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Sakura não era muito de sair, fazia mais o estilo que ficava em casa lendo um bom livro com algum petisco do lado, ainda assim depois de muita mais muita insistência da parte das amigas e um pouco dela mesma a Haruno decide mudar seus planos daquela noite de sexta feira, uma saidera com as garotas não faria mal não é?Errado, totalmente errado. Primeiro, que ela não era fã de bebidas alcoólicas sendo bem fraca para bebidas e segundo ter Sasuke Uchiha como barman naquela noite fez com que Sakura repensasse o papel de boa moça, ele tinha bom papo e parecia aqueles protagonistas de livros eróticos que ela tanto gostava de ler o que era algo bom e ruim ao mesmo tempo.

O moreno sorriu ladino ao ver a mulher a sua frente, limpou rapidamente o balcão deixando um riso escapar entre os lábios enquanto a ouvia, de todas as suas clientes Sakura tinha sido a menos chata.

— Vamos, brincar Haruno. — Sugeriu o homem, ganhando rapidamente a atenção dos olhos verdes.

— Brincar? — perguntou, curiosa com o duplo sentido naquela frase.

Antes de responder Sasuke parou o que fazia, deixou cada mão ao lado do corpo curvando o tronco do corpo no balcão de madeira ao mesmo tempo em que brincava com o piercing na língua.

— Sim, brincar... — Repetiu fazendo uma breve pausa entre uma fala e outra a voz rouca dele fez com que os pensamentos mais insanos surgissem na mente da mulher.

E por segundos, Sakura se perguntou como seria a sensação do objeto tocando sua pele entre outros locais. Oh! Deuses se ele soubesse o efeito que causava no sexo feminino talvez não faria as coisas que fazia.

As tatuagens, os piercings, o cheiro bom que o corpo exalava…Aquele homem era mesmo de verdade ou ela estava sonhando?E se estivesse não gostaria de acordar.

Um sorriso sádico se instalou no rosto do moreno, os olhos dele ganharam um brilho a mais e por segundos Sakura sentiu algo entre suas pernas formigar.

— Se você conseguir beber cinco copos inteiros sem cair, você ganha e pode escolher seu prêmio e se por acaso não consiga... — A última parte ele demorou um pouco para dizer, tinha se aproximado um pouco mais da mulher a ponto dos lábios encostarem no ouvido e puxar o lóbulo, por sorte estavam sozinhos, correndo pouco riscos de alguém aparecer ali. — Eu levo a sua calcinha comigo.