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Desde criança, Beomgyu sempre amou o Natal — as luzes, a neve e até mesmo os suéteres bregas. Já Yeonjun, seu amigo mau-humorado, prefere ignorar a data e tratá-la como qualquer outro dia comum. Porém, quando Beomgyu o convence a ajudá-lo a organizar uma festa beneficente, Yeonjun é obrigado a encarar seu desprezo pela época. Entre enfeites, músicas natalinas e biscoitos queimados, ele descobre que talvez, só talvez, o espírito natalino valha a pena — especialmente se for para ver Beomgyu feliz.

Beomgyu, com sua van, deseja apenas uma coisa: a companhia de Yeonjun e o amor dele.

Existia um certo estirpe a respeito de signos do zodíaco. Yeonjun era de virgem, o elemento dito como de terra. Pé no chão, centrado e organizado eram características comuns quando alguém se referia a pessoas de seu signo ou de seu elemento regente. Pena que, para o Choi, a história sobre os astros não passava de balela, afinal, pouco tinha em comum com seu elemento, quanto mais ao signo. Não, não, o jovem acreditava que papo de zodíaco era papo de maluco.

Isso, ao menos, até conhecer Beomgyu, o pisciano que caia perfeitamente no estereótipo do seu signo. Passivo, gentil e meio avoado, tinha mania de tirar tarot e estranhamente nunca errava quando o assunto era fazer tiragens de horóscopo semanal em suas redes sociais.

Beomgyu acidentalmente envia uma de suas cartas secretas para seu crush de infância Choi Yeonjun, q resolve investigar essa história mais a fundo.

Usando suas típicas roupas pretas Yeonjun pisava na água que se acumulava na rua enquanto andava apressadamente com seu coturno alto a caminho do estúdio, pois ele queria fazer uma surpresa para Beomgyu.

yeonjun ❛❜ beomgyu
happy charlie day 𖤐⤸₊˚
﹅ txt • ©sefariyz

Mesmo que seus amigos dissessem que Beomgyu era amarelo, o garoto arco-íris não concordava com isso. Ele queria ser azul-claro para se misturar com o vermelho-paixão de Yeonjun e assim eles formarem o mais belo roxo-pôr-sol.

beomgyu!centric + yeongyu!mention 🌈

©escreveu: solnoo
©desenhou: chanyouchan
©betou: aericha

Há exatos três clichês que Beomgyu não aguenta mais. São eles:
1- casamento arranjado;
2- nerd e popular;
3- love e hate.
E ele tem uma única certeza sobre a sua atual situação: só podia ser brincadeira do destino ou um carma.

Beomgyu demorou para responder, insistindo um pouco mais no tabaco amargo, porque ele queria sentir um pouco mais do que é se destruir por livre arbítrio. Mas uma hora ou outra ele teria que encarar os olhos úmidos de Yeonjun.

Era certo de que Yeonjun não poderia, se lhe fossem oferecidas, recusar três coisas sob nenhuma hipótese: Iô-iô Mix Duo, um pacote de Cheetos de requeijão, e Choi Beomgyu dançando ao som de hinos dos anos dois mil (com uma singela margem permissível até dois mil e quinze).

Mas eu permaneço preso aqui, procurando por suas pegadas no nosso tsunami e desejando ser levado de volta para aquela noite que nos vimos pela primeira vez. Ou para o meu aniversário de dezoito anos, quando roubamos cerveja do carro do seu pai e esquecemos nossos nomes no telhado da minha casa. Gostaria de poder reviver e saborear cada um dos dias que se perderam na estrada esburacada que era nosso relacionamento. Conversávamos sobre o futuro como se não fôssemos dois seres finitos prometendo um ao outro a eternidade, mas nunca planejei perder você antes mesmo que nossos planos pudessem ser iniciados.
Talvez, em outra vida, eu possa ser capaz de fazer você ficar.