Fanfics de Bangtan Boys (BTS) sem listar Crossovers com o gênero Sobrenatural - Classificação Dezesseis - Mais de mil palavras sem o personagem Kim Seokjin (Jin) sem o gênero Policial

Jeon Jungkook era um híbrido adulto, beirando os seus vinte e três anos e sem um lar propriamente seu, começava a achar que estava fadado a solidão e tentava lidar com isso, afinal quem se sentiria seguro perto de um híbrido de serpente?

Já Park Jimin era um homem nos seus recém chegados vinte e cinco anos, vendo sua vida se tornando solitária e sem grandes feitos, decidindo que precisava fazer algo para ajudar algum das centenas de híbridos que viviam em abrigos.

E o destino desses dois homens se encontra então.

Quando o bruxo branco Jeongguk foi pego por uma maldição de aprisionamento ele aguardou pela morte dentro do corpo de sua última forma animal. Entretanto não contava se apaixonar por um bruxo negro que fugia dos prejulgamentos impostos por sua mente. Taehyung era o seu nome. Aquele que poderia nunca corresponder seus sentimentos.

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Jeon Jungkook nunca havia se importado de estar sozinho, tão pouco de não estar em uma alcatéia. Para ele, era até melhor assim. Entretanto, isso não tirava o fato de querer alguém para partilhar um amor delicado.

Apesar de querer desfrutar daquele tão belo sentimento, nenhuma garota havia conseguido a atenção do alfa. Bem, isso até sentir um cheiro exuberante que chamou sua atenção. Mal imaginava ele, que por conta daquele agridoce cheiro, iria sentir coisas que jamais sentiu na vida.

Após passar por uma cirurgia de transplante de coração, Taehyung passa a receber uma visita especial todos os dias, sem ao menos conhecer quem lhe observava no quarto do hospital. Quando recebe alta, ele acaba descobrindo que sua visita especial se tratava do espírito de seu doador, o jovem Jungkook, que faleceu num acidente de carro.
O que antes era um incômodo para Taehyung, agora passa a ser seu único motivo para sorrir: a presença de quem salvou sua vida e que agora faz questão de estar perto de si.

“— Nunca pensei que pudesse literalmente dividir o coração com alguém.”
“— Sinto quentinho quando você me toca.”

Park Jimin se descobriu como ômega na mesma época em que sentiu uma atração perigosa pelo garoto problema da alcateia. Com seus vinte anos, já passava da idade em que teria que escolher um par e acasalar, mas ele não queria pensar nisso. Algo no olhar rebelde de Yoongi — a quem seus pais tanto reprovavam — conseguia arrepiar cada parte do seu corpo. Com aquela voz suave e ritmada, ele arrancava seus suspiros secretos, coisa que nenhum alfa da região jamais conseguiu.

Só havia um problema: Min Yoongi, o único que despertava seus instintos e desejos, não era um alfa, e seus pais sempre diziam que bons ômegas deveriam se submeter a um bom alfa, para sobrevivência do grupo. Mas Jimin nunca foi um bom ômega, e muito menos Yoongi o era. Se dependesse do garoto problema, eles seriam os piores ômegas daquele lugar, pois Yoongi faria questão de enlouquecer Jimin com seu perfume doce, provando que ômegas não precisam de alfas. Na verdade, ômegas gostam de ômegas.

“Ela é linda e delicada como crisântemos, sempre cuidadosa com tudo que toca.

Céus, eu estou apaixonado, mas o pior é que sequer sei seu nome. Tudo que eu sei, é que em breve poderei chamá-la de esposa e a amar. Entretanto, uma coisa não sai da minha cabeça.

Depois que ela souber de tudo, ela será capaz de me amar também?”

Taehyung era BV o tal conhecido como boca virgem, e com seus 167 anos vividos estava desesperado para dar um fim nisso, e resolveu aproveitar a junção das datas — sexta-feira 13 e dia do beijo — para achar um pretendente, e esse foi Jeongguk, o estudante que achou andando pela rua.

Era comum encontrar sua alma gêmea até os vinte e dois anos e, a partir de então, não mais envelhecer. Taehyung não conseguia compreender por que ainda não havia encontrado a sua — afinal já estava beirando os trinta —, e depois de tantas decepções, se tornou difícil acreditar no amor. Em uma noite chuvosa de outono, cansado e sem vontade alguma de preparar seu jantar, ele resolve ir comprar comida em um restaurante coreano próximo e bem conhecido. Todo atrapalhado pela chuva torrencial que caía do lado de fora, ao finalmente entrar no restaurante, seus olhos se cruzam com um dos atendentes, e ali naquele momento Taehyung sentiu como se o tempo parasse diante dele.

De anjos, há mais de um tipo: os que são cheios de luz e vitalidade e os que são reclusos e caídos por terem desviado dos caminhos indicados por Deus.
O contato era mínimo e pouco desenvolvido, cada qual com sua sentença, mas havia um mundo intermediário que facilitava tais encontros e era o palco de arranjos imprevisíveis e de extrema complexidade, com os quais nem os anjos caídos e muito menos os de luz estavam preparados para lidar.

Sei que fui fraca, não suportei as críticas, os medos, as inseguranças, deixei todo emaranhado de incertezas tomar conta de nós.

Por favor, é tarde para pedir desculpas?