Fanfics de Harry Potter com o gênero Drama / Tragédia - Tag Romione sem o personagem Remo Lupin sem o gênero Fantasia

Foi uma bela ilusão.
A guerra acabou. Voldemort está morto. Enfim, as coisas voltariam ao normal. Não havia mais guerra, não haviam mais medos, mortes ou perdas. Harry e os outros sentiram naquele momento de euforia em que perceberam que a guerra tinha acabado que tudo iria melhorar.
Mas não foi bem assim. A guerra deixou rastros. Escombros dolosos e dificilmente reparáveis marcaram os bruxos que a combateram. Agora, cada um está enfrentando seus traumas de forma diferente, do seu próprio modo, lutando contra aquilo que perderam.
Um a um, todos seriam julgados, pelo bem ou pelo mal, pelos seus atos. 

Quebrado. Essa era palavra perfeita para descrever Malfoy. Já era seu último ano em Hogwarts, que apenas tinha voltado para concluir o “oitavo ano”, porque tinha sido forçado pelo ministério. Passou anos tentando agradar seus pais, ser um filho perfeito, mas de nada adiantava. Lucius ainda estava terrivelmente desapontado pela falta de atitude durante a guerra. Tinha certeza que seus pais a odiavam.

Ele era um babaca. Ninguém gostava de Malfoy, não se aproximavam por nada além do dinheiro e influência, e ele sabia disso.

Tinha escondido seu verdadeiro eu por tanto tempo, que tinha se perdido.
Ele não conseguia mais fazer aquilo.
Nem que acabasse morto, seria ela mesma.
Nem que fosse linchado por ser do jeito que era, iria viver como sempre quis, mesmo que fosse por um ano.

O último ano que teria de vida.

[Essa história terá tópicos delicados, então se se sente desconfortável com: drogas, bebidas, violência e auto mutilação, por favor, tome cuidado.]

“Sim, eu aceito.”
Hermione não imaginava que aquela simples frase acabaria com sua vida, trazendo momentos dolorosos e sofridos, onde a humilhação se tornaria rotina e a preocupação se voltaria apenas para os roxos que marcavam sua pele.
“Não entre.”
Uma mentira dita por sua boca, pois ela não conseguiria deixá-lo longe, não quando ele a fazia rir, enxugava suas lágrimas e a impedia de cair em uma depressão cruel.
"Não entre" foi o que ela disse, mas ele entrou, em sua casa, em sua vida, em seu coração e em sua alma, apenas com o intuito de curá-la.

Passaram-se anos desde que tudo acabou. Harry agora com seus 24 anos, ainda namorava sua adorável namorada da qual ele tanto amava. Vivia perto de seus amigos que já estavam casados e muito felizes.

Perfeito não?

Teria... Se Harry não tivesse descoberto algo sobre Ginny, e Malfoy tivesse aparecido para “ajudá-lo” a lidar com isso.

Após a guerra, o índice de maternidade caiu de uma maneira tão absurda que o Ministério da Magia apenas estava preocupado com a situação dos bruxos, apenas 3% da população tinha filhos. Era uma situação caótica que não tinha controle algum sobre a mortalidade infantil.
Então, o Projeto Prolífero foi criado para controlar todo aquele caos que estava acontecendo na sociedade e as leis que antes poderiam ser dignas de serem absurdas eram a única coisa que conseguia amenizar os danos permanentes.
Hermione Granger nunca pensou que teria que entrar no programa de compatibilidade após descobrir que o homem que estava casada era estéril. Sem alternativas a não ser seguir a lei, ela teria que lidar com o fato de que Draco Malfoy era o único que seria pai dos seus filhos. 

Um amor belo e puro foi cortado por uma simples escolha. Então, decidiram colocar um fim naquela bela história e fizeram amor como despedida.
Eles tiveram filhos esses que Draco não conhecia.

"Harry fechou os olhos, querendo acreditar que aquilo era um pesadelo. Ele devia saber. Devia saber que tudo terminaria assim. Afinal, era Draco Malfoy..."

~ Há um milhão de razões pelas quais eu deveria te deixar.
Mas o coração quer o que ele quer... ~

A luz das estrelas nunca alcançam Azkaban, nem mesmo uma constelação do Hemisfério Norte tem o poder de iluminar as celas frias e os corredores abarrotados de dementadores.

Com nome de estrela, Draco Malfoy nascera para viver entre os grandes, bem como fora destinado a ter qualquer coisa que desejasse. Contudo, embora houvesse pertencido à nobreza, perdera tudo, e seu nome não era suficiente para livrá-lo da própria miséria, tampouco da escuridão de onde vivia, pois o segredo de sua liberdade não se escondia em suas origens aristocráticas, mas naquilo que ele um dia considerara a escória.

Alguns anos se passaram desde a guerra, e tudo seguia normal. Pelo menos para a maioria deles. Mas Harry perde essa rotina de normalidade depois de descobrir sobre um acidente.

Ou, onde Malfoy acaba sofrendo um "acidente", que o faz esquecer de tudo e todos. Todos menos Harry.

Porque (nem) sempre se vale o que é feito em nome do amor.


"Ambos estavam quebrados, o que os tornava cada vez mais aptos à juntarem os cacos. Talvez, uma hora, eles percebessem que estavam colocando em si as peças alheias."

[Drarry|AU]