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Colégio Interno Órion, só para garotos. Era isso que estava escrito na placa do portão. Dava medo pensar que aquele lugar sombrio e absorto em uma sombra eterna fosse ser de agora em diante seu novo lar. Olhar os muros mudos, frios e congelantes era assustador. Aquele colégio não lhe inspirava algo agradável. Uma atmosfera pesada cercava cada milímetro daquele lugar. As paredes imóveis guardavam um segredo jamais revelado. Eram cumplices de coisas inaceitáveis e imperdoáveis.

As duas maiores e mais poderosas famílias reais fazem um acordo, a primeira criança alfa e a primeira criança ômega nascida entre ambas deverão se casar para assim unir seus povos e seu poder dando inicio a maior e mais poderosa linhagem de lobos que já se ouviu falar.

Taemin, um jovem ômega, viveu uma infância repleta de abusos causados por seu padrasto cruel. Incapaz de suportar a dor e o medo, ele decide fugir de casa aos 12 anos. Sozinho e desamparado, ele se vê perdido na chuva, olhando para o nada com um olhar vazio, até que é encontrado por Choi Minho, o filho alfa do líder da maior gangue de Seul.

Minho, ao deparar-se com o frágil e desprotegido Taemin, sente uma urgência em protegê-lo. Impulsionado por um senso de justiça e compaixão, ele jura cuidar daquele indefeso ômega e ensiná-lo a se defender. O vínculo entre os dois começa a se fortalecer, à medida que passam mais tempo juntos, e uma amizade genuína floresce.

Enquanto enfrentam os desafios da vida, ambos encontram conforto e apoio um no outro, tornando-se pilares indispensáveis em suas jornadas individuais. A confiança mútua cresce, permitindo que se abram sobre seus medos, sonhos e inseguranças mais profundas, e encontram no outro o conforto e a compreensão que nunca experimentaram antes.

“Ouçam minhas crianças”, começou o líder do bando. “Se sentem fome ou sede, aproveitem. Deixem que suas sensações tomem todo o seu consciente e saboreiem o jantar que estou lhes propondo”. E, por fim, ergueu a mão, apontando o longo indicador para o líder da Ordem, proferindo suas ultimas palavras: “Mas deixem Kim para mim”.

Minseok decididamente era uma pessoa boa: regrado, calculista e paciente, amava todas as coisas as quais se dedicava e fazia com esmero.

Apesar da complicada situação com seus pais conservadores e seu noivado de mentira, a caminhada para seu sonho de ser independente trazia mais surpresas que um suflê de cream cheese solado.









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