma delas, ao entrar naquele local, me disse as seguintes palavras:

"Homem pecador, você passará a eternidade nesse lugar... nunca mais sairá deste quarto..."

-Stein POV's-
-Versão alternativa do episódio 41-
-Inspirada na música Re_Birthday-

Depois de Kishin Asura ser morto, Stein volta para Death City. Desde que se separara da bruxa pouco antes do fim da insanidade, sentia sua vida um tanto... inútil. Mesmo retornando a suas pesquisas, a cobra negra sempre o distraía. Detestava admitir, por mais que a amasse. Sentia falta dela.
Após alguns dias, a cobra que escondera-se em seu bolso, a alma de Medusa na forma animal, o respondera: precisava de um corpo. Corpo este que logo acharam após uma caminhada em Death City, porém era de uma jovem poucos anos mais velha que Rachel, a garota que antes usava. Ao adaptar-se a ele, Stein percebe uma pequena falha: Medusa perdera a memória, e, mental e fisicamente, se tornara uma criança mais uma vez.

A loira caminhava a passos lentos, abraçando o próprio corpo devido ao frio da madrugada, mesmo que estivesse envolta por um grande pedaço de pano. Parecia procurar algo específico, ignorando completamente a Shibusen, o local onde causara tamanho caos ao mundo agora em paz tendo se passado tantos anos. Entrando na mansão do Shinigami, procurou por aquilo que procurava, encontrando-a pouco depois, chamando-a.
"Eu apenas vim conversar, Crona..."

**Spin Off da fanfic "The Meeting for a Future Insanity"**

Poucas semanas após Medusa retornar, Spirit, Stein e Kami a atualizavam com tudo o que acontecera de novo na Shibusen e em Death City, a artesã loira a dizendo em um dia uma historia que a bruxa serpente nunca imaginaria ouvir: Stein ja foi em busca da espada sagrada Excalibur.

Em um simples passeio pela Shibusen quando a enfermaria estava sem movimento algum, Medusa ouve uma conversa entre um grupo de garotas da classe NOT, resolvendo seguir a ideia de uma delas para presentear seu amado artesão.

"Dentro do meu eu destruído
Deve haver um jeito de escapar
Mas eu ainda não sei como
Então eu vou continuar esperando por aquela porta
E embora meu corpo começe a apodrecer
E minha mente começe a se cortar
Eu ainda acredito na luz"

Abri os olhos lentamente, desfazendo o sorriso que se formara inconsientemente em meu rosto, ele estando minimamente em minha face por rever lembranças felizes em vez do inferno que eu atualmente estava. Por mais que eu não quisesse aceitar, minha vida agora era deles.