Chanyeol estava confiante com o novo projeto de sua professora de Artes, afinal, ele era o melhor aluno. Parecia tudo bem, até a queridíssima senhorita Jung apresentar o modelo do projeto; ninguém mais, ninguém menos, do que o ator prodígio no curso de artes cênicas: Byun Baekhyun. O ruivo poderia dar adeus à sua confiança, porque ter que passar horas vendo o ator nu, era o mesmo que pedir pra ficar louco. E, talvez, o Byun realmente fizesse questão de enlouquecê-lo.
Porque Baekhyun não se dignou nem a tirar a camisa quando pegou Kyungsoo no colo, abriu as calças e o fez enlouquecer contra a parede daquele banheiro abandonado no terceiro andar.
Vocês sabem como adolescentes são, um bracinho mais forte, um gominho mais marcado no abdômen e pronto, esse é o gato do ensino médio. Baekhyun não era uma exceção, então não sentir uma atração por Chanyeol que era tudo isso era inevitável, eram amigos o garoto nunca aceitaria se deitar consigo. Bem, Baekhyun achava que não.
BaekHyun sabia que sondar seu colega de quarto no banho não era propriamente a coisa mais legal do mundo, só não sabia que ser pego no flagra teria consequências que nem seus melhores sonhos poderiam desenhar.
Quando Chanyeol se candidatou àquele emprego de meio período como Papai Noel no shopping, não imaginou que seria surpreendido com um marmanjo, mais bonito que o aceitável, sentado em seu colo. E pior, lhe pedindo como presente de Natal.
Quatro coisas das quais eu não me lembro de ter planejado antes de ir àquela festa:
1) Pegar dois ônibus errados;
2) Praticamente esvaziar uma garrafa de catuaba junto com Chanyeol;
3) Beijar o Chanyeol, e por último:
4) Limpar a piscina por conta de um deslize…
✐ ❝ Prezado professor Kim,
É por meio desta que venho, gentilmente, pedir-lhe que vá à merda!
Se arranje por lá e jamais volte.
Na hipótese de não ser possível, simplesmente tome rota ao puta que pariu, e tudo estará resolvido.
Como não possuo recursos, se segue abaixo as contas de meu psicólogo e do meu professor particular. Ambos foram extremamente necessários no último semestre; também, são muito gratos a sua senhoria pelo carro e a viajem a Miami.
Posso garantir-lhe que minhas sessões de terapia não serviram somente para tratar de meu imensurável trauma. A partir dele, comovido com vossa imbecilidade, discorri que o problema cujo o senhor sofre é unicamente a falta de sexo.
Então, para evitar maiores danos aos meus neurônios, suplico a você que compre um consolo e coloque-o por inteiro em vosso digníssimo orifício anal.
Creio que todos nós ficaríamos muito felizes caso o senhor tomasse no cu e fosse para o inferno. Se os outros não ficarem, não se preocupe, pois eu ficarei.
Muito grato por seu tempo, e escrevendo com carinho,
Do KyungSoo. ❞
Chanyeol e Baekhyun sempre são muito barulhentos, e levam Suho à loucura, ainda mais quando o líder escuta alguns barulhos suspeitos durante a madrugada.
Jongin é um bom garoto, ninguém ousaria a dizer o contrário. Por isso, quando achou o celular caído no cantinho da cerca viva no ponto de ônibus não pensou duas vezes antes de tentar devolver para o dono. Porém alguns empecilhos surgiram para que essa missão não fosse concluída, entre eles estava o fato de que o celular estava sem senha e o dono era um fofo.
Baekhyun era só um garçom naquela festa de elite de ano novo, ele levava uma vida tranquila e acreditava em seus sonhos, enquanto Chanyeol era um mistério, além de um dos empresários mais influentes da Coreia. Contudo, esses dois destinos acabaram se esbarrando enquanto o céu brilhava com os fogos de artifício, e então o Park percebeu que não era tão bobo assim ter um desejo de ano novo, e que talvez tudo fosse diferente se pudesse ver o sorriso bonito e sincero daquele garçom mais vezes.
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