Gajeel Redfox é um dos melhores ― mais simpáticos ― vendedores de calçados da loja. Ele sempre sabe do que cada cliente precisa. Tão experiente que, ao olhar para o pé de cada um, já sabe exatamente qual número o cliente calça. Além de fornecer um sapato bom, bonito e confortável, é mestre nas artes da dança e dá as melhores dicas de moda. Ou não.
Venha acompanhar de perto o trabalho de um vendedor de calçados!
" -Papai...? Será que eu posso perguntar uma coisa para o senhor? - não queria ser incômoda, mas sabia que ele era o único que tinha o poder de sanar a sua dúvida.
-Vá em frente. - comentou despreocupado, enquanto parava de ler o jornal.
-Eu me pareço com a mamãe? Digo, fisicamente. Tenho o cabelo, os olhos ou a voz dela? - o homem respirou bem fundo antes de responder.
-Não Wendy. Você não se parece com a sua mãe fisicamente, mas... - deixou a frase flutuar no ar, percebendo que a garota estava muito concentrada nele. - Há certos aspectos em ti que me fazem recordá-la. O modo como trata os criados, as caretas quando se depara com uma palavra estranha em suas leituras... e principalmente quando cuida do jardim. Ela fazia questão de assumir essa tarefa. Ela costumava cuidar das rosas da entrada. Eram vermelhas e viçosas, durando por diversos dias á fio depois de colhidas. - os olhos dele miravam o nada, marejados, mas a criança sabia que não iria chorar.
Eram apenas as lembranças transbordando em seu olhar. Seu pai era um homem forte, e a única coisa que o deixava instável era o assunto da sua ex-mulher. O sofrimento estava estampado em seu rosto, e por isso nenhum dos criados abria a boca para falar sobre isso. Até mesmo ela taxara esse assunto de proibido.
-Se ela cuidava das rosas tão bem, porque não vejo um único botão aberto no nosso jardim? Porque nem eu nem o jardineiro conseguimos fazer uma rosa aparecer aqui em casa?
-Eu não sei filha, eu não sei... - olhou pela janela, e daquela vez a azulada podia jurar que ele não estava mentindo. - Esse é um verdadeiro mistério...
E mesmo que não tivessem dito mais nada, os pensamentos de ambos eram iguais: quando é que as rosas voltariam a florescer naquela casa. "
-Seu idiota, idiota, idiota! - Levy gritou correndo para fora da guilda, com lágrimas nos olhos. Deixou ser levada para longe, e só parou quando seu peito queimava por ar e suas pernas pediam descanso.
Por pura coincidência encontrou Free Justine no meio daquela loucura. Levy tinha um pouco de vergonha quando estava ao redor do garoto, pois sua Solid Script era muito mais avançada que a dela.
Mas naquele momento, ele a abraçou, como se compreendesse tudo. Porque além de compartilhar a magia Solid Script, também tinham em comum a paixão por Dragon Slayers.
-Qual o problema?
-É o Gajeel...
-Ah, entendi. Esses Dragon Slayers são mesmo idiotas. Mas você não devia perder as esperanças. Se sua miga Lucy conseguiu conquistar o mais lerdo de todos, você será capaz de ter Gajeel para si. Já eu... - soltou um muxoxo como se estivesse muito infeliz.
-Que tal falarmos com Lu-chan? Se as dicas dela serviram para conquistar Natsu, talvez de certo com Gajeel e Laxus também!
-Bom... é como dizem. A esperança é a última que morre, afinal.
-... eu entendo o seu lado, meu filho. E entendo tudo que está passando e sentindo.
-Então vai me deixar sair da guilda? Vai retirar a minha marca?
O mais velho pensou por alguns instantes.
-Eu respeito toda e qualquer decisão, Gajeel. Mas só quando sinto que é por uma causa justa.
-Como assim? Eu ter feito o que fiz não é o suficiente? Eu surrei a droga de três filhos teus...
-E mesmo assim te aceitei em minha casa. - cortou o moreno, e alisou a barba. - Isso é passado. Sei que Levy deve falar isso o tempo todo para você, mas é a mais pura verdade. Ela, Jet e Droy e a maioria dos outros magos já perdoou você pelo que fez.
-Mas eu ainda não me perdoei! - disse com raiva, sentindo algo preso em sua garganta.
-Isso é evidente! E é por isso que eu lhe aceitei. Não para mostrar que você não representa uma ameaça verdadeira aos outros, e sim para mostrar á você mesmo que pode mudar e deixar o passado para trás.
-Só que isso não aconteceu ainda.
-... é evidente, Gajeel. - fechou os olhos, e quando os abriu novamente, é como se tivesse vivido milhões de anos e soubesse de muitas coisas. - Você quer sair da guilda. Quer voltar para o mesmo caminho de antes? Entrar para alguma dark guild, se envolver com gente ruim e se tornar um criminoso novamente? Até quando vai se culpar pelo que fez? Porque não aprende á se perdoar pelos seus atos e seguir em frente?
"Até quando quer andar em meio á trevas para que finalmente possa merecer a luz?"
"Sou Monkey D. Lucy, irmã de Monkey D. Luffy e de Portgas D. Ace, filha de Monkey D. Dragon e neta de Monkey D. Garp. Tenho 19 anos e sou beeeeem parecida com Luffy, sou praticamente sua versão feminina... mas, claro, mais normal. Estudo na escola do Tio Makarov e do Tio Barba Branca, essa escola é tipo para pessoas "especiais"... e por "especiais" quer dizer com poderes. Trafalgar D. Water Law é MEU MELHOR AMIGO desde sempre, conheço ele desde criança e ele me chama de "Pequena" porque ele é maior que eu"
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