Sehun era um viciado em busca de tratamento, em busca de sua redenção. Ele só não esperava que BaekHyun se transformasse em seu maior vício, o ponto de desordem de toda a sua vida e o único que poderia salvá-lo, mas que também precisava ser salvo.
Baekhyun não deveria ter provocado seus três maridos. Eles eram ciumentos e não poupariam esforços para fazê-lo esquecer o nome do tal novo estagiário.
Oh SeHun estava cansado de sentir-se ansioso toda vez que aquele garoto de boné e skate na mão entrava em seu estúdio de tatuagem, admirando as paredes com pinturas, as coleções e seu portfólio, mas nunca lhe dando nada além dos olhares furtivos e sinais de nervosismo. Porém, naquele dia em especial, o tatuador é finalmente agraciado com a decisão do menino em fazer um desenho na pele. Em três sessões, SeHun estava certo que comporia muito mais do que uma simples tatuagem.
Sehun era o maldito ex-namorado do seu melhor amigo, um cara que não sabia medir bem as palavras, não frequentava uma faculdade e vivia em um apartamento mofado de esquina. Porém, ele tinha olhos que sorriam, uma pele cheia de pintinhas, um gosto particular por dançar sozinho e simplesmente era bonito de um jeito que BaekHyun não sabia explicar.
Uma beleza condenada.
Porque Sehun estava morrendo.
"Okay, vamos parar por um segundo para entender a situação; 1) eu tinha acabado de ver um garoto teoricamente morto em alto mar, e decidi dar uma de herói da nação, pulando para salvar o infeliz; 2) ninguém que estava comigo no barco, aparentemente, tinha me visto pular; 3) o barco provavelmente estava seguindo seu rumo, enquanto eu ficava para trás; 4) eu, com toda a certeza do mundo, estaria morto em poucos minutos. Mas quem liga para pensamentos racionais? Pelo visto, eu não ligava."
Depois de algumas cervejas, uma música sobre amor tocando no rádio antigo e com a espuma da banheira se desfazendo, BaekHyun provaria a Sehun que eles brilhavam no escuro.
E que era amor.
Byun BaekHyun sempre foi um grande apreciador de sexo, o ato, o contato, o calor, tudo, para ele não havia coisa melhor na vida. Mas tudo mudará um pouco de figura quando ele ficou decidido que iria transar com Park ChanYeol e Oh Sehun... ao mesmo tempo
Enquanto girava a procura de qualquer pessoa que pudesse o ajudar, ele sentiu uma mão cutucando sua costa duas vezes seguidas, SeHun virou-se e pode ver um garoto que aparentava ter a sua idade, mas que era centímetros menor que si.
ㅡ Você é Oh SeHun? ㅡ Ele perguntou com um rosto curioso, arqueando as sobrancelhas.
“ – Você está mais bonito que o habitual Baek - sua voz saiu mais rouca e arrastada do que o normal – Não me lembro de te ver assim... - disse com o olhar encravado em mim.
- Assim como? – perguntei meio envergonhado.
Num piscar de olhos ele já se encontrava próximo a mim, sua respiração falhada agora podia ser ouvida e em um sussurro ele disse.
- Assim Baek... - sua destra posicionou-se em minha cintura e sua boca encostou em minha orelha - Tão gostoso... – e antes de sair senti ele lamber o lóbulo da minha orelha.”
E onde que está escrito que é errado ser gay? “na bíblia talvez ?!” bom, tirando isso...
Para BaekHyun não havia nenhum problema ser gay, até porquê nenhuma forma de amor era inválida aos seus olhos, porém não era isso que as pessoas que frequentavam a sua igreja pensavam.
Mas nunca que em sua vida toda ele pensou que se sentiria atraído por um corpo masculino, não só isso, como também não pensou que se apaixonaria por um de seus vizinhos.
E para ficar ao lado de quem ama BaekHyun teria que enfrentar seus medos, sua família, amigos e suas crenças.
Não falaram que seria fácil, mas também não falaram que poderia ser a melhor coisa de sua vida.
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