Fanfics de Fairy Tail - Concluídas - Mais de 150 mil palavras - Tag Juvia sem o personagem Brandish μ

"Uma princesa não chora" . Coloquei isso em mente, e encarei as torres agitadas do castelo que um dia pertenceu a minha família. O homem que tomara tudo de nós, e que provavelmente tomaria a minha vida esta noite, tinha total controle de tudo e todos. A mim, infelizmente, só resta a espera de minha inevitável sentença. "Uma princesa não chora". Nem mesmo quando perde tudo que ama, tudo que conhece e tudo que um dia veio a desejar, tudo isso em um único dia, pelas mãos de um único homem.

Depois de uma situação tensa, Lucy vê um garoto completamente estranho entrar em sua casa ao lado de sua mãe Layla. Ela se vê obrigada a conviver no mesmo espaço que aquele "marginal" quando recebe a notícia de que ele será adotado formalmente.
Em meio a situações únicas e as constantes trocas de farpas com seu recém-chegado irmão rosado, a loira irá vivenciar momentos que nunca pensou deixar gravado em suas páginas.

Gray não se lembrava quando exatamente se tornou um homem sombrio, tudo que lhe importava era quem teria se tornado
Aos dezenove anos, se tornou o capô mais jovem do país, após alguns incidentes, todos passaram a respeitá-lo, concordando ou não com ele, afinal, era o chefe. Agora, anos depois, algum idiota teve a coragem de roubá-lo. Indo atrás do culpado, não poderia imaginar que sua vida tomaria um curso diferente do que esperava para aquela noite.

A jovem de cabelos azuis que entrava correndo, sabia quem era, estava ali por ela também, sabia que não era sua culpa, mas pagaria pelo erro do pai, ao menos, era isso que deveria acontecer. Pela primeira vez em anos, Gray não soube o que fazer com alguém, normalmente torturaria, enviaria a algum clube, ruas, algo tipo, ou simplesmente a mataria. Mas não ela, não quando seus olhos desesperados e amedrontados cruzam com os dele, pedindo-lhe socorro, e pela primeira vez, Gray se viu perdido em meio algo que não conhecia, muito menos soubesse que ainda habitava seu corpo.

Compaixão.

Sentiu-se incapaz de machucá-la, a ira que sentia por saber que lhe roubaram já não atormentava sua cabeça, tudo que conseguia pensar, era que não deixaria que fizessem mal a ela, a nenhuma delas.

Juvia nunca desistiu, mesmo com as ameaças, as brigas, a morte e as surras, nunca deixou de lutar, e não o faria mesmo que quisesse, não poderia, prometeu e jurou cuidar e dar uma vida melhor a sua irmã. Seu maior medo veio à tona naquela noite, na noite que pensou que a levariam, não sabia o que deveria fazer, mas sabia que não deixaria que a levassem. Mesmo que custasse sua vida. Porém, aquele par de olhos escuros e sombrios parecia tomar-lhe a alma, ler atrás dela, algo que pensou jamais ser possível estava acontecendo. Juvia sempre acreditou que um dia, alguém as salvariam, que as tirariam daquele inferno, só não esperava que seu salvador, fosse o dono do próprio inferno no mundo.