Fanfics com a tag Sunehy

Um show, dois desconhecidos, uma atração irrefreável e um momento de luxúria mantido em segredo em um camarim.

"A história acaba quando a música termina?"

˒ Todos os direitos reservados © sunehy
˒ Capa por baby_tannie

Um grupo de demônios desertores, absolutamente cruéis — não restará dúvidas — de personalidades um tanto excêntricas, que adoram Paramore e unhas coloridas, arriscam as próprias reputações ao salvarem nada mais nada menos que um jovem anjo preso numa armadilha para asas.

Uma turista atrapalhada e ranzinza encontra num velho espirito parisiense de cabelos chaneis e amor por framboesas, sua rota mais doce e fantástica para uma aventura na cidade mais romântica do mundo.

Se está esperando uma aventura fantástica e romântica digna dos contos de fadas dos livros infantis, vai se decepcionar. Nesta história temos de tudo um pouco, princesas sequestradas, fadas mentirosas — lê-se eu —, sereias vegetarianas, demônios que são homens de negócios, humanos traidores, feiticeiros sem poder, mortes fajutas, pixies que salvam o mundo, o roubo de um colar mágico que em maior e menor escala conecta todas essas pessoas e seres, e um desfecho ainda mais inesperado para resolver toda essa confusão. Posso garantir que terão a dose certa de diversão e uma boa história para fofocar, basta que fechem um olho nos momentos em que a moral pareça um tantinho duvidosa, e que não se deixem conquistar pelo humor ácido deste narrador. Se puderem lidar com isto, acreditem neste mentiroso, vão adorar conhecer um conto de fadas nada infantil e, com um pouco de sorte, me agradecerão.

Wheein desbrava a delicadeza sombria de um amor aterrador, minando de um frágil vesúvio. Veio para a bagunça, para a mudança, e para as lembranças, este amor costurado na figura de uma dama que soa como uma força da natureza. Wheein descobriu o que havia nas sentenças finais e o quão frágeis podem ser mulheres que são como avalanches, mas sorriem como nuvens se desfazendo no céu. Silenciosas, e delicadas.

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"Aos castos dóceis lábios, sabor licor-de-melaço, que sonhei quase tanto quanto alucinei, provar em dias de quimera. Eu recordo, com mais saudoso sentimento, e infeliz lamento."

Amores com sabor de conhaque, e beijos de beiços envenenados, te viciam, não saciam, mas te matam.

A Lua de vidro e gelo tem se desmanchado em luz baça, soando mais fraca a cada viragem de noite. E as pouquíssimas estrelas, que ladeiam os flancos de um céu esquecido rendado nas mais frias constelações, se apagam lentamente, pois o fim é preciso.

Impetuosa, intempestiva, initerrupta, às vezes, ela, de intenções sempre claras, ia e vinha — vem, no balanço de minhas ondas; eu oceano — pensava —, ela pirata, acima de tudo, ladra nefasta, incansável, insaciável; carcome as frestas de meus restos, e o que sobra para carne pútrida, pior — desalmada, é ser lançada ao abraço do mar. Se ele recebe, é outra história. De certo que a pena lhe apetece o juízo, e do choro das garças, se contam as lendas, que mais um sem-destinos, jaz clandestino, na garganta do mar.