Fanfics de Good Omens com o gênero Lírica / Poesia sem o gênero Ficção Adolescente sem a tag David Tennant

Céu, inferno e todos os reinos entraram em alvoroço fervente naquele dia. O que sabiam? Que o que agora adornava diferentes partes dos corpos, sendo estes celestes ou não, eram nomes. Nomes que contavam ao dono do corpo, agora praticamente pintado com uma inicial e suas subsequentes minúsculas, quem viria a ser sua “Alma Gêmea”.
Aziraphale era o nome que marcava o peito do demônio Crowley, muito próximo ao seu coração. Por um momento, ele só soube sorrir.

Coisas Importantes:
- AU baseado num headcanon popular do Tumblr, a ideia não é originalmente minha
- AU onde Crowley era o Arcanjo Raphael
- Gabriel é um bebê e não aceito que seja dito o contrário

Um casamento entre dois reinos não era um compromisso, era um laço, uma promessa, um tratado eterno que não juntaria duas pessoas, mas duas nações. A paz reinou e com ela o destino de Aziraphale um príncipe Alfa se ligou com Crowley um exotico príncipe Ômega.

Ligar dois reinos em um casamento significava ligar duas culturas distintas em uma só cerimônia. Aziraphale era da grande capital inglesa, centro de tudo e mãe das nações. Crowley era da nação do ouro, país desértico saudita, fruto de riquezas e tradições.

Almas gêmeas transcendem vidas.
Dizem que duas almas que estão destinadas a ficarem juntas, irão se encontrar, seja em qual universo for...

Mas e se essas almas estiverem enganadas?
E se... Estivessem no tempo errado? Nos corpos errados?

Ou se... Não.

Elas não erraram. Não poderiam... Poderiam?

Pois essas duas terão de provar que não se enganaram,

Crowley não estava tendo seus melhores dias.
Havia surgido um boato no inferno de que os “Grandões” já estavam planejando o Armagedon junto do próprio Satã, e aquilo já estava o estressando o suficiente, e então Beelzebub lhe vem com a notícia de que ele teria de ser o novo “tutor” de um demônio inferior, de menos de 70 anos de existência, que já havia detonado a paciência de todos os seus antigos tutores e, ainda por cima, tacado um deles numa pia cheia de água benta, o destruindo totalmente. Crowley só havia aceitado aquela palhaçada porque se não aceitasse, o novo “tutor” do inferior seria Hastur, e sinceramente? Ninguém pecou tanto para ter que suportar Hastur lhe dando ordens.
A “criança” era consideravelmente perigosa e o ‘Lorde das Moscas’ devia estar completamente desesperado para pensar que Crowley era uma boa opção de tutor.
O inferior deveria ser realmente perigoso, afinal demônios com menos de 1800 anos de existência eram raros, normalmente as almas eram diretamente mandadas para as “alas de tortura” do inferno, só se tornavam demônios aqueles que os “Grandões” do inferno achavam que tinham potencial destrutivo o suficiente.
Crowley esperava conhecer um jovem demônio bagunceiro, impulsivo e mal educado, mas no lugar disso recebeu uma garotinha de aparentemente 14 anos, com um jeito bobo e ‘angelical’ demais para um demônio tão perigoso quanto ela. Mesmo não fazendo o mínimo sentido, Crowley sempre se deu bem com a maioria das crianças e logo simpatizou com a nova ‘parceira’ nanica e bochechuda que recebeu.
Ele e Aziraphale descobririam muito sobre o passado da menina, assim como o passado de certo um anjo que, até então, nenhum dos dois conhecia.

[Ineffable husbands / Good Omens / Personagens Originais]

“Pode ser de alguma ajuda compreender as questões humanas para esclarecer que a maioria dos grandes triunfos e tragédias da história são provocados não pelas pessoas serem fundamentalmente boas ou más, mas por elas serem, fundamentalmente, pessoas.” - Neil Gaiman e Terry Pratchett.

O Arcanjo Rafael talvez não precisasse de um anjo. Mas o demônio Crowley, talvez.

Almas sempre foram ferramentas difíceis de manusear. Deus percebeu que não importava qual alma criasse, seja humana ou celestial, elas tinham uma mania terrível de se dividir. Duas metades incompletas que fazem parte de uma coisa só, da mesma alma, de uma mesma vontade, da mesma criação. Almas gêmeas.

Perdemos o anticristo. E agora...? Não era assim que deveria acontecer. Eu preciso te amar por completo antes do fim.

Crowley odiava profundamente as estrelas. No entanto, o que era mais curioso sobre isso era o fato de que ele próprio as criara.


– Elas são muito lindas, querido – Aziraphale comentou, tirando seus óculos de leitura para admirar o céu
– É o que você diz – Crowley resmungou, seus lábios tremiam, ameaçando sorrir perante o olhar admirado que o anjo lançava às suas criações

"-Eu me apaixonei por alguém impossível. - disse Aziraphale, sentindo seu coração bater freneticamente.
-E porque essa pessoa seria impossível? -perguntou o demônio dos olhos serpentinos.
O anjo entreabriu os lábios, respirando fundo só mais uma vez antes de responder.
-Porque ele é um demônio."

Após o Dia-do-Quase-Armagedom, Aziraphale começou a ter um sentimento que nunca achou que iria ter algum dia; liberdade.
Agora que o Céu não estava mais no seu pé sobre o que ele deveria ou não fazer, o anjo se sentia mais confiante nas suas próprias escolhas, e isso obviamente envolvia seu demônio favorito. Céu e Inferno haviam os deixado quietos depois que eles, secretamente, trocaram suas aparências quando Gabriel e Belzebu planejavam suas mortes da maneira mais brutal possível. Agora, Aziraphale estava disposto a dizer todos aqueles sentimentos que estavam presos em seu peito a tanto tempo para Crowley; estava disposto a contar seus segredos e emoções, e nada iria o parar.