O dia de Sicheng tinha tudo para acabar na mesma de sempre, se não fosse por um japonês de topete ridículo, uma espécie de assalto e uma belíssima demonstração de inglês para tornar seu dia mais do que sem sentido.
Fundado por Lee Minhyung, o Clube do Gelo tem como objetivo reunir em um grupo de benefícios membros provenientes da seleta juventude com berço de ouro d’A Vizinhança.
Ao descobrir por acaso que seus pais viajarão por alguns dias, Minhyung decide dar uma festa que não seria esquecida tão cedo pelos moradores daquele bairro elitista. O evento do século tinha tudo para dar certo — visto o histórico quase que perfeito do Clube nesse quesito —, mas o loiro não contava com um acontecimento inesperado: o desaparecimento de Na Jaemin.
Em um sábado à noite, Hyojong preferia mil vezes estar colocando seu sono em dia à estar em uma discoteca; mas talvez o casal que ria sem discrição do outro lado da pista fizesse um verdadeiro milagre naquela noite tediosa — e talvez no coraçãozinho do loiro.
— Batata frita, quer?
— Por que não oferece para eles?
Jeno não sabia quando havia desenvolvido aquele hábito, mas era comum o loiro acordar sorridente quando ouvia os pingos de chuva batendo contra sua janela, pois os mesmos estavam ligados a um fato que sempre lhe pareceu soar como uma lenda urbana: o líder da ganguezinha do terceirão, Lee Minhyung, sempre faltava quando chovia.
Tudo já estava pronto e esquematizado para a mais importante das suas atividades programadas para aquele feriado: uma belíssima maratona de Gay OK Bangkok alí mesmo, no sofá de seu apartamento em Seoul; mas, infelizmente, junto ao prazeroso barulho do alumínio sendo aberto, a campainha começou a ser tocada de forma estridente e repetitiva.
— Oi, Ten. — o residente ouviu antes mesmo de ver o rosto de seu infeliz visitante — Pode me emprestar uma camiseta?
Era inegável o fato de que Moon Bin estava doente.
Também era inegável o fato de que, quem quer que estivesse tocando sua campainha avidamente, estava a ponto de levar um soco bem no meio da fuça por fazer o moreno sair de baixo de três cobertas grossas e quentinha, simplesmente para atender a porta.
Estressado, respirou, espirrou algumas vezes, limpou o nariz e, só depois de fungar algumas outras, o Moon se deu ao duro trabalho de abrir a porta, apenas para deparar-se com Lee Dongmin — o garoto que morava duas portas à esquerda.
Em uma manhã de ressaca no meio da semana, Johnny, um aquariano temente à astrologia, se vê cercado pelos maiores martírios de sua vida: Jaehyun, seu peguete e companheiro de balada, Miles, o gato ariano da vizinha, e Júpiter retrógrado orbitando por seu mapa.
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